Tinhamos conseguido, depois de muita luta, que a Celpa retirasse aqueles "olhões" da área tombada da Cidade Velha.... como é que tinham voltado a tona?
quinta-feira, 28 de setembro de 2023
OBRIGADA, IPHAN
terça-feira, 5 de setembro de 2023
A AMAZÔNIA, NO SEU DIA.
COMO NÓS, AMAZONIDAS, PERMITIMOS QUE TRATEM A AMAZÔNIA ASSIM?...(*)
Não sabemos quem decidiu que dia 5 de setembro é o Dia da Amazônia... vamos, do mesmo jeito, APROVEITAR esta data para "descobri-la", como tantos estão fazendo ULTIMAMENTE ...
O fato é que precisamos discutir alguns pontos nevrálgicos para quem habita a região, inclusive admitindo seus crônicos problemas ambientais advindos e aumentados com a ideia de “bem-estar”. Vamos então tentar individuar, através de afirmações incontroláveis, como o sistema econômico a usa, ou, não a defende. Comecemos portanto, refletindo sobre a “publicidade” de alguns itens de “bem-estar” e do comércio.
1 1- segundo o WWF "Embora renovável, a energia
hidrelétrica gera grandes impactos socioambientais na sua implantação,
principalmente em biomas ecologicamente sensíveis como a Amazônia que, além da
biodiversidade, abriga comunidades tradicionais que dependem diretamente dos
recursos naturais para garantir a sua sobrevivência."
PERGUNTAMOS: Quais as principais propostas para que as hidrelétricas continuem a se propagar em nossos biomas e ecossistemas? O que fazem ou devemos fazer para evitar que isso (as hidroelétricas) continue a se propagar?
2 - Era de alta prioridade a construção de barragens de grande porte na bacia do Tapajós cujo programa hidrelétrico previa a construção de mais de 40 hidrelétricas.
PERGUNTAMOS: Relativamente aos impactos ambientais que ajuda tiveram os tomadores de decisão, na construção e avaliação dessas propostas? Quem mais discutiu e avaliou tais propostas? As comunidades dali foram informadas e/ou consultadas?
3- “Abusar do ar condicionado é um reflexo que agride o meio
ambiente.” É verdade que os aparelhos de ar condicionado,
usando gases
refrigerantes, para proporcionar baixíssimas temperaturas, provocam,
paralelamente, uma maior poluição ambiental ? E que os fluidos que emitem poluem mais do que o dióxido de carbono, incluindo o solo e a
água?
PERGUNTAMOS: Quem controla tal produção não é obrigado a se preocupar com o meio ambiente? Que parte do lucro é revertido, de alguma maneira, para alguma reparação ambiental?
4-
Aumentou
enormemente o uso de "placas fotovoltáicas", ou simplesmente, "painéis solares" para casas. Os montadores costumam aconselhar,
inclusive, de aproveitar e colocar uma central de ar condicionado, pois os paineis/placas são capazes de reduzir os gastos de energia elétrica em até
95%.
PERGUNTAMOS:
5 - É verdade que o “climatizador”, utiliza apenas água e o próprio ar para levar conforto térmico ao local onde é usado? Além disso, dizem que também auxilia na purificação do ar e no consumo de energia elétrica, pois consome até menos de 90% do que o ar condicionado.
PERGUNTAMOS: se existe um órgão que controle as “publicidades”, isso não deveria ser esclarecido para que os consumidores utilizem apenas os produtos menos nocivos ao meio ambiente?
6-
Dizem que o absorvente tradicional demora, em média, 500
anos para se decompor. Se
conhecemos os impactos causados por tais absorventes descartáveis para o meio
ambiente, ainda é oportuno continuar a incentivar o seu uso por crianças, adultos
e idosos
PERGUNTAMOS: Utilizando o exemplo do absorvente para ilustrar, se os orgânicos são 95% biodegradáveis e se decompõem em apenas seis meses após o descarte, por que continuar a admitir a produção de tantos outros produtos prejudiciais à natureza?
domingo, 20 de agosto de 2023
A LANCHA PARA O MOSQUEIRO
Era o sonho de muitos daqueles que viajaram
de navio para o Mosqueiro até os anos 60 do século passado, voltar a fazê-lo. AFINAL, ESSE RIO É NOSSA RUA... pensavamos todos como os Barata autores dessa música.
