Manancial riquíssimo de temas narrativas e dissertações acadêmicas, a Cidade Velha, agora, passará a ter a sua própria Escola de Escritores, cuja criação é uma iniciativa do Laboratório de Democracia Urbana, da Associação Cidade Velha-Cidade Viva (CiVViva), e, do Grupo de Memória e Interdisciplinaridade, da Faculdade de Engenharia Civil, da UFPa.
A Escola de Escritores funcionará como uma oficina de produção de textos de pesquisas sobre a Cidade Velha, e, pretende apoiar e orientar moradores e alunos do bairro, assim como estudantes de Jornalismo, Arquitetura, História e de outras áreas do ensino universitário que demonstrem vocação para a criação de narrativa não ficcional ou de ensaios, e, estejam interessados em trabalhar com temas ligados àquela área da cidade.
O oficina será ministrada pelo jornalista e escritor Oswaldo Coimbra, pós-doutor pela USP em narrativas criadas com pesquisas históricas, no campo do Jornalismo.
Funcionará aos sábados pela manhã, ao longo dos meses de agosto, setembro e outubro. A freqüência será obrigatória. Duas faltas sem adequada justificativa, eliminará o aluno.
A pré-inscrição acontecerá através de formulários que serão publicados brevemente.
Os interessados serão submetidos a um processo de seleção no dia 21 de junho, as 9 horas, na Casa da Linguagem, na Av. Nazaré. Haverá a cobrança de uma taxa de inscrição dos alunos selecionados.
MAIORES INFORMAÇÕES PEDIR A: civviva@gmail.com
quinta-feira, 29 de maio de 2008
quarta-feira, 28 de maio de 2008
REUNIÃO COM P.M.
Dia 27 de maio, as 14 horas, sócios da CiVViva, encontraram o Ten. Cel. Hilton Benigno, comandante do 2º. Batalhão da PM, para falar sobre a delinqüência/violência na Cidade Velha.
O encontro foi muito profícuo para ambas as partes. Outra reunião acontecerá dentro de uns quinze dias. Para breve as providências.
No dia seguinte, uma amarga surpresa. Carros da família de sócios da CiVViva, presentes a reunião, estacionados na Praça do Carmo, amanheceram arrombados. Muita coincidência, pensamos, pois há já alguns meses isso não acontecia.
Que seja um aviso????
O encontro foi muito profícuo para ambas as partes. Outra reunião acontecerá dentro de uns quinze dias. Para breve as providências.
No dia seguinte, uma amarga surpresa. Carros da família de sócios da CiVViva, presentes a reunião, estacionados na Praça do Carmo, amanheceram arrombados. Muita coincidência, pensamos, pois há já alguns meses isso não acontecia.
Que seja um aviso????
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Pra quem quer ser escritor...
Amigos,
a CiVViva, através do seu Laboratório de Democracia Urbana, está organizando, juntamente com o Grupo de Memória e Interdisciplinaridade da UFPa, uma oficina de produção de textos sobre a Cidade Velha.
Terá inicio em agosto, todo sábado a partir das 9,00 horas. A pre seleção dos candidatos será no fim de junho.
Para maiores informações: civviva@gmail.com
a CiVViva, através do seu Laboratório de Democracia Urbana, está organizando, juntamente com o Grupo de Memória e Interdisciplinaridade da UFPa, uma oficina de produção de textos sobre a Cidade Velha.
Terá inicio em agosto, todo sábado a partir das 9,00 horas. A pre seleção dos candidatos será no fim de junho.
Para maiores informações: civviva@gmail.com
quarta-feira, 14 de maio de 2008
CONVITE DA OAB
Como resposta da nossa carta pedindo providencias relativamente ao aumento da criminalidade e da violência na Cidade Velha, recebemos da Dra. Angela Sales, presidente da OAB nota onde:
"Informo que oficiei a ilustre Governadora do Estado para solicitar a adoção das providencias urgentes, bem como ratificando os pleitos formulados por V.Sa.
"Aproveito a oportunidade para convidar V.Sas. para integrar a coordenação da campanha "Brasil contra a Violência e pela Cultura da Paz" lançada nacionalmente pela OAB, em conjunto com a CNBB e a Associação dos Juizes Federais - AJUFE, tendo sido designado o dia 18 de maio, às 10 horas, na Praça da República, para realização de ato público de lançamento."
Agradecemos o convite.
"Informo que oficiei a ilustre Governadora do Estado para solicitar a adoção das providencias urgentes, bem como ratificando os pleitos formulados por V.Sa.
"Aproveito a oportunidade para convidar V.Sas. para integrar a coordenação da campanha "Brasil contra a Violência e pela Cultura da Paz" lançada nacionalmente pela OAB, em conjunto com a CNBB e a Associação dos Juizes Federais - AJUFE, tendo sido designado o dia 18 de maio, às 10 horas, na Praça da República, para realização de ato público de lançamento."
Agradecemos o convite.
