sábado, 30 de janeiro de 2016

DESGRAÇA POUCA É BOBAGEM


POBRE CIDADE VELHA.

Sexta feira vimos em que condições de abandono está a antiga sede da Fumbel, na Pça da Sé. Através de uma porta aberta, se via tudo arrebentado por dentro e muita sujeira no chão. Conversamos com o pessoal do vizinho restaurante e confirmaram que tinha gente que dormia la e gente que ia também se drogar... Esta madrugada aconteceu um incêndio nesse prédio, que é de propriedade da administração pública.
Remexendo nos  alfarrabios encontramos uma normativa da Fumbel:  PORTARIA Nº 060/2013-GAPRES/FUMBEL (NORMATIVA) que estabelece os :PROCEDIMENTOS PARA PENALIZAÇÃO POR INFRAÇÃO À LEI Nº 7.709/94. ...Esta lei é exatamente aquela que Dispõe sobre a preservação e proteção do Patrimônio Histórico, Artístico, Ambiental e Cultural do Município de Belém e dá outras providências.  Será que vão aplicar as sanções ao proprietário desse prédio?????
Nem deu tempo de escrever algo a respeito e outra desgraça aconteceu na Cidade Velha: caiu o teto de um casa antiga na Cametá, entre Joaquim Tavora e Pedro de Albuquerque.Tal casa, abandonada ha anos, tem toda  uma historia que levou o  Governo do Estado até a  colocar uma placa e... abandona-la ao seu destino. Vendo seu estado, um vizinho colocou um aviso: não estacione, risco de desabamento... e acabou tombando, hoje.
 Será que a Portaria acima citada vai ser aplicada a este proprietário, também, por não respeitar a lei 7,709/94????
Esses dois exemplos vem a calhar num momento em que se fala de fazer um outro Ver-o-peso. Estamos vendo que a Prefeitura não usou o dinheiro do PAC Cidades Historicas que ao seu  numero 263 previa dinheiro para  a  Revitalização da Feira Ver-o-Peso, e arranjou mais dinheiro  para fazer outra feira, coberta, e sem necessidade. Essa descaracterização dessa feira ao ar livre, se sair , vai acabar impedindo a sua declaração qual Patrimonio da UNESCO.
 Não usou, também o que foi previsto ao  numero 274 do PAC, para a Restauração da Sede da Fundação Cultural do Município de Belém. E outro patrimonio é semi destruido, aumentando, com certeza a quantia de dinheiro para seu restauro. A que 'pro'? O que significa esse comportamento absurdo?
Tratando-se, em ambos os casos,  de áreas tombadas e de prédios públicos, como será que aplicarão a Portaria da Fumbel?  Alias, será aplicada? Como, porém, a aplicar a si mesma? quem o exigirá? 
O triste é que, com essas chuvas, os prédios que ainda tem alguma telha, vão acabar ruindo, ou seja tombando pelas mãos da natureza a causa do desinteresse pela defesa do nosso Patrimonio arquitetônico.
Tememos pelo Palacete Pinho... e por todo o nosso patrimônio com essa situação de total desinteresse e descumprimento das leis.


PS:1
quem quiser ler a Portaria, eis aqui: http://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com.br/2013/04/portaria-da-fumbel-sancoes.html 
PS2; neste momento, 17h e 15minutos, fecharam as portas da igreja do Carmo. O barulho é ensurdecedor ....a missa deve ter sido suspensa, POR CAUSA DO CARNAVAL.

3 comentários:

Anastácio Trindade disse...

Não temos a quem apelar. O Palacete Faciola já atravessa três mandatos de governadores, enquanto isso, o poderoso projeta um parque da Pirelli, ambiental e o escambau a quatro, o prédio do teatro são Cristovão entrou na fila para desabar e não esqueçamos aquele casarão em frente a SECULT que todo dia perde um prego, uma telha. Ah tem as pedras de lioz da praça da república que denunciei na secretaria competente na qual só sinto cheiro de propina e corrupção. A pracinha em frente da minha casa invadida por um pastor e tudo como dantes no reino de Abrantes. Ontem fui para a Augusto Montenegro e constatei que não temos um prefeito e sim um louco. Ele fala que o tal brt (bora roubar tudo) só irá até o estádio do mangueirão, mas ele está destruindo tudo além do mangueirão e já chega ao supermercado formosa. Entrei no ônibus para Icoaraci as 18h e cheguei em frente a coca cola as 20,30. Até por Ananindeua andei a minha revelia. Um caos completo.

Anastacio Trindade disse...

Com as chuvas caindo na cidade de 400 anos e não vejo abrigo para Os passageiros dos ônibus e ninguém reclama. As arvores do centro da Duque de Caxias sumiram para dar lugar a uma ciclovia. A praça de são Braz em frente ao Mercado cheio de goteiras e mal conservado, os monumentos sumindo, para um restauro no MABE,os bancos não existem mais e olha que não falei da educação e nem da saúde.

Anastácio Trindade disse...

Essa suspeitíssima mexida no ver o peso. A população foi ouvida ou cheirada? Há outras obras necessárias na cidade? CLARO QUE NÃO, AFINAL VIVEMOS EM ESTOCOLMO