quinta-feira, 12 de maio de 2011

LIXO EM BELÉM

Justiça Federal obriga prefeitura de Belém a limpar entorno dos aeroportos...

Enviado ao blog pela ASCOM/MPF (Obs: as fotos postadas não fazem parte da matéria enviada ao blog)


A Justiça Federal determinou nesta terça-feira, 10 de maio, que a prefeitura da capital paraense passe a fazer imediatamente a retirada diária do lixo depositado nas redondezas dos aeroportos Internacional de Belém e Brigadeiro Protásio de Oliveira. Os depósitos de resíduos sólidos são focos de atração de aves, o que aumenta a possibilidade de colisões entre pássaros e aeronaves.

O juiz Hugo Sinvaldo Silva da Gama Filho, da 9ª Vara Federal em Belém, estabeleceu, ainda, que a limpeza do lixo seja fiscalizada de duas vezes a três por semana nas principais áreas de concentração de despejo irregular de lixo e que seja feita a urbanização desses locais (veja quais são esses locais na lista abaixo).


O município de Belém também foi obrigado a eliminar, dentro de 30 dias, o lixão localizado no Conjunto Paraíso dos Pássaros. Em no máximo 60 dias, de acordo com a Justiça, a prefeitura deve fazer a urbanização da área e realizar uma campanha educativa nos bairros do entorno dos aeroportos sobre os horários de coleta do lixo domiciliar.



A Justiça também determinou que seja realizada a avaliação técnica e a limpeza periódica dos canais Pirajá, São Joaquim e Água Cristal, além da criação de um plano de manejo para o lixão do Aurá e para o mercado do Ver-o-Peso. Gama Filho estabeleceu um prazo de 90 dias para que a prefeitura identifique e fiscalize áreas potencialmente atrativas de aves situadas no entorno dos aeroportos e realize uma pesquisa sobre os aspectos biológicos, ecológicos, e comportamentais dos urubus e crie um plano de manejo para o lixão do Aurá e para o Ver-o-Peso.


Assinada pelo Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Alan Rogério Mansur Silva, a ação do Ministério Público Federal que pediu a tomada dessas providências foi encaminhada à Justiça Federal em novembro do ano passado.

A necessidade de reduzir a quantidade de aves na região dos aeroportos vem sendo debatida entre órgãos governamentais desde 2008, relata Mansur Silva na ação. Os debates resultaram na formação de uma comissão.

Dos trabalhos e estudos técnicos realizados pela comissão, foi identificado que os urubus são as aves que mais frequentemente colidem com aviões em Belém. A partir dessa informação, a comissão identificou os principais locais de atração das aves, bem como as principais medidas a serem tomadas para reduzir os riscos.

Das ações previstas, as principais couberam à Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) e à Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma). No entanto, as medidas não foram implementadas ou foram realizadas de forma bastante precária, avaliou o MPF, que propôs às secretarias um acordo sobre metas para o cumprimento dessas medidas. Nenhuma das secretarias aceitou assinar o documento.


No texto legal, está expresso o dever imposto ao Poder Público de
buscar a adequação de atividades regulares estabelecidas ao redor de aeroportos
aos cuidados necessários para a minimização da atração, e evitar a instalação de
novas atividades que possam influenciar em aumento do perigo de colisões entre
pássaros e aeronaves”, argumentou Mansur Silva na ação.


Caso a prefeitura não cumpra a decisão, será multada em R$ 5 mil por dia para cada um dos itens da sentença não atendidos.

Locais de onde os resíduos deverão ser retirados diariamente:

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Rodovia dos Trabalhadores (esquina com avenida Júlio César)
*Rodovia dos Trabalhadores (curva próxima ao condomínio Cristal Ville)
*Estrada da Yamada (em toda a sua extensão)
*Rua John Engelhard (em toda a sua extensão)
*Avenida Júlio César (esquina com o Canal São Joaquim)
*Canal Pirajá (esquina com a avenida Duque de Caxias)
*Área externa limítrofe ao muro da Infraero nos aeroportos internacional de Belém e Brigadeiro Protásio de Oliveira

