Assim foi saudada a noticia da destruição do ataúde de
Magalhães Barata, em S. Braz, por uma pessoa que se julga: culta, instruída,
avançada, consciente.....etc., etc., etc., mas,
principalmente, “democrática”.
O que esta senhora acha que é a história? O que é a
memória? O que devemos salvar para contar nosso passado?
O que vemos na Grécia, Italia, Egito e em todos aqueles outros países orientais que
forjaram a historia do nosso mundo, quando vamos por lá? Será que só tem
monumento de ‘democratas’? Os ‘conquistadores’ da América Latina foram, por acaso, democráticos? Quem, praticamente, acabou com os indios, não tem estástuas recordando-os? Quem trouxe os escravos pra cá, eram o que?
Que sentido teria a história se fossemos depenando dela,
fatos, pessoas e coisas que não gostamos ou não damos o (nosso) devido valor?
Que sentido teria o esforço cientifico de contar a “nossa historia” omitindo
fatos e pessoas? Os fatos d passado devem ser analisados dentro daquele contexto historico em que aconteceram, e não com a nossa visão atual.
Defender a destruição de monumentos que, bem ou mal, falam da
nossa historia, me faz vir em mente a Noite dos Cristais e a queima dos
livros, na Alemanha nazista.
"Noite dos Cristais (alemão
Reichskristallnacht ou simplesmente Kristallnacht) é o nome popularmente dado
aos atos de violência que ocorreram na noite de 9 de novembro de 1938 em
diversos locais da Alemanha e da Áustria, então sob o domínio nazi ou Terceiro
Reich. Tratou-se de Pogroms, de destruição de sinagogas, de lojas, de
habitações e de agressões contra as pessoas identificadas como judias."
É assim que começa...
Antes disso tinha tido a Queima dos Livros: "Bücherverbrennung significa em alemão literalmente queima de
livros. É um termo muitas vezes associado à acção propagandística dos Nazistas,
organizada entre 10 de Maio e 21 de Junho de 1933, poucos meses depois da
chegada ao poder de Adolf Hitler. Em várias cidades alemãs foram organizadas
nesta data queimas de livros em praças públicas, com a presença da polícia,
bombeiros e outras autoridades.
Tudo o que fosse
crítico ou desviasse dos padrões impostos pelo regime nazista foi destruído.
Centenas de milhares de livros foram queimados no auge de uma campanha iniciada
pelo diretório nacional de estudantes (Verbindungen)."
Não estamos nesse periodo...cuidado, portanto.
Hitler não gostava de ‘judeus’, assim resolveu
elimina-los. Outros não gostam de gays, aí resolvem acabar com eles. Outros não
gostam dos monumentos de um determinado arquiteto, daí resolvem destruí-los. É
assim que funciona ainda hoje, inclusive impedindo eleição de pessoas, em algum modo.
Muitas são ainda aquelas pessoas que gostariam que suas vontades,
seus gostos, suas opiniões valessem mais do que a dos outros, e alguns até
conseguem. Respeito, é o que falta; coerência,
falta também. Seria o caso de nos policiarmos um pouco. A democraica exige isso.
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