terça-feira, 10 de junho de 2025

RETORNO AO MEDIOEVO

Estamos vivendo uma nova Idade Media... mas com algoritmos em ação. De fato  “...a desordem de nosso tempo está mais próxima do andamento histórico medieval do que do mundo de até pouco tempo atrás,...”  

Estamos atravessando uma crise, e a sociedade parece ter voltado a um estado de desordem e instabilidade parecido com o da Idade Média. Presidentes, Governadores, Prefeitos,  se acham donos de tudo: aqui e acolá.

Há muito tempo que não víamos tantas manifestações: seja nos EEUU, hoje contra as ações do seu presidente, seja no resto do mundo contra o extermínio do povo palestino em Gaza. Aqui so vemos os “índígenas” tentando defender seus direitos, com toda razão, mas sós. Tantos motivos teríamos para estar nas ruas... mas só o Arraial do  Pavulagem arrasta o povo.

Vemos a audácia e o descaramento avançar a passos largos com a desculpa da COP30, sem qualquer debate com os cidadãos que... calam, mesmo vendo  tanto dinheiro ser gasto, nem sempre  por motivos válidos. Quanto nos custa toda essa publicidade tentando nos convencer que estão fazendo o necessário?  Cadê a necessária transparência, se até as placas em frente aos canteiros de obras, não contém as informações necessárias ao conhecimento do cidadão? Sem falar daquelas que nem placa tem?

Segundo as leis em vigor no Brasil se faz necessário que, antes de qualquer decisão, os moradores de uma área em “estudo” tenham a possibilidade de apresentar sua visão sobre o argumento. Acontece que no lado de lá da mesa decisória, o interessado não está representado. Será que so tem arquiteto nessas mesas ou os advogados também temem a opinião dos cidadãos? Depois desse  encontro de esclarecimentos, se existisse, sim,  poderiam ser aprovados projetos bem mais integrados a realidade, e revestidos de legitimidade.

Vemos em vez, grupinhos de “donos da verdade” se reúnirem entre si e decidirem o que fazer, ignorando os conhecedores daquele meio ambiente, aqueles que vivem naquela área em “estudo”. Esses “ungidos por Deus”, nem sempre somente os políticos,  mas “intelectuais” também, seguem desenvolvendo assim a Amigocracia, como na Idade Média.

Devemos lembrar que, a partir da derrubada da ditadura, as leis, a começar pela Constituição Federal, falam de "gestão democratica" e de participação dos cidadãos através de associações representativas, por ocasião de discussão de propostas que interessam o território...., o que não tem acontecido. Normalmente tomamos conhecimento de ações já aprovadas..., sem nenhuma discussão com os cidadãos, como essas relativas a COP30 e até mesmo sobre o Plano Diretor. Imaginem se mexerem no Código de Postura, que desgraça vai ser!!!

Por pouco não tivemos, em 2017, o reconhecimento DO BARULHO como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Municipio de Belém, e depois, o Projeto de Lei nº 088/2020 aprovado na Câmara sem nenhuma discussão, modificando a Lei do Centro Histórico de Belém, permitindo que grandes empreendimentos tipo os Atacadões se instalassem no centro histórico, alterando os gabaritos, ou altura máxima permitida para as edificações, de 7 para 13 metros. 

Esses riscos aumentaram em várias direções, depois que as redes sociais equipararam a opinião de “idiotas” àquelas de especialistas, abrindo espaço a proliferação de desinformação, e até de discursos de ódio. Os méritos das redes sociais foram assim dissolvidos, e a opinião dos desinformados ganhou um megafone global como dizia Umberto Eco.

 Devemos  estar sempre bem atentos a essa realidade e, se possível, até ler o Diário Oficial, diariamente se possivel,  coisa que até os togados muitas vezes evitam, também. De fato, deparamos dias atrás com uma Portaria assinada pelo Delegado Geral da Policia Civil,  onde Regulamenta e consolida os atos internos relativos à fiscalização e a realização de eventos e sua respectiva autorização durante a Quadra Junina no  âmbito da Policia Civil do  Estado do Pará . Ao ler tal ato notamos alguns artigos do Código de Postura... lesionados, ou seja, reduzidos na sua forma (sabe-se lá com quais intenções?), o que acaba prejudicando, inclusive o nosso patrimônio histórico.

Esse exemplo não é novidade, ou seja, modificar leis através de Portarias ou Decretos, ainda que seja um ato ilegal, é algo usado com certa frequência em Belém. E ninguém que tenha atribuições legais para fazê-lo, toma providências para que isso não se repita. Será que não existe um grupo de advogados na Câmara para seguir esse procedimento...???

