quarta-feira, 10 de abril de 2024

CARTA ABERTA A QUEM ESTUDA A POLUIÇÃO SONORA...

...os ruídos e as vibrações mecânicas.

Bom dia, Senhoras, e Senhores,  

No ano passado mandamos uma nota similar a esta a uma revista especializada em poluição sonora, com um pedido de ajuda, mas infelizmente...NENHUMA RESPOSTA NOS FOI DADA. 

Hoje mandamos esta nova nota aos interessados no argumento, pois a poluição sonora e as vibrações mecânicas na Cidade Velha só fazem aumentar, e as tendencias não são muito auspiciosas,  apesar das leis que temos a disposição para lutar contra tal problema.

Estamos a procura de estudos sobre “vibrações” em áreas tombadas, ou seja, naquelas áreas onde localizam-se os prédios históricos que as leis dizem ser necessário salvaguardar, defender e proteger...em algumas cidades. 

Notamos que as áreas tombadas não são levadas em consideração, nem pelo CONAMA, pois, relativamente a produção de ruído na área externa às habitações, nos seus atos, divide as cidades em seis zonas, esquecendo totalmente a área tombada

Quem vive numa área tombada como nós, nota que até os 50 decibéis (dB) indicados pela legislação para áreas sensíveis, onde se encontram os prédios antigos, é, na verdade, um absurdo. O sentimento que temos é que as vibrações transmitidas pelo solo aumentaram enormemente nos últimos anos, mesmo que no ar o nível sonoro esteja em 50 dB.

A vibração que sentimos não é apenas a causada pela passagem de carretas com mais de vinte pneus nas ruas estreitas da Cidade Velha, mas as da música alta, das buzinas, dos fogos de artifício, agora proibidos por Lei Estadual, etc. Todos provocam danos enormes não somente aos prédios, mas também às pessoas e aos animais. Não vemos por parte do poder público ou da própria sociedade organizada nenhuma iniciativa séria de combate a essas fontes de vibração. Nem multas vemos serem dadas com o devido peso e solicitude! Vemos, porém, aumentarem as autorizações a locais e eventos que não respeitam as normas.

A vibração transmitida pelo solo, mesmo que no ar esteja a 50 dB, cria problemas para as casas antigas da Cidade Velha, mas não encontramos nenhum estudo ou artigo que salvaguarde nossa memória histórica, além da saúde das pessoas, desde o berço até o túmulo, com a devida atenção necessária.

Se por acaso conhecerem algum estudo e/ou pesquisa relacionando a preservação do patrimônio histórico com o ruído, a poluição sonora ou as vibrações mecânicas, gostaríamos de ter conhecimento. Caso contrário, gostaríamos que pensassem nesse problema e nos ajudassem a defender, seriamente, o nosso patrimônio histórico, seja o ppublico que  orivado, os nossos pais, filhos e netos, além dos nossos animais caseiros (pets). Precisamos ter acesso a artigos técnicos a esse respeito, para podermos continuar a defender o patrimônio público e o privado.

Achamos totalmente insatisfatório o modo de evitar/combater a poluição sonora em nossa Cidade Velha. Procuramos ajuda concreta e específica para que os resultados sejam vistos. Precisamos, inclusive, dar condições aos funcionários públicos, que ignoram as normas, de terem motivos para respeitá-las... e aos políticos de tomarem providências concretas para dar sentido aos tombamentos.

Obrigada pela atenção e pelo que poderão fazer a respeito! 


A DIREÇÃO DA  CIVVIVA

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