Pedido de Desculpas
A CiVViva, no uso de suas atribuições legais e diante dos esclarecimentos prestados no programa Balanço Geral, vem a publico pedir desculpas ao proprietário da área situada na Veiga Cabral/Bom Jardim pelo equivoco ocorrido relativo a possível construção e informar que essa nota foi baseada em informações prestadas por Célio do Hangsburg. e pelo Sr. Dudu Kawage que até nos trouxe as fotografias da área, ambos moradores deste bairro.
Nos retratamos, portanto, publicamente e agradecemos o espaço que nos foi dado por Valdo Souza.
Luzivaldo Lima
Secretário
Nos retratamos, portanto, publicamente e agradecemos o espaço que nos foi dado por Valdo Souza.
Luzivaldo Lima
Secretário
domingo, 27 de abril de 2008
A CARTA QUE MANDAMOS
Exma. Sra.
Ana Julia Carepa
D.D. Governadora do Estado do Pará
Exmo. Sr.
Dulciomar Costa
D.D. Prefeito de Belém
Exmo. Dr.
Geraldo de Mendonça Rocha
D.D. Procurador Geral do
Ministério Publico do Estado do Pará
Exmo. Sr.
Luis carlos Ruffeil
M.D. Com.te geral da Policia Militar do Estado
Exma. Sra.
Ângela Sales
M.D. Presidente da
Ordem dos Advogados do Brasil
Seção Pará
Exma. Sra,
Ellen Margareth da Rocha
M.D. Com.te da Guarda Municipal de Belém
Prezados/as Senhores/as
Com a presente, moradores, comerciantes, estudantes, religiosos e demais usuários do bairro da Cidade Velha, vem muito gentilmente solicitar a. atenção de Vs. Sas, relativamente ao aumento da violência no bairro mais antigo da cidade de Belém.
Devemos dizer, inicialmente, que após a criação das duas policias especiais - Rotam e Rocam - com a finalidade de reforçar o combate ao crime organizado, aumentou o patrulhamento motorizado diurno, do bairro. De fato, cada duas três horas, automóveis com policiais passam por algumas ruas da Cidade Velha.
Isso, infelizmente, porém, não levou a redução da delinqüência (entendendo por “delinqüir” toda infração às leis, falta, crime ou delito, com ou sem arma) o que se está verificando na verdade é uma redução das denuncias. Desiludidos, depois de vários assaltos sem ver solução, a maior parte dos cidadãos de bem, não procura mais as delegacias para “dar parte”, o que leva a falsear as estatísticas.
Além do mais, temos a impressão que o crescimento populacional nos últimos anos não teve adequada correspondência no aumento do numero de policiais e guardas destinados à nossa segurança. Neste caso pensamos que não somente os cidadãos, mas os policiais também devem ter seus direitos garantidos, tais como salários compatíveis com o perigo no enfrentamento dos delinqüentes, compreensão por parte das autoridades ou Comissões ligadas aos Direitos Humanos, no que tange a real situação de vida destes policias, a lhes garantir, dentro da legalidade, respeito e autoridade de agentes protetores da sociedade.
Assim sendo, preocupados por tanta insegurança, anexo a esta, enviamos cerca de 3.000 (três mil) assinaturas recolhidas de casa em casa, de loja em loja, nos colégios e bares da parte histórica da Cidade Velha. Todos, sem exceção, tinham um ou mais casos para contar; todos pedem ajuda; todos querem segurança; todos gostariam que, o bairro que deu origem a nossa cidade, tivesse a atenção que merece.
Das 18 horas até as 7,30 da manhã é impossível, não somente aguardar a chegada dos ônibus nas paradas, mas também andar por qualquer rua do bairro. Nesse horário se multiplicam os assaltos. A partir do meio dia de sábado, com o fechamento das lojas comerciais e a diminuição do trafego de ônibus, caminhões, etc., as ruas ficam a mercê de quem entende delinqüir. O medo de sair de casa, para os outros, é um fato concreto. O aparente sossego presente nas ruas vem a demonstrar o receio do morador de sair de sua residência por pavor do que possa acontecer. É justo viver nessas condições?
Somos conscientes que a violência não acontece somente na Cidade Velha. Aqui, como em outros bairros, as necessidades são iguais. Em vez de diminuir, alias, aumenta o clamor por uma maior atenção no campo da segurança pública, em toda a cidade.
Gostaríamos que as Vossas atenções se dirigissem, portanto, para o que os cidadãos pedem. No nosso caso, durante a coleta de assinaturas, duas sugestões foram dadas: a volta do PM Box para a Praça do Carmo e guardas ou policiais pelas ruas, 24 horas por dia. Somos três mil cidadãos a pedir isso, e pensamos ter todo direito.
Certos de podermos contar com a compreensão e providência de V.Excia., agradecemos,
Cordialmente.
Assinado por:
Pe. José Gonçalo Vieira (Cura da Sé)
Pe. Genaro Tesauro (Diretor Colégio do Carmo)
Dulce Rosa Rocque (Pres. CiVViva)
Flavio Nassar (Fórum Landi)
Ana Julia Carepa
D.D. Governadora do Estado do Pará
Exmo. Sr.
Dulciomar Costa
D.D. Prefeito de Belém
Exmo. Dr.