Quem sabe qual a ilusão que nos levou a
fazer fila , esperando passar de carro para a ilha, enquanto construíam a ponte
que uniria o continente a nossa ilha querida. As balsas atravessavam uma meia dúzia
de carros e nós lá na fila, ao sol, batendo papo e bebendo Guarasuco... Era esse o momento principal daquela
espera...os amigos que encontravas na fila.
Atravessar em julho naquele navio cheio, ninguem aguentava
mais. A “politica desenvolvimentista” dos militares, incentivando a indústria automobilística,
parecia que ia resolver os nossos problemas de vários ângulos... Com essa idéia tiraram até a estrada de ferro de Bragança...
Inauguraram a ponte e os ônibus começaram
a levar gente para a ilha... Começamos a ver as invasões de terra nos lados das estradas... antes e depois da
entrada na ilha. Construções de todo tipo, na ilha, e farofeiros a beça nos
fins de semana. As praias sujas precisavam ser cuidadas, e as ruas também
precisavam de aterramento ou de asfalto.
Novos problemas começaram a aparecer. Os
moradores da ilha aumentaram ...e o
navio afundou, ficando só o transporte rodoviário. Quem tinha carro começou a
frequentar mais a ilha, e novas praias começaram e ser mais conhecidas: S.Francisco e Marau vieram a tona. Nem todos precisavam mais de casa na ilha, pois começam a
aparecer as pousadas, os hotéis eram poucos e caros, mas nasceram alguns outros,
também.
Os anos passaram e tudo aumentou no Mosqueiro, inclusive o transito e a poluição sonora e, este ano, decidiram recolocar um meio de transporte que usasse nossos rios. Com vários problemas teve inicio o serviço, caríssimo e irregular, saindo do terminal hidroviário. Aos poucos foram diminuindo o preço da passagem, e melhorado os horários, mas os “clientes” não aumentaram.
Ninguém se perguntou “para quem foi feito esse serviço”... Os técnicos responsáveis disso, não fizeram um estudo para ver qual a melhor localização do porto, ou, relativamente ao melhor acesso dos passageiros ao lugar de onde sairia a lancha... Criar mais uma linha de ônibus para servir os que estavam longe das linhas que passavam na Marechal Hermes, não passou na cabeça de ninguém, visto os problemas mais graves a serem resolvidos com nossos ônibus na cidade.
Na internet nos informavamos dos preços: “...As passagens de ônibus dentro do Terminal Rodoviário de Belém, administradas pela linha COOPETPAN, custam, em julho de 2023, R$ 13. Os ônibus urbanos que fazem o trajeto cobram R$ 6,40, com direito a meia-passagem por R$ 3,20, e todas as gratuidades previstas em lei são asseguradas, Já as passagens de lancha no Terminal Rodoviário de Belém custam R$ 26. A saída é às 8h30, com chegada prevista na Ilha para 9h20, todos os dias.”
Desse ponto de vista, é o caso de pensar que o pessoal que resolveu colocar essa lancha la onde está hoje, conhece tanto de sociologia urbana quanto o Tiririca de física quântica... Ninguem pode reclamar agora que o barco anda vazio... fizeram algo para “ricos" ou seja, não pensaram em quanta gente que ganha salário mínimo ia deixar de usa-lo vista a dificuldade de acesso (monetário). Era mais facil escolher o onibus que sai de S. Braz, gastando so uma passagem e sem ter que andar tanto a pé... Todos querem comodidade. Esqueceram que, quem pode pagar um Uber, não vai para o Mosqueiro diariamente... ou, será necessário identificar como mudar os hábitos comportamentais dos paraenses.
