terça-feira, 5 de setembro de 2023

A AMAZÔNIA, NO SEU DIA.

 COMO NÓS, AMAZONIDAS, PERMITIMOS QUE TRATEM A AMAZÔNIA ASSIM?...(*)

Não sabemos  quem decidiu que dia 5 de setembro é o Dia da Amazônia... vamos, do mesmo jeito,  APROVEITAR esta data para "descobri-la", como tantos estão fazendo ULTIMAMENTE ...

O fato é que precisamos discutir alguns pontos nevrálgicos para quem habita a região, inclusive admitindo seus crônicos problemas ambientais advindos e aumentados com a ideia de “bem-estar”. Vamos então tentar individuar, através de afirmações incontroláveis, como o sistema econômico a usa, ou, não a defende. Comecemos portanto, refletindo sobre a “publicidade” de alguns itens de “bem-estar” e do comércio.

1     1- segundo o WWF "Embora renovável, a energia hidrelétrica gera grandes impactos socioambientais na sua implantação, principalmente em biomas ecologicamente sensíveis como a Amazônia que, além da biodiversidade, abriga comunidades tradicionais que dependem diretamente dos recursos naturais para garantir a sua sobrevivência."

PERGUNTAMOS:  Quais as principais propostas para que as hidrelétricas continuem a se propagar em nossos biomas e ecossistemas? O que fazem ou devemos fazer para evitar que isso (as hidroelétricas) continue a se propagar?  

2 - Era de alta prioridade a construção de barragens de grande porte na bacia do Tapajós cujo programa hidrelétrico previa a construção de mais de 40 hidrelétricas.

PERGUNTAMOS: Relativamente aos impactos  ambientais que ajuda tiveram os   tomadores de decisão,  na construção e avaliação dessas propostasQuem mais discutiu e avaliou tais propostas? As comunidades dali foram informadas e/ou consultadas?  

3- “Abusar do ar condicionado é um reflexo que agride o meio ambiente.”  É verdade que os aparelhos de ar condicionado, usando  gases refrigerantes, para proporcionar baixíssimas temperaturas, provocam, paralelamente, uma maior poluição ambiental ? E que os fluidos que emitem poluem mais do que o dióxido de carbono, incluindo o solo e a água?


PERGUNTAMOS: Quem controla tal produção não é obrigado a se preocupar com o meio ambiente?  Que parte do lucro é revertido, de alguma maneira, para alguma reparação ambiental?

4-  Aumentou enormemente o uso de "placas fotovoltáicas", ou simplesmente, "painéis solares" para casas. Os montadores costumam aconselhar, inclusive, de aproveitar e colocar uma central de ar condicionado, pois os paineis/placas são capazes de reduzir os gastos de energia elétrica em até 95%.

PERGUNTAMOS: Se já sabemos os malefícios dos aparelhos de ar condicionado, não é  contraditório continuar a permitir sua produção e comercialização, principalmente no espaço amazônico?

5 - É verdade que o “climatizador”, utiliza apenas  água e o próprio ar para levar conforto térmico ao local onde é usado? Além disso, dizem que também auxilia  na purificação do ar e no consumo de energia elétrica, pois consome  até menos de 90% do que o ar condicionado.

PERGUNTAMOS: se existe um órgão que controle as “publicidades”, isso não deveria ser esclarecido para que os consumidores utilizem apenas os produtos menos nocivos ao meio ambiente?

6-  Dizem que o absorvente tradicional demora, em média, 500 anos para se decompor. Se conhecemos os impactos causados por tais absorventes descartáveis para o meio ambiente, ainda  é oportuno continuar a incentivar o seu uso por crianças, adultos e idosos?

PERGUNTAMOS:  Utilizando o exemplo do absorvente para ilustrar, se os orgânicos são 95% biodegradáveis e se decompõem em apenas seis meses após o descarte, por que continuar a admitir a produção de tantos outros produtos prejudiciais à natureza?

Esses são alguns dos problemas gravissimos que vemos incidir na nossa Amazônia... apesar dos clamores de quem diz defendê-la. 

Seria bom atualizar os cidadãos, relativamente as decisões, ao menos, respeito a esses problemas... e depois, vigilar e sancionar os desrespeitosos.

               

              É HORA DE SER, TAMBÉM,  MAIS COERENTES: TODOS.

 

(*) Por sermos superficiais, desinteressados ou, coniventes?


Nenhum comentário: