sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Areas abandonadas que poderiam ser ...


...usadas, ao menos durante o carnaval, assim evitariamos de destruir a Cidade Velha:

- com tanta poluição sonora que provoca trepidação;
- com tantos veiculos que não encontram estacionamento;
- com tantos ambulantes 'perdidos', e
- com tantos foliões que não vêem os  banheiros.


Este é o lado da Igreja da Sé, na Dr. Assis, no segundo domingo de pre-carnaval e onde até missas estão sendo canceladas... (foto de autor desconhecido).






























ESTA É A ALDEIA CABANA: que uso tem ultimamente? Não é um desperdício?
Por que não é usada para desfiles carnavalescos?




















ESTA É A PRAÇA VALDEMAR HENRIQUE. Outro local abandonado e que bem poderia ser usado para muitos dos eventos, barulhentos, que hoje são feitos na área tombada. Nem vizinhos tem para reclamarem da urina e da poluição sonora!!! Ate vagas para estacionamentos teria sem nem ter que disturbar os moradores.

Até a Boulevard Castilho França, seria uma boa pedida para os desfiles.... Por que não?

A CIDADE VELHA não aguenta mais esse evento. Este carnaval se transformou numa atividade econômica lucrativa para os locais noturnos da área e um dano enorme para o patrimônio público e particular.

Os exemplos acima citados são  muito melhores do que levar o carnaval para o Ver o Rio, que é frequentada por familias com crianças  e foi recuperada recentemente. Levar o carnaval para esta bela área, seria mais  outro "assassinato" de uma área pública não abandonada.


















Ver-o-rio, estes dias.



É HORA DE AGIR E DEFENDER, CONCRETAMENTE, A ÁREA TOMBADA DA CIDADE VELHA .

Os interesses econômicos dos blocos carnavalescos não podem ser determinantes da destruição da  Cidade Velha,  facilitados pela evidente falta de vontade politica de defender  nosso patrimônio histórico.

FOTOS DE CELSO ABREU, que agradecemos.

Um comentário:

Anastácio Trindade disse...

Querida, vivemos um caos administrativo em que os interesses dos amigos do poder prevalecem diante da história da cidade. Depois falam em turismo que gera emprego e renda. Esses blocos, com raríssimas exceções, visam apenas o lucro da venda dos abadás. Não é carnaval culturalmente conhecido em nossa cidade. Assim como o abadá, tudo o mais é importado de um modelo vitorioso no nordeste. O problema é que aqui não há a conscientização cultural de defesa de qualquer patrimônio público, basta ver o estado degradante de algumas praças da cidade, a apontada Waldemar Henrique e a do mercado de São Braz e até da Praça Batista Campos. A cidade velha precisa se unir contra esse tipo de manifestação e não deixar apenas a mercê de uma única pessoa as iniciativas que deveriam ser de todos os moradores. O lúdico do bairro é desprezado pelos próprios moradores e aí a mantilha, inclusive de incompetentes corruptos do governo fazem o carnaval que lhe$ intere$$a e a qualidade de vida dos moradores deixa até de ser um mero detalhe. Fazer uma barricada de pneus na Dr. Assis no estilo MST repetidas vezes, impedindo até a passagem dos bombeiros ele mesmo bateriam em retirada incomodados em ter que esperar a desobstrução da via.