quinta-feira, 22 de agosto de 2019

FOTOS DA AUDIENCIA DA OAB


Fotos da audiência pública sobre Política de Valorização e Restauração do Patrimônio Público de Belém, realizada na tarde de quarta-feira, 21 de agosto, no Auditório da OAB-PA. 

Compareceram: Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, Prefeitura de Belém, Secretaria de Estado de Cultura, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, Instituto do Patrimônio Histórico e Arquitetônico Nacional, entre outros.




FALA O PRESIDENTE DA OAB
 A Dra. LENY organizadora do evento.













A representante da Fumbel, Tainá, falando
Fala o Arq. Acyr Castro







a Presidente da Civviva.
A Dra, Leny, Dr. Acyr e Dulce Rosa






Alguns dos presentes

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

PASSEANDO PELO "COMÉRCIO"


                  JA DIZIA OTTO LARA REZENDE:
 DE TANTO VER, A GENTE BANALIZA O OLHAR: VÊ,NÃO VENDO

...E eu fui olhar pra cima, quando entrei na João Alfredo, antiga rua do Comécio chic de Belém. Seus prédios, ecléticos, do tempo que tinha riqueza por aqui, estão lá...

Era melhor que não tivesse levantado os olhos, evitando de ver as calçadas e o meio fio completamente cheios de mercadorias made in China, porque o que vi foi isto...





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Preferi virar a direita e não olhar mais para cima... esse festival de cores me transportava para as fotos da Africa do Sul que minha filha me manda . Impossivel pensar que isso era Belém do Pará...

Daí foram as calçadas que me chamaram atenção: eram um horror, mas não tive mais coragem de fotografar nada...

Viver nos shoppings dá nisso: não reconhecemos mais o que era nosso, porque mudaram a nossa memória e não tinha ninguem interessado em reclamar.

A nossa juventude que hoje trabalha nos orgãos publicos de defesa do patrimonio, cresceu vendo esses absurdos e pensam que sempre foi assim... Não defendem a 'memoria historica' da cidade, mas a que eles conheceram...

Tombaram uma área de Belem porque "Centro Historico" e deram uma mão de tinta ajudados pela Coral, tirando assim a razão de ter feito algo para salvaguardar nossa memória histórica.

                    ESSA É A MEMORIA DE QUEM?
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P.S=  Esta é a Africa do Sul.

Estas são na Siqueira Mendes - Cidade Velha. Area tombada.




Dr. Assis








                                                                                   Esta é na Joaquim Tavora          

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

O CAOS DE DOMINGO...


LEVAMOS TRES DIAS PARA ENTENDER O  QUE ACONTECEU NA ÁREA TOMBADA DA CIDADE VELHA.

Tudo começou nas ruas Gurupá e Cametá. O povo tinha vindo de outros bairros e ocupavam as ruas fazendo barulho, inclusive com tambores.
Os moradores começaram a reclamar e postar fotos em alguns zapps, inclusive aqueles onde a PM é presente.


Na Praça do Carmo, um picnic familia acontecia em frente ao Colegio do Carmo, até que a chuva chegou e eles foram para o bar.

Enquanto isso o caos aumentava nas ruas Gurupá e Cametá e começa a chegar a Policia. Nos zappps se lia " Evitem a Gurupá com a Cametá quem estiver de carro"... "Rotam e PM chegaram pra intimidar inclusive com metralhadoras. "... "Mais de 20 policiais aqui hj, quatro viasturas, que inclusive fecharam as ruas..."  Parecia uma guerra.



Na praça do Carmo estava tudo normal e o domingo corria tranquilo.

As 19,30, porém, começa a chegar gente na Praça  do Carmo e logo começam uma batucada na escadaria.  Como os decibeis superavam o que as normas determinam nós, as 20h, pedimos ajuda ao CIOP  (protocolo M 886743) e nos disseram que as viaturas estavam ocupadas com fatos mais graves. Ficamos aguardando providências.

















Mais gente chegou... e nada da PM aparecer, e o barulho em frente a uma igreja tombada aumentava.



Escrevemos para o Oficial do dia do 2° BPM e para o Comandante também, mas não obtivemos nenhuma resposta.

Até as 23,30h ninguem passou para tomar providências...No zap porém, chega esta nota "Uma cena inimaginável acaba de acontecer na cidade velha.  Nove carros da Rotam com polícias fortemente armados encerram de forma abrupta um batuque que faz parte da programação Circular. Segundo eles por solicitação dos moradores. Quando penso que já vi tudo...." mas na praça do Carmo ninguem tinha aparecido.


No dia seguinte, depois de ver o  lixo que ficou na praça (misturado com as folhas das mangueiras),  lemos que os batuqueiros admitiam... 'Como resistir é preciso viemos em cortejo para a Praça do Carmo." 

RESISTIR... bela resistencia feita desrespeitando não somente as leis em área tombada, mas os moradores também...e viamos os 'resistentes' irem urinar nas portas das casas e nos veiculos por ali estacionados. 

Lemos também a Nota de esclarecimento  da Circular onde admitia não ter controle do que acontece  fora do que eles programam...Por um motivo, ou por outro, quando acontecem  "seus objetivos principais" os moradores é que pagam o pato, tem sempre problemas.

