quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

NATAL PAI D'ÉGUA...

NAS MÃOS DE QUEM ESTAMOS????

Na noite deste Natal vimos repetir-se,  mais uma vez, um “abuso” na Praça do Carmo.

De um lado e do outro da Siqueira  Mendes, as  causas:  dois locais noturnos que comandavam  o caos, enquanto  quem paga o IPTU, pensando de ter direitos, se esguelava no telefone com quem deveria tomar providências, porém  nada acontecia.

A praça, desde cedo tinha sido tomada por carros. Os moradores quando chegavam em casa não tinham onde estacionar. ... e os flanelinhas ganhando dinheiro, enquanto nós, que aqui moramos, pagamos os impostos.

A música não deixava ninguém ouvir a TV ou dormir. De um lado, fazia trepidar as casas dessa área tombada, do outro, a poluição sonora imperava. Resultado:  começamos a procurar a PM, DPA, DEMA, e alguns desses telefones, que deveriam trabalhar 24 horas, sequer respondiam. 

Se a PM apareceu, não se sabe, pois o caos continuou até as 6,30. As 6,40 ouvimos o barulho que fazem os carros da PM.... fomos olhar:  passaram sem nem parar, tanto o barulho ja tinha acabado.

Mais alguns minutos e os últimos  notívagos que  saiam dos locais em questão,  paravam na praça fazendo coro ao lado de um “bar” abusivo no canto da Joaquim Távora, que continuava vendendo, quem sabe o que... Carros com música alta completavam o caos instituido.

A prepotência, a petulância, a audácia com que ignoram as leis, nos faz  perguntar “nas mãos de quem estamos"?  Cadê a “ordem constituída”? Cadê as “autoridades”?  Cadê as leis? 

São 7 horas da manhã e a musica, aquela horrorosa, voltou a tocar. Para onde correr?

É justo? e nós tinhamos desejado que o Natal fosse 'pai d'égua.......

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Vendaval ou furacão?????

Ontem, 12 de dezembro uma chuva com vento muito forte assolou a Cidade Velha.
A violência do vento era tanta que nos impedia de fechar portas e janelas e aquelas fechadas se entreabriam deixando entrar água.

O medo aumentou quando notamos uma mangueira caida no canto da Siqueira Mendes com  a Joaquim Távora. A ventania, porém, começava a diminuir. Os danos ja estavam feitos. O tapume da Igreja dio Carmo, em reforma, ja tinha sido parcialmente destruido.

Curiosos, após a chuva, começaram  chegar e fotografar a Praça do Carmo, a Igreja do Carmo, os ramos caidos em toda a praça. Pessoas da Baixada do Carmo se aglomeravam na praça. As tvs começam a passar e os bombeiros chegaram para verificar a situação. Na Praça da Sé, soubemos que um vendedor de côco teve que 'salvar' um flanelinha que estava sendo levado pelo vento.



Outras noticias começam a chegar:
Rosemary escreveu: "Dulce Rosa Rocque pior foi no MANGAL, eu estava la no almoço de confraternização e de uma hora para outra começaram a voar as toalhas, pratos, copos, enfim, tudo que estava nas mesas das pessoas que estavam almoçando na sacada. E ai d euma hora pra outra (depois que as pessoas sairma do local) deu um segudno vento e ai amna, foi o caos total!! A porta que dava para a nossa mesa teve o vidro trincado de ponta a ponta (duas portas lembrando bem). Um senhor que estava do lado de fora, escapou por pouco de ser ESMAGADO!! pelos móveis que foram arrastados pelo fortissimo vento . Foi como um empilhamento de móveis e o homem quase que termina ferido. Quando saimos do Mangal, via-se o PERCURSO!!! do vento, pois ele saiu deixando um rastro nas arvores, arracando o que pode arrancar. ainda bem que ninguém se feriu! AH! e a estrutura do restaurante, deu uma balançada, muito discreta , mas deu!!!"



A televisão pouco falou, mas  uma delas disse, que tinha caido uma torre da Sé. Não era verdade, mas a Cruz da fachada caiu, quebrando muitas telhas. Mangueiras, sim, umas 4 na Praça da Sé foram ao chão,  na praça D.Pedro I e na do Arsenal também vimos arvores caídas. Moradores lamentavam as goteiras e as telhas que voaram.  Nenhuma TV deu explicações sobre esse fenomeno.

Agora , o nosso medo é que isso se repita.

Fotos de José Vasconcelos