Eu gosto de saber que tem essa possibilidade de ir para o Mosqueiro como quando eu era criança... apreciando a nossa natureza, mas vou fazer esse passeio ocasionalmente, e não todo dia como seria necessário para quem deve arcar com as despesas desse serviço. Esse é um problema que, para ser resolvido, deve ser estudado levando em consideração... a quem é dirigido. A população quer ver, também, que o dinheiro foi bem utilizado. Se é um serviço público, ele não vai dar lucro se a clientela que pode encher a lancha, não tem todas as condições necessários para seu uso.
sexta-feira, 11 de agosto de 2023
MANUAL: fiscalização da poluição sonora
UMA BOA NOTICIA... LANÇAMENTO DO NOVO MANUAL para auxiliar o poder público e a iniciativa privada na fiscalização da poluição sonora.
https://gerlink.proacustica.org.br/ev/PQMs3/G7/fd4b/N72GJO2sPHh/BOdj/
O Manual ProAcústica e CETESB ABNT NBR 10151 será lançado, no próximo dia 15 de agosto,
precedido de evento com convidados de entidades do setor.
A ABNT NBR 10151 se tornou um importante instrumento para a exigência e adoção de procedimentos técnicos no combate à poluição sonora nos contextos urbanos. Assim, o objetivo do manual é contribuir de forma efetiva para a correta aplicação da norma, auxiliando o poder público e a iniciativa privada em processos de gestão e fiscalização.
SEGUNDO OS AUTORES: “essa ferramenta significa uma conquista de um importante conteúdo de orientação técnica e um avanço para a atividade de avaliações e perícias específicas de engenharia aos quais se situam os profissionais representados pelo Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia – IBAPE”.
Com 132 páginas, o conteúdo aborda temas como instrumentos de medição, conceitos gerais de medição e avaliação, medição e avaliação de ambientes internos e externos, monitoramento de longa duração e relatórios de medição e avaliação.
Rico em ilustrações, infográficos, tabelas, boxes explicativos, fotos e mapas, o manual se apresenta com uma linguagem visual bastante didática, intuitiva e facilitadora da compreensão. Principalmente para os profissionais que pretendem utilizá-lo em tarefas de campo. Os textos mesclam abordagem técnica com a clareza e objetividade nas orientações.
A ABNT NBR 10151 Acústica – Medição e avaliação de níveis de pressão sonora em áreas habitadas – Aplicação de uso geral estabelece procedimentos técnicos de medição de níveis de pressão sonora em ambientes externos e internos às edificações e serve de subsídio para a elaboração de estudos e projetos acústicos de empreendimentos, instalações ou eventos; orientação ao planejamento urbano de uso e ocupação do solo para efeito de controle da poluição sonora.
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domingo, 6 de agosto de 2023
A AMAZÔNIA É NOSSA...
Talvez por ter estudado economia na época da criação da SUDAM, sei do tamanho e da importância da Amazônia, para cada um dos países onde ela se encontra e para o mundo. Tivemos que fazer um levantamento do que tinhamos para transformar na industrialização pretendida pelo novo orgão desenvolvimentista. Muitas das nossas materias primas também tinham nos países vizinhos.
No mapeamento acima muitas pessoas vão descobrir, por exemplo, que as antigas tres Guianas – Francesa, Inglesa e Holandesa- são totalmente amazônicas enquanto nós só temos 49%, do nosso território, pouco mais do que os outros países.
O tempo passou, fui viver fora daqui e lá fora descobri o que pensavam de nós: uma floresta a ser defendida. Não imaginam, em muitos, que aqui existem cidades com milhões de habitantes.. que temos hospitais, e portanto médicos e universidades... Todos me olhavam com pena quando dizia que nasci e cresci na Amazonia. Esse nome para eles significa. MATO. Me imaginavam dormindo num galho de pau...
Aqui, em vez, quando voltei, encontrei tudo como antes so com o dobro de gente. O computer ja abundava e assim as redes. Daí descobri que muitos paraenses se ofendiam porque chamavam a Castanha do Pará de:
Brazil nuts. Cansei de “meter o bico” em
discussões acaloradas defendendo e explicando o nome ingles da nossa castanha, sem algum êxito.
Pode ser que agora, vendo a quantidade de países que "residem" na Amazônia condividindo seu espaço conosco, entendam que muitas plantas que temos aqui , eles
também tem, assim, além da Castanha do Pará, a borracha, a pupunha...
Na hora de exportar, cada país usa o seu nome...e os
paraenses querendo ler no saco que sai da Venezuela ou Colômbia: Castanha do
Pará... É muito apego, é muito amor.
