terça-feira, 30 de novembro de 2010

BENS CULTURAIS TOMBADOS PELA PREFEITURA

Segundo o anexo VII da Lei N. 7.709/94, de 18 de maio de 1994, os bens culturais tombados no Municipio de Belém e nos seus distritos, resultam ser somente os seguintes:
1 – Centro Histórico de Belém
2 - Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves;
3 - Solar do Barão do Guamá (Sede da CODEM na Av. Nazaré, 708);
4 - Usina de Cremação de Lixo;
5 – Palacete Bolonha;
6 - Escola Municipal Benvinda de França Messias;
7 - Horto Municipal (Chalé da Praça Milton Trindade);
8 - Mercado de S. Braz;
9 – Cemitério N. S. da Soledade;
10 – Biblioteca Municipal Avertano Rocha (Chalé Tavares Cardoso);
11 – FCAP (atual UFRA);
12 - Palacete Faciola (Chácara Bem Bom na Av. Alm. Barroso).

RELAÇÃO DE BENS CULTURAIS TOMBADOS PELO IPHAN

DENOMINAÇÃO DO BEM TOMBADO - MUNICÍPIO - DATA TOMBAMENTO
135-T-38 1. Coleção Arqueológica e Etnográfica do Museu Emílio Goeldi - Belém-PA 30/05/1940
234-T-40 2. Igreja Catedral de Nossa Senhora da Graça (Igreja da Sé)-Belém-PA 03/01/1941
236-T-40 3. Igreja e Convento de Nossa Senhora do Carmo e Capela da Ordem Terceira do Carmo- Belém-PA 03/01/1941
388-T-44 4. Igreja e Convento de Nossa Senhora das Mercês Belém-PA 03/01/1941
235-T-40 5. Igreja de Santo Alexandre e Palácio Arquiepiscopal (Colégio dos Jesuítas)- Belém-PA 03/01/1941
237-T-40 6. Igreja de São João Batista- Belém-PA 03/01/1941
315-T 7. Palácio Antonio Lemos (Palacete Azul) - Casa do Largo do Palácio, 29 - Belém-PA 07/07/1942
341-T-43 8. Palácio Velho - Imóvel situado na Travessa Dom Bosco, 58/63 - Belém-PA 21/08/1944
336-T-44 9. Igreja de Nossa Senhora do Rosário Belém-PA 23/05/1950
327-T-43 10. Solar do Barão de Guajará - Praça D. Pedro II, s/n Belém-PA 23/05/1950
434-T-50 13. Igreja de Sant´Ana - Belém-PA 23/01/1962
644-T-61 14. Forte do Castelo - Belém-PA 28/08/1962
671-T-62 15. Teatro da Paz - Praça da República, -s/n - Belém-PA 21/06/1963
739-T-64 17. Conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico da Praça Frei Caetano Brandão Belém-PA 28/07/1964
707-T-63 18. Antigo Hospital Militar - Praça Frei Caetano Brandão, s/n -Belém-PA 17/12/1964
376-T-48 19. Conjunto Paisagístico do Cemitério Soledade Belém-PA 23/01/1964
709-T-63 20. Palácio Lauro Sodré (Palácio do Governo) - Praça D. Pedro II, s/n - Belém/PA 20/08/1974
812-T-69 21. Conjunto Arquitetônico e Paisagístico “Ver-o-Peso” e áreas adjacentes da Praça D. Pedro II e do Boulevard Castilhos França, inclusive o Mercado de Carne e o Mercado de Peixe - Belém-PA 09/11/1977
439-T-50 22. Ruínas do Engenho do Murucutu e Capela de Nossa Senhora da Conceição -Belém-PA 08/10/1981
1026-T-80 23. Conjunto Arquitetônico da Av. Governador José Malcher (imóveis n. 584, 592, 598, 606, 614, 622, 563 - IPHAN - e 583) e da Trav. Rui Barbosa (imóveis n. 1063, 1069, 1071 e 1083)- Belém-PA 28/03/1985
1027-T-80 24. Conjunto Arquitetônico da Av. Nazaré (imóveis n. 427, 435, 441, 449, 457, 463, 489 - derrubado - e 482)- Belém-PA 28/03/1985
1024-T-80 25. Palacete Pinho - Imóvel situado na Rua Dr. Assis, 586 - Belém-PA 14/08/1986
1297-T-89 26. Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi - Belém-PA 03/01/1994

