VISTO QUE A POLUIÇÃO SONORA É CONSIDERADA UM CRIME AMBIENTAL, por que
insistir em deseducar os cidadãos ignorando as normas em vigor? Ainda mais agora que sabemos que o crime
de poluição ambiental é formal e
dispensa perícia...
É de conhecimento público que, relativamente a poluição sonora, o
Auto do Cirio, o Arraial do Pavulagem e o Carnaval, são fontes de desrespeito
generalizado das leis. As manifestações em frente a ALEPA, em defesa dos
trabalhadores, se juntam, com seus trios elétricos, aquelas acima citadas,
no abuso de ruídos, em frente aos dois prédios históricos ali situados. Quem deles respeita os decibeis que propõe o CONAMA ao desfilar??
Se reconhecemos que a poluição sonora com seus ruídos e vibrações,
provoca a degradação da qualidade ambiental, porque não evitar isso? Não
estamos pedindo para acabar com a música ou outra fonte ruidosa de arte ou de
defesa dos trabalhadores, mas de fazer o possível para ficar dentro do que as
leis em vigor recomendam... ao menos.
QUE SEJA BEM CLARO: ESTAMOS PEDINDO O RESPEITO DAS LEIS EM VIGOR
E A ESCOLHA DE AREAS IDONEAS AOS RUIDOS QUE
FAZEM...SE INSISTIREM EM QUERER CONTINUAR A FAZÊ-LOS.
Os locais onde se apresentam, também devem ser salvaguardados... De
fato, o Código de Postura de Belém estabelece uma distância de 200m (art. 81)
de hospitais, igrejas, escolas...etc. e ninguém
respeita essa norma. Por que?
Em quais LEIS se baseiam os funcionários públicos que autorizam
eventos ruidosos no entorno de prédios antigos, tombados ou não? Ninguém da
Prefeitura conhece os estudos a respeito dos danos provocados pela trepidação?
Que ajuda está dando à salvaguarda, defesa e proteção do nosso
patrimônio histórico, a UFPA, que, com as paradas do Auto do Cirio, faz
trepidar as igrejas do Landi, a sede da Prefeitura e do IHGP? O Arraial do
Pavulagem em frente do teatro da Paz, não provoca trepidação? Por acaso, não caem estuques
durante os batuques, como acontecia com o MPE frente a ALEPA?
Os vídeos feitos na praça do Carmo, nessas ocasiões, quando chegavam
aos 70 decibeis, a causa da trepidação não
chegavam a durar 10 segundos.
Imaginem quando as fontes de ruídos são três, ao mesmo tempo... Sábado,
19/10, um casamento na igreja do Carmo, teve problemas a causa de três fontes
simultâneas de barulho, até as 21h.
É o caso de lembrar que os bares situados na Praça do Carmo, quando fazem música ao vivo, não fecham as portas do local e os clientes ainda usam a praça, como parte integrante dos mesmos. Se vê que não sabem que os alto-falantes não podem ser instalados irradiando para logradouros públicos...
Quem controla se a instalação dos equipamentos de som
está ou não efetivada em área
pública? Os donos de estabelecimentos comerciais
sabem que deverão estar dotados de proteção acústica, para conter a propagação
do som?
Além do mais: quem verifica as principais normas que regem alguns aspectos da segurança
pública relacionados com restaurantes, bares e lanchonetes?
Sem
vigilância, nem algum tipo de controle, até os fogos ruidosos continuam sendo
usados apesar da recente lei estadual proibindo-os... somando-se, assim, aos
outros exemplos dados, cujas consequências negativas abrangem, não somente o
patrimônio histórico e ambiental, mas os cidadãos e outros seres vivos também.
QUAL SANÇÃO TEM O VIGILANTE/CONTROLADOR QUE NÃO FAZ O SEU DEVER FRENTE A TAIS ABUSOS? (QUE DENUNCIAMOS SEMANALMENTE)
QUAL instituição representativa da sociedade pode recorrer à Justiça em prol da obrigação de fazer com que o Executivo municipal se incumba, no caso, de fiscalizar e tomar medidas afins, para conter a destruição de patrimônio material histórico e a degradação da área tombada.
A educação é um dos grandes agentes transformadores que poderia também ser usado nestes casos. Alguem deve começar a dar exemplo de coerência e providenciar um pouco de educação civica... se possível, antes da COP30.
O IPHAN, O MPPa E O MPF SÃO CONVIDADOS A TOMAREM PROVIDÊNCIAS
ANTES QUE ACABEM COM TUDO O QUE SOBROU DA
NOSSA MEMÓRIA HISTÓRICA.
O respeito às
leis é um dever de todos e é essencial para o funcionamento da democracia... 24
horas por dia.
A Direção da CIVVIVA –
A Associação Cidade Velha -
Cidade Viva foi reconhecida de Utilidade Pública para o Município de Belém,com
LEI Nº 9368 DE 23 DE ABRIL DE 2018
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