quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

VIVA O CARNAVAL



Nos admiramos  que esta Associação, mesmo se Reconhecida de Utilidade Pública para o Município de Belém com LEI Nº 9368 DE 23 DE ABRIL DE 2018,   seja completamente ignorada por ocasião de decisões QUE INTERESSAM OS MORADORES da Cidade Velha, e nas quais participam somente os que 'fazem barulho", como no caso do carnaval.

Por que os moradores não são convidados? Perderam o nosso endereço? Algo a temer? As nossas lutas em defesa do patrimonio não são válidas? Demos razão para  não merecer credito? Viramos 'ervas daninhas' por defender as leis e devemos ser emarginados??? Mas somos nós que sofremos  as intimidações...

Nós falamos sempre de 'poluição sonora', e ha anos. Se o barulho provem de trio eletrico, mini trio, bau de automoveis ou baterias de escola de samba, não interessa tanto: o importante é medir os decibeis. Alguem o faz? Nós, sim. Será que é por isso que damos fastidio? Por que procuramos provas para demonstrar que as leis não são respeitadas??

Este ano o Conselho Municipal de Proteção  do Patrimonio deu sinal de vida. Aplicando quanto decidido pelo Iphan nacional proibiu os ditos 'minitrios" no carnaval da área tombada da Cidade Velha. Porém... devia levar em consideração todas as atividades barulhentas, não somente o carnaval, se realmente querem proteger nosso patrimonio tombado, ao menos. 

Será que estes senhores sabem quantos são os casamentos que acontecem nas duas igrejas situadas na Pça da Sé, por ano? Será que  nunca tiveram a oportundade de participar de algum casamento na igreja da Sé ou Sto Alexandre? Não ouviram o tempo que duram os fogos de artificio saudando a saida das noivas?  A isso tem que acrescentar as festas juninas; as dos outros santos comandados; o Cirio; as festas de orgãos publicos, os ensaios e o desfile do Auto do Cirio e as autorizações para outros tipos de manfestações: TODAS BARULHENTAS e superando os 70 decibeis, portanto foras da lei. Até as manifestações em frente a ALEPA, com autofalantes urlantes, causam problemas aos predios tombados do entorno. 

 Sabemos que a lei fala de 50 e 55 decibeis, mas quem os controla? Qualquer manifestação com musica nas tres  praças onde temos igrejas tombadas, os decibeis são muito superiores a 75. O Auto do Cirio chega a muito mais, até. E 50 decibeis ja faz trepidar, heim!

 Não seria o caso de enfrentar toda essa realidade que provoca danos ao patrimonio de uma vez por todas?

Ao problema da poluição sonora se deve acrescentar a falta de estacionamento na área tpmbada... mas vamos deixar para outra vez.

Apesar de acharmos pouca essa decisão para a vastidão do problema, parabenizamos o Iphan, mas o que é provocado pela poluição sonora não se resume somente ao carnaval e precisa ser enfrentado com seriedade.


PS: Agora até a Sé (a igreja com a aprovação  da maioria do Conselho Pastoral Paroquial) fez um bloco  que esperamos cantem a 'capela', para não destruir as igrejas que ha pouco tempo foram restauradas. A desculpa ajudará a vender camisetas para implantar a energia solar, mas será que pensaram na trepidação que a poluição sonora produz? Será que a SEMMA e o DPA estarão presentes, juntamente com os conselheiros da Proteção do Patrimônio para assistirem essa louvação?




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