Não podemos ignorar que "o estímulo a um ambiente artístico-cultural nos bairros do Centro Histórico de Belém como forma de valorização e reconhecimento de seus patrimônio material e imaterial .." quando não bem estruturados, estimula também outros fatos pouco agradeveis e não bem recebidos por muitos moradores. Além do mais, essas " diretrizes básicas a ocupação cidadã das ruas e espaços públicos,"...foi decidida ou discutida com os moradores? É uma imposiçao de quem? Visto que tal opção não está dando os resultados que esperavam,  porque insistir?  As reclamações so fazem aumentar.

Os exemplos que tivemos até agora deveriam ter deixados  motivos, até em quem dirige a Circular, para pensar no próximo de modo mais respeitoso. Seria muito mais util e menos problematico para eles e para os anciães que vivem na area  escolhida para ser modificada.

Aconselhamos, numa boa, caso insistam em querer mudar a vida na Cidade Velha, que mudem primeiro a direção de suas atividades  verso a educação patrimonial e sobre o " respeito a toda legislação e códigos de postura ..." que não vemos acontecer.  Depois, quem sabe, seria diferente o comportamento dos frequentadores desta área tombada. Quem defende o patrimonio, agradeceria.





domingo, 4 de agosto de 2019

O QUE É ISSO, GENTE?




Vinagre, olio, sal e pimenta, com certeza era o que tinha nas garrafas pet e nas vasilhas que duas mocinhas colocaram em cima dum banco da Pça do Carmo... Uma continuou a ir e vir com objetos e coisas várias que apoiou no chão, a outra, em vez, acendeu um fosforo.

Entrei em casa. Fui pegar o celular para fotografar o que estavam fazendo... Voltei e já tinha uma fumaça que saia debaixo do banco. Uma delas pega uns espetinho e se abaixa. Ali devem ter colocado um fogareiro ou algo similar.


Um som começou a sair de algum lugar, talvez um carro... Mais pra la, embaixo de uma arvore, mesas e cadeiras foram arrumadas e se acomodaram: avós, pais, filhos e netos. De longe chegava  barulho de fogos...


As mocinhas começaram  a ir e vir com espetinhos fumegantes que entregavam aqueles que esperavam sentados ao redor das mesas. A música aumentou. Mudaram o tipo de musica e o vai-e-vem delas continuava...Seja um tipo que o outro, das musicas,  não eram de gosto muito agradavel. Medi os decibéis: 65.


Depois de ter feito três fotos entrei, e na minha cozinha notei que o tempo estava fechando... Passaram mais dez minutos e ... kkkk... começou a chover. Voltei para ver o que acontecia: todos se levantaram das mesas e entraram no bar do canto da D.Bosco com a Praça.

Juro que não pedi ajuda a nenhum santo, mas agradeci pelo chuvisco. Já estava ficando com medo que a musica passasse para 79 decibeis como sempre. As normas estabelecem 50/55 decibeis que, de qualquer jeito, já dá fastidio... 
Uma outra  norma diz que não deveriam ser autorizadas atividades rumorosas a menos de 200 metros de igrejas, escolas, hospitais... Mas será que não era apenas um convescote familiar? (que, de quaquer jeito não é permitido).

QUANDO TUDO PARECIA TRANQUILO AS 19,30, na escadaria da praça umas pessoas começaram a tocar tambor... O numero de ouvintes e cantores começou a aumentar. Fiscalização? Nenhuma. 



Transformar calçadas e praças em: dormitório, estacionamento, campo de futebol, alcova, mictorio e cozinha (mesmo se não é ainda tempo de Cirio), não são previstas nas normas que regem a vida em sociedade. O sentimento de "pertencimento" ou o fato dos individuos pensarem em si mesmos como membros de uma coletivade,  parte integrante de um sistema maior, é inexistente. Vale o direito individual, onde cada um se permite o que bem entende abusando, inclusive da poluição sonora. Neste momento 75 decibeis dentro de casa.



 Se  ninguem educa as pessoas; se nem em casa nem na escola se aprende o que as leis pretendem; se não existe fiscalização, como  pretender que se transformem em cidadãos? Que cuidem da cidade ou respeitem o uso das áreas públicas?
Chamamos o 190. Será que alguem  virá fiscalizar  o que está ocorrendo? Será que eles tem autorização?


No direito de ir e vir, ao menos duas coisas não são permitidas: a poluição sonora e a ambiental, mas... não é o que se vê na área tombada. Para determinados usos os espaços devem ter equipamentos e instalações bem diferentes daqueles previstos para uma praça. A falta de banheiros quimicos, neste momento os leva a urinar na porta das casas e nos carros estacionados.

A incivilidade das pessoas é surpreendente. Vários são os usos que já deram às praças e calçadas da cidade, apesar do Código de Postura e de tantos Guardas, Policiais e fiscais das várias Secretarias Municipais, que  nem sempre encontramos quando é necessario. A tarde, um carro parou, abriu o bau e exibiu sua musica altissima. Conseguimos que desligassem, e agora chegam os batuqueiros...


Se não fosse perigoso podiamos  fazer um vídeo para mandar para o Iphan de Brasilia, usar na semana do patrimonio, para que saibam que existe este uso também das praças tombadas, o que inclui poluição sonora em abundancia. 

                       A FALTA DE FISCALIZAÇÃO, É EVIDENTE QUE 

                                           FAVORECE TAIS ABUSOS 

PS- Até as 23,30 h não tinha aparecido ninguem para impor respeito na Praça.