sexta-feira, 30 de julho de 2010

ENTREGA DO DVD SOBRE LANDI



A CiVViva, que participou da elaboração do dvd LANDI IL BIBIENA DELL'EQUATORE, fez a entrega de uma copia do dvd aqueles que colaboraram gratuitamente com este trabalho.
A ceremonia foi realizada no anexo da Igreja de Sto.Alexandre. A diretora do Museu de Arte Sacra, Renata Maués, que facilitou nosso trabalho, presenciou ao ato.

Outros colaboradores




Myriam e Sávio

Os fotografos do DVD




Ronildo, Alves Jr e Celso

UM DVD SOBRE LANDI


A CIVVIVA FEZ A ENTREGA DO DVD “GIUSEPPE ANTONIO LANDI O BIBIENA DO EQUADOR” AQUELES PARAENSES QUE COLOCARAM A DISPOSIÇÃO SEUS TRABALHOS.

Desde dezembro se encontra no site da UFPa - http://www.forumlandi.ufpa.br -
o resultado de um trabalho feito na Itália com a ajuda de paraenses. Trata-se de uma abrangente “apresentação” de Giuseppe Antonio Landi ao mundo, feita pela Secretaria de Cultura da Região Emilia Romanha.

Esse dvd sobre o “nosso” Landi, é o terceiro da coleção Multimedial “A medida do Eldorado: A vida e as proezas dos emiliano-romanholos pelas Américas”. O primeiro conta a história de Agostino Codazzi e o segundo dos “Antonelli, arquitetos de Gatteo”.

O que os três personagens tem em comum? Todos nasceram na ITALIA, na região Emilia Romanha e trabalharam e ficaram conhecidos, fora de sua terra.

Esta coleção resgata, desse jeito, a história dos feitos de italianos que são mais conhecidos no exterior do que na terra onde nasceram. É como se fosse uma reparação por tanto esquecimento, e consequentemente, um pedido de desculpas.

Landi, parafraseando a apresentação do dvd, essa gloria da cidade de Belém praticamente desconhecida na Itália, o será por pouco tempo ainda, pois a apresentação oficial do dvd “Landi o Bibiena do Equador” será feita durante os eventos internacionais relativos aos 150 anos da União da Itália e durante o ano da Itália no Brasil, em 2011.

A CiVViva, que colaborou na preparação desse trabalho, fez a entrega, em anteprima, de copia do DVD aos colaboradores paraense que ajudaram nessa empresa.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

"CONVITE A LEITURA" (11/02/1917)

Odeio os indiferentes.


11 de Fevereiro de 1917
Texto retirado do livro Convite à Leitura de Gramsci"
# Publicado por Paulo Kautscher em 22 julho 2010 às 13:23 em EDUCAÇÃO


Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que "viver significa tomar partido". Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes.

A indiferença é o peso morto da história. É a bala de chumbo para o inovador, é a matéria inerte em que se afogam freqüentemente os entusiasmos mais esplendorosos, é o fosso que circunda a velha cidade e a defende melhor do que as mais sólidas muralhas, melhor do que o peito dos seus guerreiros, porque engole nos seus sorvedouros de lama os assaltantes, os dizima e desencoraja e às vezes, os leva a desistir de gesta heróica.

A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos; é a matéria bruta que se revolta contra a inteligência e a sufoca. O que acontece, o mal que se abate sobre todos, o possível bem que um ato heróico (de valor universal) pode gerar, não se fica a dever tanto à iniciativa dos poucos que atuam quanto à indiferença, ao absentismo dos outros que são muitos. O que acontece, não acontece tanto porque alguns querem que aconteça quanto porque a massa dos homens abdica da sua vontade, deixa fazer, deixa enrolar os nós que, depois, só a espada pode desfazer, deixa promulgar leis que depois só a revolta fará anular, deixa subir ao poder homens que, depois, só uma sublevação poderá derrubar.

