sexta-feira, 23 de outubro de 2020

PALACETE FACIOLA...NOVAMENTE

 

Novamente ouvimos falar do Palacete Faciola e, de novo falam de " restauro, revitalizaçãorequalificação", usando palavras que antes não eram usadas.

Em 2008 participei da "inauguração dos trabalhos" de restauro convidada pela Governadora Ana Julia Carepa. Numa sala cheia de autoridades, construtores, arquitetos, funcionários públicos, para minha surpresa, me deram a palavra e eu os levei para dar um passeio na Cidade Velha.

segunda-feira, 4 de março de 2013

RELEMBRANDO E...COBRANDO.

RECORDANDO...
(https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2013/03/relembrando-ecobrando.html)

Sobre as duas casas ao lado do Palacete pouco ou nada se falou, mas entre os comentários que recebemos na nota acima, o Sr Alexandre Amorim escreveu:

Além do Palacete Faciola, há mais duas casas ao lado, a junto ao palacete foi uma casa muito bonita, porem só com a fachada em pé, foi derrubado tudo dentro.

A outra casa era da minha família, meu avô montou, as lajotas da frente são portuguesas feita a mão e foram roubadas. 
https://twitter.com/CalexAmorim/status/306766815130947585/photo/1

A casa tinha um estrutura gigantesca, sendo 13 de frente por 30 de fundo. A casa tinha lustres de cristal até a década de 70 quando foram roubados. 

No twitter  lemos:

@CalexAmorim
Denuncia: roubo de lajotas portuguesas feita a mão. Casa foi pra mão do governo para ser depredada.
Nesta casa funcionou a Faculdade de Economia nos anos 60.

Outro comentário foi de Haroldo Baleixe que parcialmente publicamos:

SEGUNDA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2008

O PT e os Facióla.

No último dia 17 a Governadora do Estado do Pará, Ana Júlia Carepa do PT — Partido dos Trabalhadores —, lançou “a política estadual de valorização do patrimônio cultural e as ações voltadas às edificações históricas” no (complexo) Palacete Faciola — local da futura sede do ressurgente IDESP — Instituto de Desenvolvimento Econônico, Social e Ambiental do Pará.

O Palacete 
Facióla¹ tornou-se ícone, na capital, da política petista voltada ao patrimônio histórico paraense edificado.
Na realidade esse palacete não está isolado, sua área soma-se às duas vizinhas pela avenida Nazaré, formando um complexo com três edificações de uma mesma época.
A fachada numerada — 166 — do prédio de esquina, mesmo com dois pavimentos, harmoniza-se a do conjugado, que tem os mesmos azulejos e elementos semelhantes nos vãos: arcos e bandeiras.
Esse prédio também pertencera ao senador do Estado e intendente municipal Antonio Faciola que o deixou de herança à sua filha Inah. Foi vendido na década de 1990 com uma significativa quantidade de mármore de Carrara esquecida no porão. 

Detalhe: fronteira tênue entre as fachadas de mesmo azulejo.

A unidade Palacete Faciola foi desapropriada pelo Estado por R$870.000,00 (oitocentos e setenta mil Reais) — valor imputado pelo próprio governo. 
Essa construção, datada de 1901, não era tombada, portanto, não se beneficiava da isenção do IPTU — Imposto Predial Territorial Urbano. Contudo, "O Município de Belém, através do Ofício Circular número 86/94-DEPH/FUMBELestabeleceu que tal bem faz parte do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Área de Entorno do Centro Histórico de Belém, e, portanto, SUJEITO ao processo de tombamento disciplinado pela Lei Municipal 7709 de 18 de maio de 1994", ou seja: um artifício legal que obriga o pagamento do tributo municipal engessando a liberdade de uso do imóvel — institucionalização do popular "não fode, nem sai de cima". O Palacete Faciola tem dívidas de IPTU(aproximadamente 200 mil Reais) e o governo estadual se mobiliza para que essa obrigação seja descontada do valor da indenização depositada em juízo. Caso o IPTU não seja pago, a obra continuará embargada pela PMB — Prefeitura Municipal de Belém.

Por vezes, no início da década de 1980, antes do falecimento de Inah (1982), o Palacete fora oferecido ao Governo do Estado com todo o movelário de época e a diversificada coleção de obras de arte — o Estado teve a oportunidade de comprá-lo de "poteira fechada" e transformá-lo no museu da belle époque no Pará (sonho de sua guardiã).
A morte de Inah Facióla, última centralizadora do poder de decisão dessa linhagem, além de dividir o acervo entre sucessores, fracionou opiniões sobre negociações com os setores público e privado — um dano presumido aos que possuem propriedades em comum por mais de uma geração.

...

http://haroldobaleixe.blogspot.com.br/2008/09/httpwww.html

Enquanto eu falava, Celso Abreu, amigo fotografo conseguiu entrar no Palcete e fotografou o que achou oportuno. Esta era a situação ...

http://www.flickr.com/photos/celsoabreu/7416944522/in/set-72157630229031690/
http://www.flickr.com/photos/celsoabreu/7416951954/in/set-72157630229031690
http://www.flickr.com/photos/celsoabreu/7416939672/in/set-72157630229031690/
http://www.flickr.com/photos/celsoabreu/7416937190/in/set-72157630229031690
http://www.flickr.com/photos/celsoabreu/7416987306/in/set-72157630229031690
http://www.flickr.com/photos/celsoabreu/7416768490/in/set-72157630229031690
http://www.flickr.com/photos/celsoabreu/7417035120/in/set-72157630229031690
http://www.flickr.com/photos/celsoabreu/7417036484/in/set-72157630229031690
http://www.flickr.com/photos/celsoabreu/7416947470/in/set-72157630229031690

A distancia de doze anos, como estará agora o Palacete Faciola??? Em 2008 estava assim:
 https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2013/03/palacete-faciola.html

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