Processo nº 33390-81.2010.4.01.3900 - Justiça Federal em Belém


Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

terça-feira, 10 de maio de 2011

TELEFONES ÚTEIS

ZPOL

ÁREA BASE

INTERATIVO

1ª ZPOL

SACRAMENTA

81231163

2ª ZPOL

NAZARÉ

81827939

3ª ZPOL

CIDADE NOVA

88861074

4ª ZPOL

JURUNAS

81826547

5ª ZPOL

MARAMBAIA

81821875

6ª ZPOL

COMÉRCIO/CID.VELHA

81826598

7ª ZPOL

PAAR

81230575

8ª ZPOL

ICOARACI

88831340

9ª ZPOL

MOSQUEIRO

81822532

10ª ZPOL

PEDREIRA

81825410

11ª ZPOL

GUAMÁ

81820528

14ª ZPOL

ANANINDEUA

83150920




18ª ZPOL

MARITUBA

88861132

22ª ZPOL

BENGUÍ

81823921

23ª ZPOL

TAPANÃ

81829289

24ª ZPOL

TERRA FIRME

81231142


sexta-feira, 6 de maio de 2011

OS ÔNUS DE UM TOMBAMENTO

Esta é a noticia destes dias. "TOMBARAM A CIDADE VELHA". Tres tvs ja vieram atras de nós para saber nossa opinião.
DE ADMIRAÇÃO! poderiamos dizer, mas "admiração" no sentido de "surpresa".

Agora todos querem saber a nossa opinião, mas no periodo de preparação do tombamento do nosso bairro, ninguem, nem mesmo o Iphan, tomou conhecimento da nossa existencia: seja como moradores, proprietários ou membros de uma Associação de moradores e usuarios da Cidade Velha.

Em meados de novembro lemos a noticia da publicação no Diário Oficial, da proposta de tombamento. Os interessados tinham 15 dias para se manifestar....e ninguem se manifestou contra, pois ja "eramos tombados" pela Prefeitura, portanto...!!! Demos nossa opinião neste nosso blog na segunda-feira, 22 de novembro de 2010 - TOMBAR OU NAO TOMBAR, ESSE NÃO É O PROBLEMA (http://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com/2010_11_01_archive.html)

Por experiência recente podemos dizer que, na verdade, não vemos sentido nessa política de “estocar bens tombados”, ou seja, “tombar para estocar” se depois não vão dar conta de preserva-los.

Cremos que não baste tombar, para proteger. Precisa salvar do degrado em algum modo e, com certeza, o tombamento é só o primeiro passo: o segundo, terceiro passo, não vemos acontecer, ou, se acontece, é tão curto e irrisório que so notam os privilegiados que tem acesso. O Monumenta foi um exemplo concreto.

Todos nós, proprietários de imoveis e moradores da Cidade Velha, queremos portanto saber por que temos que nos alegrar com tal ação; quais são os beneficios que esse novo tombamento vai nos trazer?
- vamos poder construir garagens para nossos carros?
- vamos poder fazer suites, ou seja, ter banheiros mais proximos dos nossos quartos?
- vamos poder fazer um quarto a mais para nossos filhos?
- vamos pagar menos IPTU?

Se a resposta é não para todas essas perguntas, de que serviu o tombamento para nós? Continuaremos a ser os guardiões do Patrimonio sem termos nenhuma vantagem concreta:

para nós, somente os onus.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

FOMOS TOMBADOS... E AGORA???

03/05/2011
Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprova tombamento de dois bairros de Belém (PA)

Decisão abrange quase 3 mil edificações nos bairros de Cidade Velha e Campina.

Um cenário que remonta ao ano de 1616, quando o Brasil colônia expulsou, em definitivo, os franceses do território. Assim é, ainda hoje, o Centro Histórico de Belém, no Pará, com postos intermediários e construção de fortalezas, em conformidade com as recomendações dos tratados de arquitetura militar da época.

Os elementos históricos, arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos, remanescentes desse período e localizados nos bairros da Cidade Velha e Campina, foram tombados nesta terça-feira (3) com a aprovação do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, reunido em Brasília. Antes desta decisão, o centro histórico de Belém possuía 23 bens tombados em nível federal, com cerca de 800 imóveis protegidos. Com a proposta aprovada pelo Conselho, 2,8 mil edificações passam a estar sob a proteção do governo federal.

