ESTA É A TERCEIRA VEZ QUE RECEBEMOS PEDIDO DE INFORMAÇÕES
SOBRE ESTA OBRA.
TRATA-SE DE UMA CASA COLONIAL NUM CANTO DA EX TRAV. DA CINTRA CUJOS TRABALHOS NÃO TEM ALGUMA INDICAÇÃO DE QUE TENHA SIDO AUTORIZADA, E POR QUEM?
AQUI FUNCIONOU A AMAZON PAPER QUE, ALIÁS, NEM SABEMOS SE FUNCIONA OU NÃO AINDA ALI.
O MAU EXEMPLO SERVE PARA SER SEGUIDO...
PORQUE NINGUÉM DÁ EXPLICAÇÕES?
domingo, 21 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
QUEREMOS FALAR, NOVAMENTE, COM OS CANDIDATOS
Amig@s,
Alias, gostariamos que fossem eles a falar, explicar de modo claro e detalhado o que vão fazer de concreto para defender, preservar, conservar, proteger nossa memória histórica. Semana sim, semana não, vemos, inertes, ou praticamente, a destruição de pedaços da nossa história sem que ouçamos uma palavra que seja de quem tem a competência, por lei, de pensar e cuidar disso.
No encontro anterior com boa parte dos candidatos a Prefeito, as respostas que ouvimos foram bem gerais: foram linhas de principio. O incendio de domingo nos leva a pedir mais clareza, agora que estamos na reta final da eleição para Prefeito de Belém Quatrotocentona.
Considerando:
- a aproximação dos 400 anos de Belém;
- a importância da valorização do patrimônio histórico (material e imaterial) para qualquer cidade civilizada;
- os atores sociais que residem, trabalham e frequentam diária ou eventualmente o CH/CV;
- os níveis de poluição ambiental (sonora, visual e do ar) constatados no CH/CV;
- o tipo de transporte utilizado na área do CH/CV;
- as vibrações no solo e nas fachadas dos imóveis causada pela passagem de tráfego rodoviário pesado no CH/CV;
- o aumento das pixações das casas restauradas ou não.
- a necessidade de geração de renda para a valorização da economia no CH/CV;
- a legislação em vigor criada para a "proteção" do CH/CV;
- a ineficiência/ausência/ deficiência/etc. do poder público em fazer valer as Leis atuais de proteção do CH/CV;
- a degradação dos imóveis na área do CH/CV;
- a deficiência de vagas de estacionamento no CH/CV;
- as carências de saneamento, limpeza e segur ança pública no CH/CV;
- o tipo de comércio, indústria e
- a natureza dos eventos sociais e culturais programados para o CH/CV;
- o baixo nível de engajamento dos atores sociais no debate e solução dos problemas do CH/CV.
Pergunta-se:
- Como reduzir a poluição ambiental no CH/CV?
- Que tipo de transporte público é mais adequado para o CH/CV?
- Que atividades comerciais, industriais e de serviço (eventuais e/ou regulares) são mais adequadas aos propósitos de gerar renda, conservar e revitalizar o CH/CV?
-- a dependencia dos ribeirinhos do comércio da CV como será salvaguardada?
- O que pode e deve ser alterado na legislação de proteção do CH/CV?
- Como revitalizar o que sobrou do patrimônio edificado do CH/CV?
- Como aumentar as vagas de estacionamento público e privado no CH/CV?
- Que atividades culturais (eventuais e/ou regulares) são mais adequadas a geração de renda, valorização, conservação e dinamização do CH/CV?
- Como mobilizar os atores sociais para a geração de renda, dinamização, valorização e conservação do CH/CV?
- O que fazer para esclarecer e convencer a população (e as cervejarias) da necessidade de salvaguardar nossa história?
SENHORES CANDIDATOS, não seria o caso de esclarecer tudo isso aos cidadãos?
VAMOS CONVERSAR A RESPEITO ANTES DO SEGUNDO TURNO?
--
Em amizade
Dulce Rosa de Bacelar Rocque
Presidente CiVViva
Dulce Rosa de Bacelar Rocque
Presidente CiVViva
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
MAIS UM ATO DE VANDALISMO!!!
Uma destas casas foi incendiada ontem, domingo do Cirio.
Estavam abandonadas ha tempo, e ninguem fez nada para....'desabandona-las".
