Li uma noticia sobre a posição da UFPA, entre as Universidades latinoamericanas. Não estava muito bem colocada, mas tentavam demostrar algumas suas qualidades... Isso chamou a minha atenção e fui olhar quais eram as melhores universidades do nosso mundo.
Várias metodologias foram usadas para fazer as classificações. Encontrei duas relações feitas usando critérios de avaliação diferentes para as Universidades: o QS e o THE, e em ambas, os critérios relativos a reputação, eram vários. Foram examinadas cerca de 1800 universidades de 104 países.
Os critérios de avaliação universitaria QS são:
Reputação Acadêmica
(40% da nota final);
Reputação da
instituição no mercado de trabalho (10%);
Proporção
professor/aluno (20%);
Citações por corpo
docente (20%);
Proporção de
docentes estrangeiros (5%);
Proporção de estudantes estrangeiros (5%).
Neste estudo, entre as dez primeiras universidades elencadas, todas eram do Reino Unido e Norte americanas, mas a 11ª era de Singapure, a 12ª era a de Pequim e a 14ª também era chinesa. Uma Suíça, a EPFL, interrompe a relação das americanas/inglesas ao 16º lugar...mas, ao 19º, outra de Singapure, ao 21º, Hong Kong, ao 23º a de Tokio. Ao 26º lugar encontramos outra universidade europeia: a PSL francesa.
A relação continua com a lingua inglesa comandando
mas começam a aparecer outros países, como a Coreia do Sul (29º ), Australia
(30 º e 33 º ), Canadá (31º) e a China com outras (34º, 38º, 40º, 46º e 54º) até encontrarmos a Sorbonne ao 60º lugar,
depois daquelas da Holanda (58º ) e da Alemanha (59º).
A primeira universidade latino americana estava no 67º lugar e era Argentina, de Buenos Aires; nenhuma outra latina apareceu nesse elenco. A Universidade Estatal de Moscow (Russia) está no 75º. Da Africa nenhuma.
Segundo essa pesquisa QS, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) é considerada a melhor universidade do mundo, seguida pelas de Cambridge, Stanford, Oxford, Harvard e Caltech, confirmadas pelo estudo THE, também.
Os critérios de
avaliação universitária THE, em vez examinavam a:
Reputação da
pesquisa produzida pelos professores (15% da nota final);
Proporção de
funcionários por aluno (4,5%);
Proporção de cursos
de doutorado por programas de bacharelado (2,25%);
Proporção de
doutores por equipe acadêmica (6%);
Orçamento da
universidade (2,25%);
Reputação de todas
as pesquisas produzidas na universidade (18%);
Orçamento para
pesquisas (6%) ;
Produtividade da
pesquisa (6%);
Número de citações
da universidade em pesquisas acadêmicas (30%);
Proporção de
estudantes internacionais (2,5%);
Proporção de
funcionários internacionais (2,5%);
Colaboração
internacional (2,5%);
Receita para
pesquisa obtida na indústria em relação ao número de professores empregados
(2,5%).
A Universidade europeia considerada a mais antiga do mundo, a de Bolonha, fundada em 1088 (onde também estudei), está no 161º lugar, de uma outra relação. Figura, porém, entre as Universidades de Elite Mundial segundo indicadores como o ARWU, QS World, THE e US News.
Existe outro estudo cujas avaliações dependem dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), cujos resultados, é claro, divergem daqueles acima citados. Nesse estudo a UFPA obteve o primeiro lugar no ODS 1, onde são avaliadas ações direcionadas para pessoas em vulnerabilidade, admissão de estudantes de baixa renda e programas de assistência estudantil. Em uma outra relação global encontramos a nossa UFPA no 1206º lugar... e no 29º entre as brasileiras. Relativamente ao trabalho de pesquisa, a UFPa, está na 1.154ª posição. Entre as latinas, em vez, agora é a 71ª.
Entre as latino americanas as Pontificia Universidad Católica de Chile e a Universidade de São Paulo (USP) ficaram respectivamente em primeiro e segundo lugar do ranking QS de 2022.
A UFPA, é jovem, ainda. Nasceu da 2 de julho de 1957.
Quanta estrada temos que percorrer, ainda, para superar ao menos a Argentina, da relação das 100 QS?
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