 Interpretações de leis, amputando seu arco de validade é outro exemplo vergonhoso..., e isso se nota na área tombada, onde existem duas medidas para a aplicação do tombamento: uma para os prédios de propriedade de órgãos públicos, e outra, para aqueles de propriedade privada...; seja relativamente as cores dos imóveis, como a permissão de grafitagem nos prédios em geral. Seria o caso de incluir  especialistas em Direito na area de arquitetura, para sanar  erros de interpretação e aplicação das leis...

O avanço da técnica e da ciência, acaba sendo ignorado ou desvirtuado, por falta de conhecimento das normas (post medioevo), ou talvez, outras motivações  questionáveis moralmente... mas, bandido tinha naquele tempo como tem agora... independente de suas origens, mas aproveitando das oportunidades que a sociedade lhe oferece.


terça-feira, 3 de junho de 2025

PORTARIA DA POLICIA CIVIL


RELATIVAMENTE AO PERIODO DA QUADRA JUNINA: DE 01 A 30/06/2025
LEMBRAMOS QUE UMA PORTARIA NÃO PODE MODIFICAR UMA LEI. *
 



PS *:  TAL ATO ESTABELECE  "os horários previstos na legislação municipal que é de domingo a quarta-feira até 00h, quinta-feira até 01h, sexta-feira, sábado e véspera de feriados até 04h"  SEM FAZER ALGUMA ALUSÃO A AREA TOMBADA E A QUANTO ESTABELECE O ART. 81 DO CÓDIGO  DE POSTURA. UMA PORTARIA NAO PODE MODIFICAR UMA LEI 

sexta-feira, 30 de maio de 2025

A ESCUTA SOCIAL DO MPPA

 

Hoje participamos da Escuta Social de movimentos e organizações da sociedade civil, no Forum Civel de Belém, organizada pelo MPPA.
Mediadores: Centro de Apoio Operacional Civel, Processual e do aos Cidadão e o Nucleo do Terciro Setor do MPPA.

Coordenadores: Dot. Nadilson Portilho Gomes e Dr. Sávio Rui Brabo de Araujo. A eles vão os nossos parabéns pela ideia.

A intenção "é possibilitar que as ações de cidadania promovidas pela Instituição sejam construídas conjuntamente com a sociuedade e que suas vontades sejam levadas em conta, proporcionando o seu fortalecimento e protagonismo."

"A escuta social faz parte de uma estraatégia onde Promotorea de Justiça e membros das de entidads da sociedade civil apresentam demandas, e o mesmo tempo unem-se em busca de soluções por meio de parcerias e ações."

O objetivo principal é promover o aprimoramento de escuta social do MPPA, visando identificar demandas sociais prioritárias, fortalecer o diálogo institucional e contribuir para a construção de ações mais eficazes e democraticas.

Entre os presentes, cerca de 25 associações e organizações pediram a palavra e, muitas, pediram ajuda concreta para poderem sobreviver. Nós falamos da dificuldade de obter respostas não somente aos nossos propósitos, mas, aos problemas do bairro e evidenciamos a falta de respeito as leis, inclusive por quem governa.


                                                                 


Nos veio em mente quando a Civviva constituiu, em 11 de janeiro de 2008 o Laboratório de Democracia Urbana “Cidade Velha  -  Cidade Viva” que se propunha como ponto de referência para uma cidadania ativa que quisesse apropriar-se do direito de manifestar ideias, preocupações, mal estar e que tivesse vontade de trabalhar em conjunto para encontrar respostas e soluções para os problemas do bairro. Incluiamos nisso, também, a defesa da nossa memória histórica.

https://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com/2008/01/convite-cidadania.html

Quem sabe conseguiremos  aplicar, hoje,  quanto estabelecido pelo art. 2 inciso II da Lei federal 10.257/2001:

- gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano...

Por que os resultados que vemos são penosos.

https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2025/01/para-quem-nao-foi-sabatinado.html

 https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2025/02/patrimonio-saco-sem-fundo.html

COM CERTEZA  o MPPa terá melhor exito.

Vamos colaborar para que isso aconteça.


sexta-feira, 23 de maio de 2025

SEBASTIÃO SALGADO E A AMAZONIA

 SEBASTIÃO SALGADO: Ele nos deixou hoje e o  saudamos lembrando  algo do que deixou sobre a  

 AMAZONIA  e  seus filhos.

"Ele tinha um distúrbio sanguíneo causado por malária, contraído na Indonésia e não conseguiu tratar apropriadamente e transformou-se numa leucemia grave. Por isso, se aposentou do trabalho de campo em 2024, dizendo que seu corpo estava sentindo “os impactos de anos de trabalho em ambientes hostis e desafiadores”.

2017 S.S. -familia-korubo.-estado-do-Amazonas

                                                                                                                               2016  Manitzi Asháninka e seu filho Tchari,  Terra Indígena Kampa  do Acre.

                                                                                     2017-indigenas Suruwaha estado do Amazonas.