Art. 2°.O Poder Público Municipal promoverá , garantirá e incentivará a
preservação, conservação, proteção, tombamento,
fiscalização, execução
de obras ou serviços visando a valorização do
Patrimônio Cultural do
Município de Belém.
§1°. Compete ao Poder Público Municipal
promover a conscientização pública
para a conservação do Patrimônio Cultural.
§2°. Compete à Fundação Cultural do Município de Belém a
implementação da
política de proteção
e valorização do Patrimônio Histórico Cultural e, no que
couber, o disposto nesta Lei.
Isto é previsto na lei municipal LEI N° 7.709, de 18 de maio de 1994
A lei não fala de "incendio" de bens imoveis, mas diz, mais adiante:
II - de desabamento ou demolição. O
proprietário será obrigado a uma reconstituição arquitetônica de
acordo com critérios definidos pela
Fundação Cultural do Município de Belém;
Não sabemos se a Fumbel definiu
esses critérios, pois nunca vimos os resultados de uma sua possível
aplicação.
Em outro artigo a lei acima diz:
Art Art. 54. Fica criado o Fundo Municipal de Preservação,
destinado à
c conservação do Patrimônio Cultural do Município de Belém.
c conservação do Patrimônio Cultural do Município de Belém.
Se foi criado, o que faz, que não vemos os resultados?
E Este governo, antes de entregar as chaves da Prefeitura
para o próximo Prefeito, devia prestar contas do que fez
com o nosso Patrimonio Arquitetonico, tombado ou não.
(Fotos de Celso D'Abreu)
para o próximo Prefeito, devia prestar contas do que fez
com o nosso Patrimonio Arquitetonico, tombado ou não.
(Fotos de Celso D'Abreu)
(
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
INCOERÊNCIAS, MAIS UMA...
Olhem esta foto. A Casa é uma das poucas,
coloniais, que sobraram na Cidade Velha. Os vizinhos se perguntam se é uma
garagem que vão construir ai. Mais do que tudo, estão interessados em saber se
foi autorizada, e se o IPHAN sabe disso. Todos querem fazer uma para por aquele
carro que a diminuição do IPI os levou a comprar, mesmo se não tinham onde o colocar, nem de dia
nem de noite.
A falta de estacionamento/garagens na Cidade Velha
e entorno é um dos grandes problemas que temos e que leva os proprietários a,
nem sempre, estarem de acordo com determinadas proposta que ouvem sobre "o que fazer nas área
tombadas”. Os exemplos são evidentíssimos.
Um outro motivo de interrogação a
respeito do uso do Centro Histórico, é a
aplicação das normas relativas a poluição sonora. Estes dias tivemos carros sons que nos propunham Prefeitos e vereadores, que ja estavam ignorando as normas em vigor, por exemplo, mesmo antes de serem eleitos, imaginem depois. Agora, teremos as praças principais da
Cidade Velha cheias de palanques. Vários
eventos vão encher as ruas de alegria. A nossa cultura vem a tona para o prazer
de todos nós. É Círio!
As leis que defendem nosso patrimônio
não evitaram, porém, que se elevassem palanques, mais uma vez, no Centro Histórico. Catedral, Sto. Alexandre, Igreja do Carmo, Palácio Lauro Sodré,
Palacete Azul (Prefeitura) todos ganharam um palanque onde uma quantidade enorme de aparelhagens e
afins farão, com seus espetáculos, tremer os muros desses nossos principais monumentos.
O Código de Postura, no entanto, prevê a necessidade de impedir a instalação de diversão pública em locais que
distam menos de 200m. de “hospital, templo, escola, asilo, presidio e capela
mortuária”. Quem deve aplicar essa lei? Quem
controla que as leis de tombamento estejam sendo respeitadas? Quem sabe se nosso patrimônio
arquitetônico aguenta as trepidações provocadas pelo altíssimo volume dos
grupos musicais que vão se apresentar?
Propor nossa cultura desse jeito,
não combina com a defesa do nosso patrimônio...é somente mais uma incoerência, uma das tantas que estão destruindo, pouco a pouco, nossa memória histórica.
FELIZ CÍRIO AO NOSSO PATRIMÔNIO E A CIDADANIA.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
HABEMUS...HABEMUS...!!!
HABEMUS NOVA CÂMARA DE VEREADORES.... e gostariamos que trabalhassem em prol do bem da cidade.
Até o fim do ano, continuarão, ali, os atuais vereadores. Vamos ter que vigilar, para que nada mude nos nossos recentes acordos.