Visitando o Perú, encontrei perto de Machu Pichu os nossos
tajas: Rio Branco e Rio Negro, enormes. Não so levei um susto,
como realizei que aquilo também era Amazônia. Enquanto andava com o copo de “cha
de coca” na mão, admirava os jardins com aqueles tajás enormes e pensei que so
podia ser o frio a torna-los tão grandes, assim.
Depois, em outra cidade, mais perto do oceano, num restaurante,
fiz outra descoberta. De repente a banda tocou uma musica “paraense” e todos se
levantaram e foram dança-la. Olhei para
o casal que ficou comigo na mesa e disse: que engraçado que voces sabem dançar essa
música... e eles sorrindo responderam: esse é um dos nossos ritmos
tradicionais.
Tavendo, não só a Castanha do Pará se exporta... ritmos latinos
também importamos e até incorporamos nos
nossos usos e costumes, ignorando sua
origem. O Caribe que o diga.
Importante então são os encontros que estão acontecendo estes dias, ondes os países amazônicos se confrontam e assim se conhecem melhor e melhores opções de desenvolvimento, podem ser visualizadas.
Este momento Geopolitico é importantissimo, inclusive, para enfrentarmos o imperialismo externo. O bioma que defendemos é o mesmo, assim como as necessidades e os interesses, portanto os esforços devem ser conjuntos para promover um desenvolvimento equo para todos os países.
Nós, Amazônidas, devemos aproveitar e segurar com toda força essa possibilidade de afirmar nossa soberania dentro e fora das nossas casas, além de lutar por um desenvolvimento sustentável da Amazônia.
quinta-feira, 3 de agosto de 2023
MULHERES AMAZÔNIDAS...
VAMOS DESCOBRI-LAS.
ACABEI DE CONHECER, virtualmente, Patricia Maria Alves de Melo, através da
leitura de algo que escreveu sobre o período de Landi lá para as bandas do
Perú... na segunda metade do século XVIII. Mas não fala nele, mas de 2
"fujões" que trabalhavam na comissão espanhola nos anos 80 de 1700.
ESTA SENHORA É AMAZÔNIDA e possui mestrado e doutorado em História (UFF/RJ) e Pós-Doutorado (UNICAMP) e resulta ser Professor Titular do Departamento de História da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Lendo seu curriculo lates, descobri o quanto conhece os problemas de negros e índios, na Amazonia....além dos problemas relativos ao Uti Possidete na época Pombalina.
Me admirei de descobrir tantas coisas sobre a comissão
espanhola, que então, devia encontrar aquela portuguesa, e decidir o tamanho das terras brasileiras a serem divididas esses dois países. Eu imaginei que o encontro dessas duas comissões tivesse acabado na época da morte de Landi no finzinho
do século XVIII. Acabei descobrindo esta frase sobre outra pessoa que "... del Marañón
continuou em Mainas até 1804 quando, finalmente, foi dissolvida pela Coroa
espanhola".
Ela é também vice-líder do grupo de pesquisa História Indígena e
da Escravidão Africana na Amazônia (HINDIA), pesquisadora do Núcleo de Pesquisa
em Política, Instituições e Práticas Sociais - POLIS e membro da Rede de
HistoriadorXs NegrXs...
Será que todo esse seu conhecimento sobre nossa história e sobre as
populações amazônicas está sendo aproveitado, atualmente? A juventude teria muito a aprender com ela
para poder, depois, ocupar lugares nos órgãos públicos que tratam, hoje, da nossa realidade e do nosso passado.
Temos tanta gente titulada e conhecedora inclusive da nossa história, que está alijada dos lugares onde se tomam decisões. O saber das pessoas parece não interessar ao poder público. A quantidade de teses de mestrado e doutorado, que jazem em armários sem algum uso, é até uma ofensa para quem tanto pesquisou... Ao indicarem pessoas a postos de comando, notamos que o saber delas bem pouco interessa, mesmo, ao poder público, em sua quase totalidade, pois se resumem a indicações políticas, infelizmente. O conhecimento dos cidadãos raramente é levado em consideração.
Tanta despesa nas universidades para formar quadros competentes ... Será que, além de serem professores, não podiam ajudar a governar melhor nosso país, evitando a repetição de erros, e colocando em prática todo o seu conhecimento? Quantas outras mulheres, como a Dra. Patricia Alves de Melo, existem no Brasil que usufruíram de bolsas de estudo para crescerem intelectualmente, mas cujos conhecimentos nem sempre são utilizados pela nação.