O processo de tombamento foi elaborado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, instituição vinculada ao Ministério da Cultura. O parecer dado pelo Departamento de Patrimônio Material – Depam/Iphan ressalta que a cidade de Belém (e sobretudo os bairros Cidade Velha e Campina, enquanto sua porção mais antiga) tem grande importância no processo de conquista e colonização portuguesa no Norte do país.
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LEIA MAIS AQUI: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do;jsessionid=0C38C6CEEC7914C0517AE83C1616F3C5?id=15967&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia
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Não sabemos, porém, quais beneficios isso trará para os proprietários e moradores.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

HOMENAGEM

Aqui no nosso bairro, muitos são os moradores oriundos de Ponta de Pedras. Por ocasião de seu aniversário de emancipação (133 anos), publicamos essa nota do amigo José Varella.
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Hoje é 30 de Abril de 2011; 133º aniversário de Ponta de Pedras (de ITAGUARI "ita" (pedra) + "guari" (ponta de rio) do nheengatu (língua boa, esperanto inventado pelos padres da Companhia de Jesus misturando a Babel linguística das 1001 linguas dos "índios" ocidentais sobre matriz tupi-guarani do "bon sauvage" Tupinambá).

Pena que 99% dos cabocos marajoaras (metade da população, analfabeta de pai e mãe há gerações) nem "pesque" disto que se está falando aqui... Culpa de quem? Da Criaturada grande é que não é.

133 anos de emancipação municipal, 30/04/1878: a contar da instalação da Câmara de Vereadores da Vila de Ponta de Pedras, separada da Vila de Cachoeira por decreto provincial de 1877, durante o governo de José Coelho da Gama e Abreu, Barão de Marajó e autor do clásssico "As regiões Amazônicas: Estudos chorographicos dos Estados do Gram Pará e Amazonas".

O Barão de Marajó foi quem determinou a escavação do canal de ligação do Marajó-Açu ao Arari, no trecho do Ourém, que hoje se chama "rio do Canal"... Trabalho rude a braços de escravo cujos remanescentes tiveram em pagamento por serviços prestados ao governo as terras da Enseadinha, Ourém nas margens do dito canal: ali o sítio Terras Caidas, segundo lembrança dos mais antigos moradores, guarda memória do acidente de desbarrancamento onde alguns escravos teriam morrido soterrados...

Conforme Alexandre Rodrigues Ferreira, naturalista da Universidade de Coimbra e autor da célebre "Viagem Filosófica" (1783-1792), na separata desta obra monumental, denominada "Notícia Histórica da Ilha Grande de Joanes, ou Marajó" (Lisboa, 1783); PONTA DE PEDRAS foi originada da antiga "Aldeia das Mangabeiras", aldeia missionária fundada pelos padres da Companhia de Jesus com índios levados de Murtigura (Vila do Conde/Barcarena) para desbravar a primeira sesmaria dos Padres (1686) na ilha do Marajó.

Dentre um pacote de mudança de nomes de lugares na quadra do histórico conflito entre a coroa portuguesa e a Companhia de Jesus, destinado a apagar a obra dos jesuítas; a Aldeia das Mangabeiras foi 'elevada' à condição de Lugar de PONTA DE PEDRAS [freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Ponta de Pedras] por ordem do capitão-general, governador do estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado (irmão do poderoso primeiro-ministro de D. José I de Portugal, Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal); Primeiro Comissário e Demarcador de fronteiras do Grão-Pará (Amazonia colonial portuguesa).

Tal acontecimento se deu no Diretório do Marquês de Pombal: como se sabe, em pleno conflito com os Jesuítas nos domínios de Portugal, Espanha e França donde preponderou a questão de FRONTEIRAS entre Espanha e Portugal nos termos do Tratado de Limites de Madri (1750), revogando o Tratado de Tordesilhas de 1494.

