Na semana
passada, como Associação Cidade Velha-Cidade Viva, inciamos uma “batalha”.
Neste momento li uma
noticia vinda de Pistoia, na Italia, sobre um projeto “Cenários do Século XX’ relativo, inclusive, a Historia do Brasil. Entre
conferencia e mostras, alguns filmes e documentários sobre fatos importantes do
século passado, vão ser passados aos alunos. (http://www.lavocedipistoia.com/a9219-la-storia-del-brasile-al-centro-del-progetto-scenari-del-xx-secolo.html)
Isso me fez
lembrar, como era no Instituto de Ciências Sociais, onde estudei, em Moscow.
Ali, toda terça feira a tarde, quando não saiamos para conhecer algo da ‘realidade
sovietica’, íamos ao cinema. No salão onde assistíamos as conferencias de
personalidades internacionais (toda terça de manhã) sobre o que estava
acontecendo no mundo, também assistíamos os filmes, de tarde.
Nós chegamos
la sem ter a mínima ideia do que tinha causado o inicio da segunda Guerra
Mundial. Nas nossas escolas não chegávamos
até esse ponto de estudo da História contemporânea: não dava tempo. A maior
parte de nós, não sabía quase nada sobre quem participou, além dos nossos ‘pracinhas’;
sobre como se desenvolveu essa guerra; quem era contra e quem e a favor; etc.
etc., etc.
Em Moscow,
em vez, quando se aproximava alguma data importante, relativamente a essa
guerra, os filmes que víamos falavam do argumento. Tudo o que foi produzido,
lá, sobre a Segunda Guerra Mundial, nós vimos. Descobrimos assim coisas que não
imaginávamos, não tendo o Brasil vivido nenhuma guerra. Os problemas que trazem
uma guerra para os cidadãos, para as cidades, para a natureza; a falta de luz,
de alimento, os bombardeios, para onde correr...e assim por diante.
O que quero
dizer com isso: usar a filmografia existente para fixar na nossa memória fatos
históricos, para provocar discussões, para nos fazer pensar, para descobrir
coisas novas e diferentes é um método muito interessante que deveria ser
cultivado por aqui.
Nós, como
Civviva, estamos propondo a leitura/estudo, nas escolas, do Código de Postura e
do Estatuto da Cidade, mas isso seria acolhido e entendido melhor pelos alunos,
se tivessem, paralelamente, um acompanhamento com filmes que enfrentam os
problemas que queremos examinar. O resultado seria muito maior e imediato.
Alguem bem que poderia pensar nisso, também.
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