terça-feira, 3 de novembro de 2015

O momento oportuno chegou, para as 11 janelas????


Em quem crer....

No ultimo mes de agosto escrevemos uma carta à Secult pedindo algumas informações sobre o futuro uso de uma área do  prédio das  "11 Janelas"
http://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com.br/2015/08/a-casa-das-11-janelas.html

Como a poluição sonora e a falta de estacionamento na Cidade Velha são problemas que esta Associação contrasta,  achamos por bem pedir informações diretamente ao orgão responsavel por tal local e assim, dia 07 de agosto  2015 protocolamos na Secult uma solicitação baseada na Lei de Acesso a informação pedindo: "que disponibilize cópia integral do projeto de uso do espaço que era ocupado pelo restaurante Boteco das Onze, que faz parte do complexo Feliz Luzitânia, ligado ao Sistema Integrado dos Museus, administrado pela Secult-PA, para implementação de uma escola de gastronomia".

No dia seguinte as 15 horas, recebemos  resposta, informando que: "...ainda não foi estabelecido nenhum procedimento licitatório ou dispensa do mesmo, em relação ao uso do espaço antes ocupado pelo restaurante "Boteco das Onze", na medida em que tanto o espaço em seu interior quanto em seu entorno, necessitam de serviços de recuperação, cujos projetos serão executados no momento oportuno e implementados de acordo com o cronograma orçamentário e financeiro do Estado."

Estes dias, porém, a televisão e o Facebook não fazem que falar da apresentação numa vasilha de plastico, de tucupí com jambú, na Feira de Milão. Será que disseram que aquilo era TACACÁ? Era so o que faltava, mas até o jornal nacional contou o fato. Por que não levaram cuias? Será que foi decidido na ultima hora? Como é que os jornais não noticiaram, antes, nossa  presença em tão prestigiosa Feira? 

Entrevistas falam de escolas e museus. Aonde? Exatamente onde funcionava o Boteco, causa de problemas no mes de agosto. A cozinha do Hangar, que custou um dinheirão, não seria mais adequada para ocupar/servir tal escola? 

Além da falta de estacionamento no entorno,  temos que lembrar que naquele prédio ja funcionam museus. Será que os vapores produzidos na cozinha, foram levados em consideração? Ou seja, será que essa cozinha é compativel com a presença de museus, assim  tão próximos? Não era melhor na Casa da Beira? Assim ficavam perto dos fornecedores das matérias primas necessárias aos cursos....

 Outras perguntas deveriam ser repondidas: Será que os orgãos de defesa do nosso patrimônio foram ouvidos? Será que o cronograma orçamentário e financeiro do Estado ja prevê tal despesa?

Nos recebemos a resposta da Secult dia 8 de agosto, ou seja, menos de tres meses atras.  Parece que o "momento oportuno" chegou, mas, é oportuno o local escolhido? Que seriedade demonstram ao tombar prédios que depois são usados sem tanto critério?

Esperamos que alguem pense nisso em tempo e esclareça essas dúvidas....

3 comentários:

Anastácio Trindade disse...

kkkkkkkkkkkkkkk Seriedade na Secult? Estás brincando e que o diga o Teatro São Cristovão, o Palacete Faciola, os jardins da própria Secult, a falta de um calendário turístico e/ou eventos do Estado, as manifestações do folclore do Marajó, o mercado de São Braz em péssimo estado de conservação e uso, enfim kakakakaka só tu mesmo para dar crédito a essa gente. Eles querem apenas poder. Esse tal parque da pirelli houve licitação para a escolha do projeto? Não. Quem está projetando? o próprio secretário e sua equipe do "sim senhor". Manutenção dos museus da cidade? hahahahaha

Anastácio Trindade disse...

Ah esqueci a escultura da Praça Lauro Sodré que a turma do atual prefeito mudou para Floriano Peixoto que está desde o tempo do Duciomar em restauro (apenas colar a cabeça ao corpo) no MABE. Ou seja tudo dantes no reino de Abrantes. E o solar ao lado do Mercado do Ver o Peso? DESABANDO e esse cara jura que vai ser reeleito prefeito. tudo e todos sob a batuta heroica, moralizadora, restauradora do psdb kkakkakka

Luiza Bastos disse...

Na matéria de divulgação do projeto na Itália, apresentada no Jornal Nacional e reeditada para o Jornal da Globo (o que é incomum, talvez só pagando) mostraram o Palacete Pinho, como espaço da escola. Será? Outra coisa que me intriga é porque lançar um projeto na Europa, antes de apresentar a população interessada? Porque o Governo do Estado investe dinheiro público em empresários - de outros estados, o que é pior, sem considerar, respeitar os locais: os Mestres de Tradições, os Cozinheiros (mais que chefs) da Cultura Alimentar da Amazônia? Porque trazer Alex Atala, que mal conhece nossas tradições, ervas, alimentos (vai fazer degustação de Tacacá com garfo?) pra montar restaurante em Belém, com incentivo público? Porque abrir o Mercado Bolonha para a classe média (com aluguel a preço de banana subsidiada), afugentando o vendedor e frequentador tradicional, elitizando o Ver-o-Peso - único remanescente da Cultura Popular Amazônica em meio ao cerco que se aperta pelas "revitalizações" portuárias. O Governo tem obrigação de apresentar esse projeto em Audiência Pública. Chega de abuso.