Os Jesuítas tiveram três fazendas no rio Marajó-Açu Ponta de Pedras: SÃO FRANCISCO (depois, Malato), São Braz e Rosário. Mais tarde, se estenderam para a bacia do Arari chegando a mais de vinte fazendas (entre elas, São José e SANTA CRUZ que veio a se tornar distrito do Lago Arari e, em 1960, município de Santa Cruz do Arari), rivalizando com as sesmarias dos Mercedários e Carmelitas, além de alguns particulares a partir do pioneiro, carpinteiro português FRANCISCO RODRIGUES PEREIRA, que, em 1860, levantou o primeiro curral de gado, no Marajó (rio Mauá, tributário esquerdo do rio Arari, no município de Cachoeira do Arari).

Segundo o historiador jesuíta Serafim Leite, baseado em carta do Padre Antonio Vieira à viuva regente do reino de Portugal, dona Luísa de Gusmão, escrita de Belém a 29 de novembro de 1659; depois de três tentativas militares para submeter a rebeldia dos índios do Marajó (chamados, pejorativamente, NHEENGAÍBAS (falantes da "língua ruim"), uma federação de 7 nações marajoaras, de tronco cultural Aruak, falando línguas diferentes: Mapuás, Aruãs, Anajás, Mamaianás, Pixi-Pixi, GUAIANASES e Cambocas); Marajó foi, finalmente, pacificado em 27 de Agosto de 1659.

O acordo aconteceu com solenidade da primeira missa celebrada no Marajó, na improvisada igreja da floresta do Santo Cristo, no rio dos "Mapuaises" [rio Mapuá / Breves], hoje a Reserva Extrativista do Mapuá, com destaque para o cacique dos Mapuás, chamado Piié; lider nas tratativas de paz entre portugueses, tupinambás e marajoaras tanto em Belém como em Marajó; que NÃO ACEITOU JURAR VASSALAGEM AO REI DE PORTUGAL...

Concluídas as pazes de Mapuá, o Padre Antônio Vieira conseguiu convencer os "nheengaíbas" a atravessar o Parauaú e fundar com eles as aldeias missionárias de Aricará (Melgaço (1757), na reforma Pombalina) e Arucaru (Portel, idem)... Mas, desesperados pelo sucesso da missão pacificadora de Vieira, com base na "liberdade" dos índios conforme a lei de 09/04/1655 que levou à paz de Mapuá; os colonos partiram para a violência contra os padres e os expulsaram do Pará em 1661...

A morte de D. João IV e desgraça de Vieira (acusado de "heresia judaizante" pela inquisição com base na carta de 19 de Abril de 1659, escrita em Camutá-Tapera (Cametá-PA) ao bispo do Japão assumindo a utopia do "Reino de Cristo consumado na Terra" mais conhecida como o "Quinto Império"); o novo rei Afonso VI (depois deposto por incapacidade mental, pelo irmão, D. Pedro I de Portugal) doou ao seu secretário de estado Antônio de Macedo de Sousa a ILHA DOS NHEENGAÍBAS ou dos Aruans, como capitania hereditária e título de "Ilha Grande de Joannes" (1665-1757)...

Com o édito do DIRETÓRIO DOS ÍNDIOS (1757), sequestro das fazendas das missões e a segunda expulsão do Jesuítas (1759) , novamente aparecem aqueles antigos índios da federação nheengaíba, agora grafado por Alexandre Rodrigues Ferreira como GUAIANAZES... Diz a "Notícia Histórica" que a "Aldeia dos Guaianazes" ficava meia légua (3 km, mais ou menos) da "Aldeia das Mandabeiras", que passou a se chamar LUGAR DE VILAR sob padroado de São Francisco Xavier;

Curioso: com o tempo, os remanescentes dos índios mansos tupis de Barcarena levados para Mangabeira e os descendentes dos tais Guaianazes se tornaram uma só população, que por necessidade de porto para canoas de pesca foram levados para ITAGUARI (dentro do rio Marajó, atual cidade de PONTA DE PEDRAS...

Nos começos do século XX, o intendente Djalma Machado, filho de Cachoeira do Arari, abriu a rodovia da Mangabeira; em seguida o prefeito Fango Fontes da Silva assentou em Mangabeira os primeiros migrantes nordestinos, inaugurando a agricultura familiar do município.

