domingo, 19 de fevereiro de 2023

SÉCULO XXI E O CARNAVAL ...

 

 O CARNAVAL NA CIDADE VELHA, NO INICIO DO SÉCULO XXI, foi dominado por duas correntes;

- A do Eloy Iglesias e Kaveira, com bandinhas e mascarados, e a

- dos trios elétricos, permitidos a partir do primeiro governo do prefeito Zenaldo.

No primeiro caso, os problemas que tinhamos eram relativos a limpeza, após as festas; o uso dos muros das casas como mictório;  a falta de vigilancia  e a dispersão dos carnavalescos apos o fim das festas.

Aqueles em vez, do segundo caso, criaram um verdadeiro inferno relativamrente a defesa do  patrimonio.

Entre esses dois filões de folguedos, nasceu e se desenvolveu o bloco  Xibé da Galera, criado e mantido por moradores da Cidade Velha que prezam a folia com diversão, paz e segurança. Iniciou, mais ou menos, no período em que nascia a CIVVIVA a qual, ao conhecer suas “intenções” até os premiou: https://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com/2014/04/fotos-da-entrega-do-reconhecimento.html...

 A CIVVIVA instituiu o 'reconhecimento Carlos Rocque”,  para homenagear aqueles que defendem, gratuitamente, em algum modo, o nosso patrimônio cultural, histórico, ambiental, gastronômico, musical, etc. E, para defender nosso patrimônio durante o carnaval, descobrimos o Xibé da Galera, bloco carnavalesco da Cidade Velha que há alguns anos se diverte e ainda aproveitam para defender nossa história.

Eles faziam o carnaval como antigamente, com bandinha e mascarados. Com familias inteiras fantasiadas, em vez de usar abadás. Usavam até o bloco da limpeza, atrás de todos, deixando as ruas limpas e, mais do que tudo pedindo, com banners nas casas históricas, o respeito da nossa memória histórica.

Enquanto isso, crescia a poluição sonora na Cidade Velha. A entrada dos trios elétricos so criou caos e desespero entre a população. Dificil, com tantos apoios que tinham, continuar a manter os costumes carnavalescos da Cidade Velha. Praticamente o Eloy e o Kaveira foram afastados dessa realidade e o Xibé se via em dificuldades para manter suas opções. (https://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com/2018/02/resultados-do-pre-carnaval.html )

A poluição sonora e os abadás tinham entrado com força na Cidade Velha, e até a igreja da Sé participou ao carnaval com um bloco  com trio elétrico. 


A CIVVIVA, não conseguindo evitar essa realidade, decidiu em 2019, medir a poluição e nisso foi ajudada por alguns intelectuais.  A intenção era demonstrar o nvel da poluição e obter providencias a respeito. Os dados sobre a poluição sonora obtidos inclusive pela SEMMA demonstravam que superavam os 100 decibeis enquanto as normas estabeleciam, 50/55 decibeis.

O carnaval saiu da praça do Carmo e seu entorno e foi para a Tamandaré, que era entorno da área tombada... e os problemas foram transferidos para ali, mas não resolvidos. As reclamações sobre os “mijões” e os “ruidos” exagerados, chegavam das ruinhas que desembocavam na Tamandaré.

E chegou a Covid, e o carnaval foi praticamente suspenso até agora, mas a Praça do Carmo voltou a tona e o que tinha sido conquistado, foi ignorado, por exemplo: até os ambulantes de outros bairros voltaram a ocupar a praça.  O direito de ir e vir, também  foi manipulado, pois não abraça a balburdia e a poluição sonora em frente a uma igreja tombada e totalmente ignorada.

O bloco Xibé da Galera volta a tona com sua proposta de carnaval menos invasivo que o dos outros. Se organiza fora da área tombada, na Tamandaré e, num determinado dia, passeia com alguns foliões pelas ruas da Cidade Velha, com bandinha e mascarados. Desse jeito a trepidação evitada ajuda a salvaguardar aquilo que ainda temos.

Não somente o carnaval e outras festividades causam danos ao patrimônio: a retirada das carretas seria de  muita ajuda, também, à defesa da área tombada.