A fatalidade, que parece dominar a história, não é mais do que a aparência ilusória desta indiferença, deste absentismo. Há fatos que amadurecem na sombra, porque poucas mãos, sem qualquer controle a vigiá-las, tecem a teia da vida coletiva, e a massa não sabe, porque não se preocupa com isso. Os destinos de uma época são manipulados de acordo com visões limitadas e com fins imediatos, de acordo com ambições e paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa dos homens não se preocupa com isso.

Mas os fatos que amadureceram vêm à superfície; o tecido feito na sombra chega ao seu fim, e então parece ser a fatalidade a arrastar tudo e todos, parece que a história não é mais do que um gigantesco fenômeno natural, uma erupção, um terremoto, de que são todos vítimas, o que quis e o que não quis, quem sabia e quem não sabia, quem se mostrou ativo e quem foi indiferente. Estes então zangam-se, queriam eximir-se às conseqüências, quereriam que se visse que não deram o seu aval, que não são responsáveis.

Alguns choramingam piedosamente, outros blasfemam obscenamente, mas nenhum ou poucos põem esta questão: se eu tivesse também cumprido o meu dever, se tivesse procurado fazer valer a minha vontade, o meu parecer, teria sucedido o que sucedeu? Mas nenhum ou poucos atribuem à sua indiferença, ao seu cepticismo, ao fato de não ter dado o seu braço e a sua atividade àqueles grupos de cidadãos que, precisamente para evitarem esse mal combatiam (com o propósito) de procurar o tal bem (que) pretendiam.

A maior parte deles, porém, perante fatos consumados prefere falar de insucessos ideais, de programas definitivamente desmoronados e de outras brincadeiras semelhantes. Recomeçam assim a falta de qualquer responsabilidade. E não por não verem claramente as coisas, e, por vezes, não serem capazes de perspectivar excelentes soluções para os problemas mais urgentes, ou para aqueles que, embora requerendo uma ampla preparação e tempo, são todavia igualmente urgentes. Mas essas soluções são belissimamente infecundas; mas esse contributo para a vida coletiva não é animado por qualquer luz moral; é produto da curiosidade intelectual, não do pungente sentido de uma responsabilidade histórica que quer que todos sejam ativos na vida, que não admite agnosticismos e indiferenças de nenhum gênero.

Odeio os indiferentes também, porque me provocam tédio as suas lamúrias de eternos inocentes. Peço contas a todos eles pela maneira como cumpriram a tarefa que a vida lhes impôs e impõe quotidianamente, do que fizeram e sobretudo do que não fizeram. E sinto que posso ser inexorável, que não devo desperdiçar a minha compaixão, que não posso repartir com eles as minhas lágrimas. Sou militante, estou vivo, sinto nas consciências viris dos que estão comigo pulsar a atividade da cidade futura que estamos a construir. Nessa cidade, a cadeia social não pesará sobre um número reduzido, qualquer coisa que aconteça nela não será devido ao acaso, à fatalidade, mas sim à inteligência dos cidadãos. Ninguém estará à janela a olhar enquanto um pequeno grupo se sacrifica, se imola no sacrifício. E não haverá quem esteja à janela emboscado, e que pretenda usufruir do pouco bem que a atividade de um pequeno grupo tenta realizar e afogue a sua desilusão vituperando o sacrificado, porque não conseguiu o seu intento.

Vivo, sou militante. Por isso odeio quem não toma partido, odeio os indiferentes.

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Primeira Edição: La Città Futura, 11-2-1917

Origem da presente Transcrição: Texto retirado do livro Convite à Leitura de Gramsci"

Tradução: Pedro Celso Uchôa Cavalcanti.

Transcrição de: Alexandre Linares para o Marxists Internet Archive

HTML de: Fernando A. S. Araújo

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COMO AINDA É ATUAL...