O lugar de Vilar definha, o Igarapé do Vilar (por certo a antiga Aldeia dos Guaianases, que o Padre Vieira contou entre os Nheengaíbas, ficava lá); na mais tris decadência o lugar se chama "Pau Grande", devido a uma árvore enorme de Samuúma, a qual era referência aos navegantes de igarités na travessia da baía do Marajó, como a maior árvore da mata ciliar.

Chegamos a 1967, com a fundação da Pelazia de Ponta de Pedras, o bispo implica com o topônimo dado pelo povo ao velho lugar de Vilar: "Pau Grande" fica revogado pela moral eclesiástica, tal qual o arbítrio dos partidários de Pombal mandaram às favas a memória dos jesuítas e a origem de PONTA DE PEDRAS na aldeia dos "Guaianases" [que modernamente se devia chamar GUAIANÁ]. Foi assim, com a leitura apressada do bispo sobre a história das pazes de Mapuá (Breves), fez patente o dito popular: "atirei no que vi, aceitei no que não vi"... Guaianases/ Vilar/ Pau Grande virou "ANTÕNIO VIEIRA"...

Mas o nome Guaianá o caboco que vos fala, em figura de "secretário municipal de meio ambiente"; apelidou a um projeto de desenvolvimento sustentável local, o famigerado PED (projeto de execução descentralizada, financiamento PPG7)-GUAIANÁ (morto e sepultado por incompetência e processo da Polícia Federal em combate à corrupção dos gestores).No rastro do azar do PED as "tribos" doidas da politicalha ataram fogo à Prefeitura (tombada no patrimônio estadual), prédio histórico do ciclo da Revolução de 1930, construído com esmero pelo mestre português Candido Cerdeira sob a intendência do major Djalma Machado.

Desde 2006, com a demanda popular coordenada pela Diocese de Ponta de Pedras e Prelazia do Marajó (Soure) à Presidência da República, e em resposta o lançamento do PLANO MARAJÓ (2007)/ programa Territórios da Cidadania - Marajó (2008), a fragmentação de outrora começa a ser integrada pelo formação do TERRITÓRIO DO MARAJÓ (consórcio federativo entre os 16 Municípios, Estado do Pará, União e sociedade civil):

Neste processo de integração do Arquipélago do Marajó diversas ações foram anunciadas, e apesar de ir "muito devagar quase parando", como se diz pelos cantos; seria importante destacar algumas ações de impacto territorial em relação à Capital estadual e à fronteira do Oiapoque através de Macapá.

Sem dúvida, a "ilha" do Marajó não tem uma capital mas se houver um dia esta deverá ser a cidade de Breves, que com Portel na margem direita do Rio Pará (chamado Parauaú, simples corruptela do tupi Pará-Uaçu, traduzido ao português como Grão-Pará, o "grande mar" de água doce dos tupinambás conquistadores do famoso "rio das Amazonas").

Entretanto, pela costa norte a ligação de Macapá com a ilha grande do Marajó é Afuá - portão Norte marajoara - e alternativamente Chaves (Gurupá já está no arquipélago na volta para o Xingu e Baixo Amazonas).

Na velha costa-fronteira do Pará (do Itaguari ao Maguari) o trecho mais próximo de Belém é Ponta de Pedras - que deve ser o portão Sul marajoara - , sempre com a travessia Icoaraci-Foz do Camará (Salvaterra) formando anel rodo-hidroviário.

IMPORTANTE refletir sobre isto no aniversário de Ponta de Pedras! Marajó futura reserva da biosfera (MaB/UNESCO) primeiro passo para integração ao corredor da biodiversidade do Amapá e Guianas, "merci" a ponte do Oiapoque.

Adeus contrabando, imigração clandestina e trabalho ilegal. Tomara, "Santa Maria di Guadalupe"!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

PARA RECORDAR....

QUE CONTINUAMOS NA LUTA POIS QUASE NADA MUDOU, DESDE ENTÃO.