                                                













Habitantes Watoriki samaumeira Ceiba - MOSTRA Amazonia

                                                                                   SEBASTIÃO SALGADO - INDIGENAS





                   O SEU LEGADO É PATRIMÔNIO MUNDIAL
 

domingo, 18 de maio de 2025

SOLIDARIZANDO COM QUEM LUTA

 "A prefeitura de Belém tem de entender que os servidores municipais estão acima de partidos políticos e questões partidárias .

Lutamos por nossos direitos e para ter de volta nossa dignidade, lutamos para que se cumpra a constituição que diz que nosso salário base tem de ser o salário mínimo vigente.

Lutamos para que nosso plano de saúde volte a corresponder e cuidar de fato de nossas demandas, lutamos para que todos nós tenhamos um salário digno e que atenda as necessidades de nossas famílias.

São anos de descaso e arrocho salarial, um massacre que começou com Duciomar Costa e foi piorado no governo do famigerado Zenaldo Coutinho e do Edmilson Rodrigues. Como sustentar e prover dignamente o que nossas famílias necessitam? Quem consegue fazer compras decente de supermercado, com um vale refeição de valor tão baixo? E em plena data base de nossas categoria o governo ainda não nos dá nosso realinhamento salarial.

Não dá mais pra suportar este descaso, estamos por conta da manutenção desta política de arrocho, adoecidos, muitos em depressão sem falar que estamos altamente endividados junto a bancos, financeiras, agiotas e até parentes para fazermos frente ao atendimento de nossas necessidades e de nossas famílias.

A luta dos servidores municipais é uma luta política e sobretudo de sobrevivência , respeito, reajustes dos salários, vale alimentação, reestruturação do IASB e realinhamento salarial, está é a nossa luta, estas são as nossas demandas!"


(FÓRUM DE ENTIDADES DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE BELÊM)


sexta-feira, 16 de maio de 2025

ÁGUA-PRAÇA é o presente da Itália...


...para a COP30 e, talvez vai ser colocada em frente as 11 Janelas, mas tem outro presente la pras bandas do ex-aeroporto, também.

A Italia vai estar presente na COP30 em dois ponto da cidade. Um é com a ÁGUA-PRAÇA, o outro, "em via de organização bem mais perto do pavilhão do Brasil na zona azul”, na zona do ex aeroporto.

O “ pavilhão flutuante” é  o resultado do “savoir-faire” italiano que desce em campo na risiliência das mudanças climáticas:  é  uma  tentativa de se recuperar das adversidades ou mesmo é um processo de mudança, adaptação e crescimento.

Essa Água-Praça é um exemplo concreto de como a “tecnologia não está em contraste com a natureza, aliás consegue produzir soluções inovadoras, respeitando o meio ambiente”... além de ser um produto eloquente do partenariado público-privado.

Este projeto para a COP30 em Belém é a prova que a arquitetura consegue trabalhar com a natureza, não contra a natureza”... Esta ideia foi desenvolvida com o Ministério do Ambiente e o do Exterior, dois partners chave."

"A referência direta e imediata  do que acontecerá em novembro na capital do Estado brasileiro do Pará, é a Bienal de Veneza, curada pelo arquiteto CarloRati (do MIT de Boston), provando assim que para continuar a viver na cidade lagunar precisa-se  de adaptação."

Seu idealizador explicou que " a Água-Praça vai ser um espaço flutuante, ao  nivel da água, que se adaptará as condições do mar e do público que vai sair 'a bordo' desse forum aberto a discussão na conferência da ONU sobre as mudanças climaticas."

O projeto é dividido em tres fases e iniciará no arsenal de Veneza,onde em setembro vai chegar a  AquaPlus, durante a Bienal de arquitetura.

"A estrutura será depois instalada em Belém com uma parte na margem do rio e com a praça flutuante no rio,  mesmo se agora ainda estão avaliando o local exato onde será localizada, além de duas versões, uma com teto e  outra sem teto.  A terceira etapa da Aqua-Praça será uma infraestrutura permanente em Belém, acrescentando assim, algo mais a grande herança arquitetonica italiana no Brasil. instalada a margem do rio ou do mar, mas presumivelmente em frente a Casa das 11 janelas, nessa cidade histórica."

Sobre a escolha de Belém, o embaixador brasileiro na Italia Renato Mosca de Souza, explicou que o governo do presidente Lula optou por “uma cidade amazônica para mostrar aos leaders que participarem do evento,  a complexidade e a importância da área, para conhecerem a realidade regional  e também os desafios que enfrentamos para garantir o desenvolvimento sustentável da população".