CARNAVAL é alegria, mas ninguém pode  gozar  de um direito em detrimento de outro direito... e a poluição sonora, além da trepidação provocada pelo transito, não são consideradas um  direito em nenhum lugar do mundo... muito menos numa área tombada.

É ASSIM TÃO DIFICIL AJUSTAR O CARNAVAL NA CIDADE VELHA?


terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

QUANDO OS "HACKERS" APARECERAM NA CIVVIVA


Vamos relembrar nossa experiência como Associação através de nossos blogs.

 

LABORATÓRIO DE DEMOCRACIA URBANA



No dia 11 de janeiro de 2008, por ocasião da comemoração do primeiro aniversário da CiVViva, constituimos o Laboratório de Democracia Urbana "Cidade Velha-Cidade Viva".

No Auditório João Batista da Assembléia Legislativa, em presença de cerca 100 convidados, foi realizado um Seminário para discutir e avançar propostas finalizadas à recuperação do ponto de vista civil, urbanistico, social e economico do nosso bairro.
Na foto, algumas das sócias presentes ao evento.


AS ASSOCIADAS SE ESMERARAM EM PREENCHER OS CERTIFICADOS, MAS SE ESQUECERAM DE DISTRIBUIR...


...e fomos todos para o salão dos comes e bebes...

2008 - ANIVERSÁRIO CIVVIVA


Na noite do aniversário da CiVViva, os sócios mais assíduos se encontraram na Praça do Carmo para festejar o primeiro ano de vida oficial da Associação.
Os comes e bebes, oferecidos por sócios e amigos (por ex. Dudu Kawage e Guaraná Soberano), foram apreciados por todos.
Aqui fica o nosso agradecimento a todos os que ajudaram e apoiaram as nossas atividades nesse primeiro ano de vida.Valeu! 

O BLOG iniciou seu caminho falando dos problemas do bairro e todos os anos o carnaval ocupava várias de suas páginas. Não tinham banheiros quimicos e todos os donos de casa, por onde passavam os blocos reclamavam do fedor... O lixo ficava nas praças e ruas por dias e ninguem para retira-lo... Nessa época eram as cervejarias que financiavam os blocos e se via seu nome nas latinhas e cartazes que se  amontoavam nas ruas. 

A nossa opinião a respeito era bem critica e a colocamos no nosso outro blog: https://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com/2008/01/crnica-de-um-carnaval-na-cidade-velha.html

 O  Laboratorio de Democracia Urbana, falava dos problemas, concretamente, e se vê que quem teve os calos pisados nos carnavais sucessivos, não gostou e quatro anos de  reclamações e denuncias desapareceram do blog... juntamente com os sucessos que a CIVVIVA tinha obtido.

Foi em 2013,  que notamos que tinha acontecido o pior... Exatamente dez anos atras, começavam as mudanças no carnaval da Cidade Velha. Estavamos acostumados com os blocos com bandinha e mascarados, como o do Eloy e o do Kaveira e vimos a ocupação de ruas e praças com trios elétricos e abadas. Parecia que estavamos na Bahia... e não poupamos reclamações.

O resultado vimos no blog. Quatro anos foram praticamente cancelados. Algumas poucas notas foram salvas e misturadas com outras, mas sobre o que de bom tinhamos feito, nada.  Esse vicio porém não parou ai.

Em 2019,  fizemos uma nota relativamente a nomeação da Superintendente do IPHAN, com o pouco que sabiamos a seu respeito. Poucos dias depois, fomos informados que tinham trocado nossos dizeres, com difamações.

Acrescentaram informações que nós não tinhamos conhecimento e deram opiniões, em nosso lugar, que não tinhamos algum motivo para condividir, visto que nem a conheciamos ainda.  

Quem queriam alcançar com esta maldade, não sabemos, mas repetimos que "somente gente da mesma laia pode crer... em gente assim, tão vil."

Outras ações intimidatórias contra a CIVVIVA aconteceram, visando principalmente a casa da Presidente, mas não abalaram muito pois a base da Associação além de sólida é séria...

 Acontece que o carnaval está ai e as denuncias que estamos fazendo são graves, e sabemos que "Para criar inimigos não é necessário declarar guerra, basta  dizer o que se pensa (M.L.K.)"... e/ou,  relatar os absurdos que se vêem.

De que modo, quem delinque,  nos agredirá desta vez?