O nosso patrimônio é a herança que
recebemos do nosso passado; algo que poderemos transmitir as futuras gerações.
É o DNA de um povo: determina o que
somos, a nossa identidade. Importante portanto é a sua preservação, tutela e
valorização.
Não obstante a sua importância,
hoje não temos nenhuma garantia que nosso patrimônio possa sobreviver e que
possa ser transmitido as futuras gerações.
Abandono, desinteresse, incúria, nos
leva a acompanhar, incrédulos, a um aumento inusitado de “operações destrutivas”
do que sobrou do nosso patrimônio histórico-arquitetônico. Por outro lado, aquele político,
estamos assistindo, quase que diariamente a tentativas de modificar gabaritos
nos bairros de Belém, incluindo a Cidade Velha, e assim liberar a
construção de prédios altos em áreas hoje protegidas.
Com esses exemplos, se
não exercitarmos um controle severo, será irreversivelmente desfigurada,
e cada vez mais, a integridade de imóveis e áreas que caracterizam o nosso Centro Histórico
tombado e, mais ainda, serão desfigurados bairros e distritos de Belém
que, mesmo se ainda não foram reconhecidos como históricos, merecem todo respeito.
Pedimos portanto, não
somente ao Ministério Público e aos nossos administradores, mas também a
população, uma “vigilância civil” a favor dos interesses e valores da nossa memória,
da nossa história e da nossa cultura.
Amanhã, terça feira 02/10, seria uma ótima ocasião para defender, na Câmara Municipal de Belém, a sobrevivência do Centro Histórico, sem as alterações que estão propondo.
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