Será que neste periodo de discussões sobre a Amazônia, quantas "letradas" ajudarão a reescrever a história do Brasil, aliás, da Amazônia? Mesmo aquelas sem titulos de estudo, tem muito a oferecer... e quantos aproveitam de todo esse capital?
sábado, 29 de julho de 2023
CARTA ABERTA AOS MINISTROS...
ILMOS. SRS. MINISTROS
Jader Fontenelle Barbalho Filho (Cidades)
Celso Sabino de Oliveira (Turismo)
Márcio França (Portos
e Aeroportos)
Prezados senhores Ministros
Independentemente da proximidade da COP 30, mas aproveitando dela... vimos
com a presente levantar um problema, sentido por quem precisa andar de avião,
saindo da Amazônia, para qualquer lugar do Brasil.
Acabamos de ler que: O Ministério dos Portos e Aeroportos anunciou na última
semana que o novo programa Voa Brasil vai oferecer passagens aéreas pelo preço
fixo de R$ 200 por trecho a partir de agosto.
Isso nos trouxe em mente um problema que aflige quem deve andar de avião. Logico que se trata de uma necessidade de quem tem um mínimo de condições de
vida, mas que precisa de viajar, por motivos que podem ser variados, incluindo
o da saúde. Nem todos viajam so para se divertir.
Precisando sair de Belém para ir para o nordeste, por exemplo, encontram-se vôos a noite alta, com conexões,
em Fortaleza, de madrugada, para chegar as 6 da manhã em Salvador... Tentando encontrar algo mais comodo, acabamos descobrindo que quase todos tem conexões durante a madrugada.
Porque o amazônida, agora, tem que fazer, esses passeios noturnos sem
muitas opções de viajar durante o dia e sem tantas conexões? Ao menos um dia
por semana essas companhias aéreas não poderiam prever um vôo direto para Natal,
Salvador, Recife, Maceio, Aracajú, Salvador, Vitoria.... etc. Ou
escolher quatro dessas capitais para ser sede de vôos diretos partindo de
Manaus e de Belém para o nordeste?
Pedimos encarecidamente que façam uma prova e tentem encontrar um vôo
em cada companhia aérea que leve o Amazonida para essas capitais, sem alguma
conexão. Aproveitem e dêem uma olhada nos preços das passagens e... das maletas
a serem pagas.
Anos atrás, quando tinhamos a Varig e a Cruzeiro do Sul, tinham vôos
que paravam em quase todas essas capitais do nordeste.
Iamos para Salvador, Natal ou Recife, sem alguma conexão, nem perigo de
perder maletas, e em menos tempo, mesmo fazendo algumas paradas pelo caminho da
costa brasileira.
A sociedade avançou, os aviões melhoraram; as cadeiras ficaram mais
apertadas, para dar mais gente dentro... e ainda temos que ficar pagando caro e subindo e descendo
escadas, de madrugada, por ai.
Do jeito que está, fica difícil fazer turismo, e as vezes até inviável, levando netos e avós, para ficarem dormindo em cadeiras dos aeroportos, durante a noite. Fica ruím, também, para quem vai a trabalho e tem que ir do aeroporto para reuniões, sem ter dormido.
Será possível dar um jeito nesses vôos, ou nessas companhias que viraram as donas do espaço aéreo noturno, lembrando que é o cidadão quem paga, sem ter, porém, tantas opções plausiveis e melhores, de uso desse serviço. É o caso de lembrar, também, que boa parte dos viajantes, são pessoas de maioridade, ou seja, idosos, e merecem mais respeito.
TOMARA QUE OS VÔOS DE 200 REAIS, NÃO SEJAM TODOS NESSES HORÁRIOS HORRIVEIS.
Agradecemos a atenção e o que puderem fazer a respeito.
Atenciosamente.
Dulce Rosa de Bacelar Rocque
Cidadã paraense, presidente da CIVVIVA
PS:
apoiamos a proposta do Jornalista Francisco Sidou, a respeito do uso de anfíbios
entre nossas cidades ribeirinhas que não tem aeroporto... ação essa mais que necessária hoje
em dia.