Jornal Amazônia 13/1/07

Cidade Velha cria associação

Entidade vai cobrar melhorias para o bairro, que mergulha no caos

Foi ontem, na Igreja do Carmo, bairro da Cidade Velha, a missa que marcou a criação da Associação Cidade Velha-Cidade Viva (Civviva). Moradores, comerciantes e amigos do bairro mais antigo da cidade uniram-se e fundaram a associação. O objetivo é buscar melhorias para a comunidade, que passa por problemas como violência, ruas interditadas, falta de saneamento básico e iluminação inadequada.

Segundo a presidente da associação, Dulce Roque, a iniciativa partiu de todos os moradores, que, insatisfeitos com a situação pela qual passa o bairro, resolveram se unir e tentar resolver os problemas mais urgentes. 'Durante anos, o desleixo dos administradores levou o bairro a essa situação. O Código de Postura do Município é algo inexistente porque não é aplicado. Se fôssemos enumerar os problemas, todos os órgãos da prefeitura seriam chamados: há buracos no asfalto, bueiros abertos, ruas com três sentidos, os inúteis blokretes na Tamandaré, excesso de ônibus na Doutor Assis e por aí vai', disse.

Dulce vai além, afirmando que há um total descaso por parte do governo quando o assunto é preservação do patrimônio público. 'Como falar de segurança, trânsito e preservação do patrimônio quando vemos que continuam a fornecer licenças para localização (alvará) de empresas sem os requisitos previstos nas leis e que nem sempre se enquadram no perfil da Cidade Velha. Somos todos de acordo que quanto mais se ignora o desrespeito das leis da convivência, mais nos tornamos coniventes com situações irregulares que depois tornam-se hábitos e costumes difíceis de serem modificados. Os exemplos, em toda a cidade, são evidentes', desabafou.

Após a celebração da missa que oficializou a associação, os moradores da Cidade Velha reuniram-se na Praça do Carmo para comemorarem o ato.'Acho que a nossa idéia em criar a associação foi ótima, porque ela só trará benefícios à nossa comunidade, que, infelizmente, caiu no esquecimento do governo', disse a médica Iêda Pierluca.

A advogada Hilma Oliveira também apóia a iniciativa dos moradores da Cidade Velha.'É um ato importantíssimo, pois foi a forma que encontramos de reivindicar os direitos dos cidadãos que moram na Cidade Velha, além de defender esse patrimônio da cidade', disse.

domingo, 3 de abril de 2011

ABAIXO ASSINADO

Por uma Biblioteca no Palacete Pinho

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N8480

A Cidade Velha, além de ser o bairro mais antigo de Belém, constitui Patrimônio Histórico, Artístico, Ambiental e Cultural do Município de Belém, previsto na lei 7.709 de 18 de maio de 1994. E é também onde se encontra o Palacete Pinho.

As ruas estreitas do bairro sofrem com o transito e todo o tipo de poluição. A trepidação das casas se faz sentir com o aumento do transito. A falta de estacionamento é outro grave problema que atinge os moradores e usuários de lojas, bares e casas noturnas do bairro.

Nesse contexto, encontra-se o Palacete Pinho na iminência de receber uma destinação, um uso. Cabe, portanto, que se reflita a que deve servir essa bonita edificação. De acordo com as condições do meio, não pode ser para uma atividade que atraia grande público, sobretudo motorizado e concentrado em horários determinados. Isto é, não pode ser para o tipo de atividade pulsante, em que grande parte do tempo está quase que em hibernação e, e em certos curtos intervalos atraia grande fluxo de pessoas.

Uma atividade serena, que combina com o valor do espaço histórico, é de uma biblioteca, que tem fluxo contínuo e diluído no tempo. É bem o contrário, por exemplo, de um local para shows populares, que enche no momento do evento, ficando depois vazio, ou outra atividade que requeira um estacionamento, que hoje não existe.

Advogamos, portanto, a destinação do Palacete Pinho para uma biblioteca municipal. Dessa forma o Poder Público incentiva a preservação, conservação e valorização do Patrimônio Cultural e Histórico da cidade de Belém.

Várias são as leis que falam de defesa do nosso patrimônio histórico: este é o momento de aplicá-las com eficiência.

VAMOS FAZER NOSSA PARTE DE CIDADÃOS ASSINANDO ESSA PROPOSTA.