ILMOS. SRS. MINISTROS
Jader Fontenelle Barbalho Filho (Cidades)
Celso Sabino de Oliveira (Turismo)
Márcio França (Portos
e Aeroportos)
Prezados senhores Ministros
Independentemente da proximidade da COP 30, mas aproveitando dela... vimos
com a presente levantar um problema, sentido por quem precisa andar de avião,
saindo da Amazônia, para qualquer lugar do Brasil.
Acabamos de ler que: O Ministério dos Portos e Aeroportos anunciou na última
semana que o novo programa Voa Brasil vai oferecer passagens aéreas pelo preço
fixo de R$ 200 por trecho a partir de agosto.
Isso nos trouxe em mente um problema que aflige quem deve andar de avião. Logico que se trata de uma necessidade de quem tem um mínimo de condições de
vida, mas que precisa de viajar, por motivos que podem ser variados, incluindo
o da saúde. Nem todos viajam so para se divertir.
Precisando sair de Belém para ir para o nordeste, por exemplo, encontram-se vôos a noite alta, com conexões,
em Fortaleza, de madrugada, para chegar as 6 da manhã em Salvador... Tentando encontrar algo mais comodo, acabamos descobrindo que quase todos tem conexões durante a madrugada.
Porque o amazônida, agora, tem que fazer, esses passeios noturnos sem
muitas opções de viajar durante o dia e sem tantas conexões? Ao menos um dia
por semana essas companhias aéreas não poderiam prever um vôo direto para Natal,
Salvador, Recife, Maceio, Aracajú, Salvador, Vitoria.... etc. Ou
escolher quatro dessas capitais para ser sede de vôos diretos partindo de
Manaus e de Belém para o nordeste?
Pedimos encarecidamente que façam uma prova e tentem encontrar um vôo
em cada companhia aérea que leve o Amazonida para essas capitais, sem alguma
conexão. Aproveitem e dêem uma olhada nos preços das passagens e... das maletas
a serem pagas.
Anos atrás, quando tinhamos a Varig e a Cruzeiro do Sul, tinham vôos
que paravam em quase todas essas capitais do nordeste.
Iamos para Salvador, Natal ou Recife, sem alguma conexão, nem perigo de
perder maletas, e em menos tempo, mesmo fazendo algumas paradas pelo caminho da
costa brasileira.
A sociedade avançou, os aviões melhoraram; as cadeiras ficaram mais
apertadas, para dar mais gente dentro... e ainda temos que ficar pagando caro e subindo e descendo
escadas, de madrugada, por ai.
Do jeito que está, fica difícil fazer turismo, e as vezes até inviável, levando netos e avós, para ficarem dormindo em cadeiras dos aeroportos, durante a noite. Fica ruím, também, para quem vai a trabalho e tem que ir do aeroporto para reuniões, sem ter dormido.
Será possível dar um jeito nesses vôos, ou nessas companhias que viraram as donas do espaço aéreo noturno, lembrando que é o cidadão quem paga, sem ter, porém, tantas opções plausiveis e melhores, de uso desse serviço. É o caso de lembrar, também, que boa parte dos viajantes, são pessoas de maioridade, ou seja, idosos, e merecem mais respeito.
TOMARA QUE OS VÔOS DE 200 REAIS, NÃO SEJAM TODOS NESSES HORÁRIOS HORRIVEIS.
Agradecemos a atenção e o que puderem fazer a respeito.
Atenciosamente.
Dulce Rosa de Bacelar Rocque
Cidadã paraense, presidente da CIVVIVA
PS:
apoiamos a proposta do Jornalista Francisco Sidou, a respeito do uso de anfíbios
entre nossas cidades ribeirinhas que não tem aeroporto... ação essa mais que necessária hoje
em dia.
2 comentários:
Muito pertinente essa reivindicação. Seria oportuno também solicitar que as companhias aéreas se abstivessem de mudar os horários de vôos já marcados, à revelia do passageiro.
Vamos ver se a Amazônia agora com um Ministro do turismo do Norte e com essa reivindicação será melhor cuidada
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