Geraldo de Mendonça Rocha
D.D. Procurador Geral do
Ministério Publico do Estado do Pará
Exmo. Sr.
Luis carlos Ruffeil
M.D. Com.te geral da Policia Militar do Estado
Exma. Sra.
Ângela Sales
M.D. Presidente da
Ordem dos Advogados do Brasil
Seção Pará
Exma. Sra,
Ellen Margareth da Rocha
M.D. Com.te da Guarda Municipal de Belém
Prezados/as Senhores/as
Com a presente, moradores, comerciantes, estudantes, religiosos e demais usuários do bairro da Cidade Velha, vem muito gentilmente solicitar a. atenção de Vs. Sas, relativamente ao aumento da violência no bairro mais antigo da cidade de Belém.
Devemos dizer, inicialmente, que após a criação das duas policias especiais - Rotam e Rocam - com a finalidade de reforçar o combate ao crime organizado, aumentou o patrulhamento motorizado diurno, do bairro. De fato, cada duas três horas, automóveis com policiais passam por algumas ruas da Cidade Velha.
Isso, infelizmente, porém, não levou a redução da delinqüência (entendendo por “delinqüir” toda infração às leis, falta, crime ou delito, com ou sem arma) o que se está verificando na verdade é uma redução das denuncias. Desiludidos, depois de vários assaltos sem ver solução, a maior parte dos cidadãos de bem, não procura mais as delegacias para “dar parte”, o que leva a falsear as estatísticas.
Além do mais, temos a impressão que o crescimento populacional nos últimos anos não teve adequada correspondência no aumento do numero de policiais e guardas destinados à nossa segurança. Neste caso pensamos que não somente os cidadãos, mas os policiais também devem ter seus direitos garantidos, tais como salários compatíveis com o perigo no enfrentamento dos delinqüentes, compreensão por parte das autoridades ou Comissões ligadas aos Direitos Humanos, no que tange a real situação de vida destes policias, a lhes garantir, dentro da legalidade, respeito e autoridade de agentes protetores da sociedade.
Assim sendo, preocupados por tanta insegurança, anexo a esta, enviamos cerca de 3.000 (três mil) assinaturas recolhidas de casa em casa, de loja em loja, nos colégios e bares da parte histórica da Cidade Velha. Todos, sem exceção, tinham um ou mais casos para contar; todos pedem ajuda; todos querem segurança; todos gostariam que, o bairro que deu origem a nossa cidade, tivesse a atenção que merece.
Das 18 horas até as 7,30 da manhã é impossível, não somente aguardar a chegada dos ônibus nas paradas, mas também andar por qualquer rua do bairro. Nesse horário se multiplicam os assaltos. A partir do meio dia de sábado, com o fechamento das lojas comerciais e a diminuição do trafego de ônibus, caminhões, etc., as ruas ficam a mercê de quem entende delinqüir. O medo de sair de casa, para os outros, é um fato concreto. O aparente sossego presente nas ruas vem a demonstrar o receio do morador de sair de sua residência por pavor do que possa acontecer. É justo viver nessas condições?
Somos conscientes que a violência não acontece somente na Cidade Velha. Aqui, como em outros bairros, as necessidades são iguais. Em vez de diminuir, alias, aumenta o clamor por uma maior atenção no campo da segurança pública, em toda a cidade.
Gostaríamos que as Vossas atenções se dirigissem, portanto, para o que os cidadãos pedem. No nosso caso, durante a coleta de assinaturas, duas sugestões foram dadas: a volta do PM Box para a Praça do Carmo e guardas ou policiais pelas ruas, 24 horas por dia. Somos três mil cidadãos a pedir isso, e pensamos ter todo direito.
Certos de podermos contar com a compreensão e providência de V.Excia., agradecemos,
Cordialmente.
Assinado por:
Pe. José Gonçalo Vieira (Cura da Sé)
Pe. Genaro Tesauro (Diretor Colégio do Carmo)
Dulce Rosa Rocque (Pres. CiVViva)
Flavio Nassar (Fórum Landi)
sábado, 26 de abril de 2008
Bairro perigoso...
Repórter 70 – edição 26/04/2008
“As polícias Militar e Civil fizeram uma espécie de ocupação nos bairros da Cidade Velha e do Umarizal, considerados os dois mais perigosos do centro. A ação terminará no final de maio.”
A nossa coleta de assinaturas denunciando o aumento da violência na Cidade Velha serviu para algo.
Vamos esperar o fim do mês de maio para comentar os resultados. Por enquanto agradecemos e desejamos bom e eficiente trabalho aos policiais que “ocupam” nosso bairro.
“As polícias Militar e Civil fizeram uma espécie de ocupação nos bairros da Cidade Velha e do Umarizal, considerados os dois mais perigosos do centro. A ação terminará no final de maio.”
A nossa coleta de assinaturas denunciando o aumento da violência na Cidade Velha serviu para algo.
Vamos esperar o fim do mês de maio para comentar os resultados. Por enquanto agradecemos e desejamos bom e eficiente trabalho aos policiais que “ocupam” nosso bairro.
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