AGRADECEMOS A DRA. DOROTÉA LIMA PELO ENVIO DE TAIS INFORMAÇÕES.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

AS “BICICLETAS AZUIS” DA CIVVIVA

Em julho de 2008 iniciamos a conversar com a Policia Militar a respeito da possibilidade de doar algumas bicicletas para rodar pelas ruas do nosso bairro.
Iniciava uma parceria. Tratava-se de “Segurança Cidadã, Responsabilidade Compartilhada”. O Major Camarão foi o nosso contacto.
Pouco depois saímos às ruas para fazer a coleta de dinheiro para comprar as bicicletas em questão. Alguns poucos comerciantes e 70 famílias, nos ajudaram a comprar três bicicletas e Padre Gonçalo, doou uma outra.

Dia 3 de novembro de 2008, a “policia montada” nas “nossas” bicicletas estava nas ruas da Cidade Velha, cuidando da nossa segurança. Vimos, satisfeitos, os resultados dessa parceria. O Comandante Hilton deu inicio a essa experiência e seguia de perto e com entusiamo os resultados. Depois, chegou a vez do Comandante Monteiro, o qual, sempre disponível, reunia conosco, quase que mensalmente para trocar opiniões e assim melhorar o serviço prestado.

Hoje a Policia Militar roda pelas ruas do nosso bairro com bicicletas novas. A distância de dois anos “nossas bicicletas azuis” foram aposentadas. Duraram mais do que o previsto. Aproveitamos para doa-las aos Policias que as guiaram durante esse tempo.

Agradecemos todos aqueles que nos ajudaram a comprar essas bicicletas e a Policia Militar, por ter possibilitado a melhoria da nossa segurança que, com, certeza, continuará a dar resultados.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

TOMBAR, TOMBANDO...



BELÉM PRECISA DE ALGUEM QUE GOSTE DELA.
Que faça respeitar as leis e, principalmente, que as conheça.
O abandono do nosso patrimonio arquitetonico é vergonhoso.


ACEPÇÕES: do Dicionário Eletrônico Houaiss para a palavra TOMBAR:
n verbo - transitivo direto
1- fazer o tombo de; arrolar, inventariar, registrar

transitivo direto
2 Regionalismo: Brasil.
colocar (o governo) sob sua guarda (bens imóveis e/ou móveis que, sendo de interesse público por seu valor histórico, arqueológico, etnográfico, artístico, paisagístico etc., devem ser conservados e protegidos pelo Estado...

A lei municipal de tombamento do Centro Historico PROTEGEU esta?


E esta? Que ajuda tiveram seus proprietários????


Será que esse imovel foi tombado ou...tombou?
E fica em frente a Secretaria de cultura.


(foto de Celso Abreu)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

TOMBAR OU NAO TOMBAR, ESSE NÃO É O PROBLEMA

Na semana passada acordamos com a noticia do tombamento, na esfera federal, dos bairros da Cidade Velha e da Campina. Os interessados teriam 15 dias para se opor ou não, me disseram pelo telefone os jornalistas de todos os meios de comunicação que queriam nossa opinião a respeito. Nós, em vez, queríamos ler essa proposta.

Não conseguimos cópia do Diário da União, mas lemos em notas de agencias de noticias que se tratava do tombamento de algumas ruas daqueles bairros !!!

Na verdade a nossa preocupação está em outra esfera. O problema não é “Tombar ou não tombar”, mas é: que fim vai levar a nossa memória histórico-arquitetonica.

As leis já existentes sobre o argumento, bem pouco salvaram. Continuamos a ver casarões, casas e casinhas abandonadas, seja na Cidade Velha, no Reduto ou na Campina, para falar do Centro Histórico. Temos muito mais se alargarmos nossa visão mais para lá desse perímetro, então qual é o problema?

Já temos um Centro Histórico tombado por lei municipal, mas para que serviu? Depois dessa lei não caíram mais casas antigas? Não temos mais casas abandonadas? Defronte da Secretaria de Cultura, la na Av. Magalhães Barata, não tem um imóvel, muito bonito, coberto de mato e caindo aos pedaços? Muitos outros, em ruas mais ou menos movimentadas estão na mesma situação... e a lei para que serviu?

Com esses exemplos, tombamento ou não, nos preocupamos é com o fim que levara nossa história. Desse jeito, acabará ficando mesmo somente na memória.

DULCE ROSA ROCQUE
Presidente CiVViva