Com os novos eleitos, vamos ter que nos aproximar e começar a trabalhar.
É absolutamente necessário que notem que estamos de olhos abertos e que queremos transparência, seriedade, ética. Não vamos deixar somente para a ultima hora, a procura por eles.
A nossa luta não acabou, somente mudaram alguns interlocutores.
Que sejam bem vindos e mereçam nosso respeito.
APERTIS VERBIS: FACTA NON VERBA É UM PEDIDO QUE FAZEMOS A TODOS.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
"NÃO FOI EM VÃO A NOSSA LUTA"
COM UMA AÇÃO CIVIL E DEMOCRATICA, CONSEGUIMOS UMA VITORIA, FRUTO DE ALGUNS MESES DE LUTA PARA EVITAR QUE O PLANO DIRETOR DA CIDADE FOSSE MODIFICADO, ANTES MESMO DE SUA REGULAMENTAÇÃO.
"Na terça-feira passada o projeto do Ver. Dr. Castro não foi colocado para votação, por razões diversas e externas. Parte das galerias fez uma reunião com o autor do projeto referente ao Centro Histórico, o que deu motivo ao “ajoelhaço” de domingo à frente da Catedral da Sé..
A notícia importante é que o projeto, genérico, que ameaçava o Centro Histórico como um todo, não voltará mais à pauta, conforme compromisso do Ver. Dr. Castro
"Na terça-feira passada o projeto do Ver. Dr. Castro não foi colocado para votação, por razões diversas e externas. Parte das galerias fez uma reunião com o autor do projeto referente ao Centro Histórico, o que deu motivo ao “ajoelhaço” de domingo à frente da Catedral da Sé..
O Vereador autor do Projeto disse que compreendia as preocupações do movimento popular, e que ele não pretendia ameaçar todo o Centro Histórico, mas tão somente resolver uma questão pontual, o aumento de um piso no Shopping Pátio Belém. E que ele iria à Comissão Técnica para explicar o objeto origem do projeto, com a expectativa de encontrar uma solução específica na construção de um novo projeto de lei.
Hoje, quinta-feira, na reunião, depois da apresentação do caso concreto, foi concluído que o projeto do Shopping precisa ser formulado, levando em consideração os condicionantes derivados do Plano Diretor de Belém. Segundo os técnicos,, o PDMB contém instrumentos suficientes para avaliar a necessidade do Shopping.
A notícia importante é que o projeto, genérico, que ameaçava o Centro Histórico como um todo, não voltará mais à pauta, conforme compromisso do Ver. Dr. Castro
NÃO FOI EM VÃO A NOSSA LUTA "
Esta noticia nos foi mandada por José Ramos do Forum Belém.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
POR QUE DEFENDER NOSSO PATRIMONIO
O nosso patrimônio é a herança que
recebemos do nosso passado; algo que poderemos transmitir as futuras gerações.
É o DNA de um povo: determina o que
somos, a nossa identidade. Importante portanto é a sua preservação, tutela e
valorização.
Não obstante a sua importância,
hoje não temos nenhuma garantia que nosso patrimônio possa sobreviver e que
possa ser transmitido as futuras gerações.
Abandono, desinteresse, incúria, nos
leva a acompanhar, incrédulos, a um aumento inusitado de “operações destrutivas”
do que sobrou do nosso patrimônio histórico-arquitetônico. Por outro lado, aquele político,
estamos assistindo, quase que diariamente a tentativas de modificar gabaritos
nos bairros de Belém, incluindo a Cidade Velha, e assim liberar a
construção de prédios altos em áreas hoje protegidas.
Com esses exemplos, se
não exercitarmos um controle severo, será irreversivelmente desfigurada,
e cada vez mais, a integridade de imóveis e áreas que caracterizam o nosso Centro Histórico
tombado e, mais ainda, serão desfigurados bairros e distritos de Belém
que, mesmo se ainda não foram reconhecidos como históricos, merecem todo respeito.
Pedimos portanto, não
somente ao Ministério Público e aos nossos administradores, mas também a
população, uma “vigilância civil” a favor dos interesses e valores da nossa memória,
da nossa história e da nossa cultura.
Amanhã, terça feira 02/10, seria uma ótima ocasião para defender, na Câmara Municipal de Belém, a sobrevivência do Centro Histórico, sem as alterações que estão propondo.
Assinar:
Postagens (Atom)