Ontem, dia 21 de agosto, a Civviva realizou, na sede da Escola D. Mário, uma reunião com os
moradores da Cidade Velha. Motivo principal o abandono, por parte da
administração municipal, do bairro mais antigo de Belém.
Cerca de cinquenta pessoas se apresentaram, aguerridas e cheias
de vontade de falar dos problemas que presenciam diariamente. O
agravar-se de tudo nesta área tombada os levou ali para falar da insegurança,
violência, transito, patrimônio, poluição, etc., etc. etc.
Os moradores desta área tombada deixaram claro aos representantes da
Amub, Fumbel, Iphan, MPE e Policia Militar, que se sentem ignorados como se aqui não morasse ninguém (e
nem votassem, também). “ Nos transformaram em guardiães do patrimônio sem ter
absolutamente nada em troca; sem nem ter direito nem a palavra.”
Clara foi a demonstração de indignação de todos com o fato da Cosanpa ter quebrado as pedras de liós e as ter abandonado ali, ao
leo. Além do dano feito ao patrimônio, ainda as deixaram de um modo que pode
provocar problemas aos transeuntes... e
até agora nada foi feito a respeito.
A ignorância das normas em
vigor, relativamente ao ‘estacionamento
para clientes’ dos vários locais
noturnos autorizados entre a igreja da
Sé e a do Carmo, foi outro motivos de reclamação. O que provocam os clientes desses locais ao chegar, ao ficar
e ao sair, mudou para muito pior a vida dos moradores, indo contra quanto
estabelece os artigos 15 e 16 do Código de Postura.
"A falta de estacionamento suficiente para quem trabalha e frequenta os orgãos públicos situados na Cidade Velha, ja denota o pouco interesse pelo bairro. Ali se encontra o centro do poder executivo, legislativo e judiciário e o caos que provocam serve, principalmente, para depreciar o entorno em vez de provocar a atenção que essa área tombada merece".
A impossibilidade de fazer garagens e estacionamentos foi levantado como um problema que a administração pública tem que levar em consideração e por na sua pauta de trabalho quando fizer o projeto “Belém 400 anos” afinal de contas os moradores não estão ali somente para tomar conta dos prédios. Essa é uma necessidade que não pode continuar a ser ignorada e que deveria estar presente, ao menos, na regulamentação do tombamento.
"A falta de estacionamento suficiente para quem trabalha e frequenta os orgãos públicos situados na Cidade Velha, ja denota o pouco interesse pelo bairro. Ali se encontra o centro do poder executivo, legislativo e judiciário e o caos que provocam serve, principalmente, para depreciar o entorno em vez de provocar a atenção que essa área tombada merece".
A impossibilidade de fazer garagens e estacionamentos foi levantado como um problema que a administração pública tem que levar em consideração e por na sua pauta de trabalho quando fizer o projeto “Belém 400 anos” afinal de contas os moradores não estão ali somente para tomar conta dos prédios. Essa é uma necessidade que não pode continuar a ser ignorada e que deveria estar presente, ao menos, na regulamentação do tombamento.
Foi denunciado também o
aumento da venda e do uso de drogas, cuja evidencia maior se vê na Praça do Carmo.
Sem nenhum ‘pudor’ ou receio, isso é feito com a maior tranquilidade, principalmente
em dias que os locais noturnos estão abertos.... sem ninguém para tomar
providências.
A presença de colunas
repetidoras de sinais de telecomunicação ao lado de casas de família, também
foi um dos problemas levantados. Denuncias foram feitas aos orgãos competentes e nada se obteve. O conflito de opiniões quanto a normativa, por
parte da Fumbel e do Iphan, leva a um impasse relativamente ao que fazer a
respeito.
A questão da insegurança e
consequentemente da violência que aumentou no bairro após a diminuição da
aplicação do método da Policia Comunitária foi posta por todos. Há anos não se
tem mais condições nem coragem de ‘pegar vento’ na porta de casa. Sair de
casa a pés ou de carro é outro pesadelo, assim como esperar o onibus nas paradas. Evidente a vontade que volte a Policia Comunitária.
"O aumento do locais noturnos (sem estacionamento para seus clientes) e o consequente aumento da frequentação do bairro chamou a atenção do que não presta também: não so vendedores e consumadores de droga, mas ladrões e flanelinhas pouco corretos... além de um crescente número de maleducados baderneiros para infernizar nosso sono." Na madrugada de domingo até tiroteio teve e a PM não foi nem informada...
"O aumento do locais noturnos (sem estacionamento para seus clientes) e o consequente aumento da frequentação do bairro chamou a atenção do que não presta também: não so vendedores e consumadores de droga, mas ladrões e flanelinhas pouco corretos... além de um crescente número de maleducados baderneiros para infernizar nosso sono." Na madrugada de domingo até tiroteio teve e a PM não foi nem informada...
Um enorme problema
discutido foi o aumento do transito no bairro depois da proibição do
estacionamento das carretas no Ver-o-Peso. Agora é muito mais evidente o que a
trepidação causa nessas casas tombadas. Rachaduras aparecem e aumentam a olhos
vistos, para desespero dos proprietários....e o dinheiro do PAC ignora as casas
antigas do bairro mais antigo dessa Belém histórica.
As vans, onde crianças 'trabalham' com as portas abertas, também costumam trazer ladrões que após o furto voltam a elas. O aumento dessa nova oferta de trabalho clandestino ajuda a piorar o transito nas Dr. Assis e Dr. Morais, onde as calçadas ja se encontram ocupadas com veiculos estacionados sobre as calçadas de liós.
As vans, onde crianças 'trabalham' com as portas abertas, também costumam trazer ladrões que após o furto voltam a elas. O aumento dessa nova oferta de trabalho clandestino ajuda a piorar o transito nas Dr. Assis e Dr. Morais, onde as calçadas ja se encontram ocupadas com veiculos estacionados sobre as calçadas de liós.
Alguns dos presentes reconheceram
o pouco amor dos moradores para com o bairro. A questão do lixo colocado nos cantos
das ruas a qualquer hora do dia levantou o tom da discussão. Foi reconhecida o
serviço prestado pela firma que faz a coleta regularmente, “o problema são os
moradores que acabam facilitando a
sujeira pois não só animais se preocupam em rasgar os sacos de lixo colocados
nas calçadas em horários inoportunos”.
Esses os principais
problemas levantados pelos moradores que tiveram que ouvir a Fumbel e a Amub, dizer que não tem gente suficiente para
fazer o trabalho e muito menos a fiscalização. Que tinham conhecimento da maior
parte do que foi dito, mas se sentiam em dificuldade por não ter condições de
prometer nada.
O sub-comandante da Policia
Militar do bairro falou sobre as novidades (negativas) que estão chegando no
bairro. Novas formas de assaltos que antes não aconteciam. Explicou o porque da
dificuldade de melhorar o serviço pois nas estatísticas não resulta o aumento
da violência nem da insegurança no bairro. A falta de denuncia, a falta do
Boletim de Ocorrência é que leva a falsar essa realidade. Relatou também alguns êxitos obtidos
na luta contra assaltos.
O representante do Iphan e do MPE,
não se pronunciaram.
A reunião acabou com
pedido que se apresentem propostas para ajudar a resolver os problemas...!!!
Aproveitamos para agradecer a presença de todos, seja dos moradores, dos frequentadores do bairro, que dos representantes dos orgãos públicos convidados.
Um comentário:
Preciso do seu contato urgente. Mande seu cel para o e-mail crispaivalima@gmail.com é sobre o bairro da Cidade Velha
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