O projeto ÁguaPraça è “uma operação do sistema entre público e privado que levará a Belém o que a Itália tem de excelente, o seu know-how, e também uma posição  politica”, foi o que declarou Stefano Gatti, Diretor geral da Cooperação ao Desenvolvimento. 

 

P.S:  paro por aqui porque a "posição politica" italiana, atualmente, não é que me agrade muito... 

Quem quiser se certificar sobre o que traduzi, aqui está a noticia.

https://www.agi.it/estero/news/2025-05-14/aquapraca-italia-cop30-brazil-codeway-31395965/


sexta-feira, 25 de abril de 2025

A ALEPA, AS CALÇADAS ...



 ... E O TOMBAMENTO DA CIDADE VELHA

Há alguns anos vemos operários trabalhando nas calçadas que envolvem a ALEPA na Rua do Aveiro, Praça D. Pedro II, 130 ; na trav. Felix Rocque e na rua Dr. Malcher.

                                                                                               Calçadas da trav.Felix Rocque em 2022

Vimos mexerem nos aparelhos de ar condicionado que jogavam água na calçada da Felix Rocque...o que é proibido. Gostamos de vê-los trabalhando pois pensavamos que iam  parar de jorrar água em quem tentava usar aquela malfadada calçada.

Malfadada, sim, pois daí resolveram colocar uns postes enormes e refazer as calçadas. Em 2023 os pedestres foram obrigados a usar o meio da rua durante e depois de todos esses trabalhos...

                                        ... pois ja estavam mexendo de novo nessa calçada.

De repente, não satisfeitos com as despesas já feitas, recomeçaram a mexer na parte da calçada da Felix Rocque, próximo a Dr. Malcher. Iniciaram a colocar ao lado das pedras de liós, entre um poste e outro, uma espécie de mármore ou granito, enfim uma pedra brilhosa, porém não somente na calçada mas nas paredes do prédio, também... em plena áre tombada.









Hoje vimos que estavam colocando essas lajes brilhosas no lugar das pedras de liós, na proximidade do canto do prédio da ALEPA. Os operários nos informaram que elas vinham da Espanha...


Salvaram as pedras de liós da Dr. Malcher, em frente aos prédios que tinham modificado e   aproveitaram para incluir outras pedras nas paredes deles... 

... mas, toda essa riqueza é ofuscada pela situação em que se encontra o resto da rua Dr. Malcher que ficou impraticável para o pedestre, com todos os postes e entradas para carros nos porões que viraram garagens nessa rua, dificultando o caminhar de quem por ali passar.

                     

Todos esses trabalhos nos chamaram a atenção pois  nesta nota        https://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com/2017/08/bens-tombados-em-belem.html  aparecia este tombamento feito pela SECULT, no dia 02.07.1982 CANTARIA DE LIOZ, MEIOS-FIOS, PEDRAS E OUTROS Ruas, praças e demais logradouros públicos de Belém.

Se assim é, para fazer todos esses trabalhos numa área tombada seria necessário e indispensável a participação de IPHAN, SECULT, e FUMBEL na aprovação, fiscalização e controle de qualquer intervenção nessa área tombada. Isso, não somente no Centro Histórico de Belém, mas até em edificações pontuais, fora da área do Centro Histórico, mas de interesse para preservação...ou não?

Somos curiosos e gostariamos de saber se esses órgãos, mais a SEURB, foram notificados. Autorizaram todas essas modificações,  mesmo se as pedras de liós eram tombadas?... As que retiraram dali onde foram parar? Os operários nos disseram que os moradores de rua as tinham levado embora... algo dificil de acreditar visto o peso de ditas pedras de liós.

Os prédios modificados na Dr.Malcher, como eram no dia que o IPHAN tombou essa área da Cidade Velha?  Hoje são assim...







Em 2019 uma vizinha comentou assim: "...E o que dizer do TJ que está descaracterizado ainda mais o prédio do almoxarifado deles, que fica na Dr. Malcher com a Félix Rocque." Portanto o que está acontecendo não começou agora... e nos sinalizamos na época.

Os responsáveis  pelos órgãos em questão (Alepa, Tribunal de Justiça, etc) como acham que salvaguardaram, protegeram e defenderam nossa memória histórica, com todas essas ações  que estão fazendo em prédios públicos e no entorno?




É inaudita a coragem desse patriarcado urbano que se apossou de Belém, Parecem, atualmente, serem os donos da área tombada da Cidade Velha, com todos esses abusos.LABORATORIO DE DEMOCRACIA URBANA “Cidade Velha-Cidade Viva”: INAUDITO.) 

Somente o cidadão, proprietário de algo nessa área tombada deve respeitar as leis? Por que os órgãos públicos, não?

O embelezamento da área tombada não é previsto em nenhuma norma ...mas a defesa e proteção da nossa memória histórica, sim.