NOSSA BELÉM SEGURA

O movimento Nossa Belém está surgindo entre nós. Nasce a partir da união de diversas organizações da sociedade civil inconformadas com o cenário sócio-econômico de Belém, onde a violência e o desrespeito aos direitos dos cidadãos vem crescendo assustadoramente. Tais organizações, como a nossa CiVViva, já desenvolviam atividades com resultados nas áreas de educação, segurança pública, patrimônio histórico, cultura e outras submetidas ao controle social.
Buscando um novo caminho voltado ao desenvolvimento sustentável, as organizações tomaram conhecimento da linha de trabalho desenvolvida pelo movimento Nossa São Paulo decidindo assim, reproduzir tal experiência, democrática, apartidária, inter-religiosa e propositiva no Município de Belém e integrar-se à Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis.
Em junho de 2010, o movimento, ainda em processo de consolidação, priorizou a área de segurança pública para formação do seu primeiro GT, pactuando com a Secretaria de Segurança Pública o Projeto “Nossa Belém Segura”. A área da 6a. Zpol foi a escolhida para o inicio deste projeto.
O lançamento do movimento Nossa Belém está previsto para o dia 12 de janeiro de 2011, data oficial de fundação da cidade e da nossa Associação. Até la, faremos reuniões com os cidadãos e promoveremos ações com a ajuda da Policia Militar.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

LIXO: idéia dos outros

Em Curitiba foi feita uma grande campanha publicitária com o seguinte slogan "lixo que não é lixo não vai para o lixo - SE-PA-RE ".
Tratou-se de um incentivo a separação seletiva, em forma de desenho animado. O grande lance foi: as crianças adotam a campanha e levam os adultos.

Quando, em Belém, teremos a separação seletiva? Quando teremos lixeiras? Quando não veremos mais os cantos das ruas da Cidade Velha sem lixo acumulado? Quando vamos ver as praças limpas imediatamente após os eventos? Quando o Canal da Tamandaré vai deixar de ser deposito de lixo, esbanjando mau-cheiro? Quando vamos ver a frente da Igreja do Carmo e atrás da Igreja de S. João, sem o costumeiro “lixão”?

Não só o povo precisa educar-se: as Secretarias Municipais, também precisam respeitar suas competências e, quem saber, ter idéias e aplica-las.
Vamos criar um "SUJIMUNDO"?

Conselho: “...Experimente ver, pela primeira vez, o que você vê todo dia, sem ver.”

(Otto Lara Rezende – Ver vendo)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

POLICIA COMUNITÁRIA

PARA PENSAR A RESPEITO

A idéia de uma polícia orientada para a solução de problemas e melhoria da qualidade de vida de comunidades, nos moldes da filosofia de polícia comunitária praticada em diversos países do mundo, ganhou força no Brasil nos anos 80, com a abertura democrática do país e com a Constituição Federal de 1988.

A gestão da segurança pública, ao adotar a filosofia de policia comunitária, busca mudar a missão básica, tradicionalmente reativa e focada no chamado "combate ao crime" para um novo paradigma - comunidade, polícia e demais órgãos do sistema de defesa social integrados na busca de soluções para os graves problemas da segurança pública no país.

A Polícia Comunitária, segundo estudiosos, resgata a essência da arte de polícia, pois apoia e é apoiada por toda a comunidade, acolhendo expectativas de uma sociedade democrática e pluralista, onde as responsabilidades pela mais estreita observância das leis e da manutenção da paz não incumbem apenas à polícia, mas, também a todos os cidadãos.

(Fonte: A filosofia da PC na PM de Minas Gerais)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Anos 60: Belém nas cine-noticias

Do blog do Haroldo Baleixe.

É do tempo do Aurelio do Carmo, Moura Carvalho, antes do golpe militar de 64.

Tem de tudo: politico em inauguração de poste, de escola, de banco; carnaval, Cirio etc. Homenagem a Akira Fukuoka; do Botafogo ao Clube do Remo; os 350 anos de Belém, etc.

Vale ver e guardar


http://www.youtube.com/watch?v=gdxr_v5eM8U&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=OUU_7vICIJE&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=_zcJ6Fy_5z0&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=RR-yARyuH-U&feature=player_embedded#!

Saiba das Coisas

Blog: SAIBA DAS COISAS
Postagem: Segurança Cidadã é destaque em Fórum sobre POLÍCIA COMUNITÁRIA no Rio Grande do Norte

http://saibadascoisas.blogspot.com/2010/07/seguranca-cidada-e-destaque-em-forum.html

Dêem uma olhada.