Insistimos, insistimos, e novamente, insistimos, e algum resultado acabamos vendo
Não ações ocasionais, mas continuas, gerando assim resultados concretos.
Quem dera que durasse nos anos...
Desde o dia 20 de setembro passado, quando iniciou um trabalho de equipe na Cidade Velha
( http://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com.br/2017/09/resultado-do-choque-dde-ordem.html ) que vemos, de forma mais evidente e em vários momentos do dia, a presença e a ação das nossas forças de segurança neste bairro.
Ao longo dos ultimos anos, a falta de vigilância permanente de nossas ruas e praças, levou a modificação do uso do territorio pelo povo. As calçadas e praças se transformaram em casa de moradores de rua e em estacionamento de veículos dos que estão em melhor situação de vida...
Durante as vésperas de feriado e nos fins de semana, viamos e ainda vemos as calçadas de lios mudarem seu uso. Imposivel encontrar uma calçada disponivel para os pedestres em todo o entono das nossas tres igrejas tombadas: Sé, Carmo e S.João. Durante a semana, em vez, são os letrados que frequentam o Tribunal, o MPE, a Alepa, a Prefeiiura, etc, etc, a faltar com respeito ao nosso Patrimônio.
Mas não somente a Siqueira Mendes, a Dr. Assis, a Felix Rocque, a Joaquim Távora, a praça do Carmo, de S.João e da Sé, eram depredadas. A Rodrigues dos Santos, por exemplo, também tem frequentadores de rua que não tem horario para ir dormir e deixar os outros dormirem...
Depois do inicio do Choque de Ordem, tivemos uma reunião na Fumbel em presença de várias secretarias municipais, onde, além dos problemas criados ao nosso Patrimônio Histórico, por eventos quais o carnaval, o Auto do Cirio e o Arrastão do Pavulagem, outros problemas foram afrontados, como: estacionamento nas calçadas e praças, poluição sonora e ambiental...
Após essa reunião, vimos aumentar a presença de forças da ordem no território: seja a PM que a GM. Vimos, por exemplo, a Rondac retirando quem estava se arrumando durante o dia para dormir sob os bancos da praça, em frente ao Colégio do Carmo. Vimos a Semob multando quem estacionou nas calçadas da praça do Carmo durante os fins de semana; vimos os carros guincho retirando veiculos estacionados nas ditas calçadas da praça do Carmo, durante a noite. Vemos, em vários momentos do dia e da noite, a presença ativa, deles, no bairro, e agradecemos.
Essas ações servem para lembrar aos cidadãos, que a cidade é de todos, mas existem regras a serem respeitadas. Que o 'direito de ir e vir' deve acontecer no respeito das normas. Alias, muitas dessas regras são totalmente desconhecidas, a ponto de ter gente que pensa poder bater tambor a qualquer hora do dia ou da noite, como acontece na praça do Carmo, em frente de igrejas, durante as missas ou casamentos. Os clientes agem, fora do estabelecimento...não sabemos se por ignorância das normas; por prepotência ou mera provocação.
É justo lembrar também, a quem autoriza eventos, que, ao esquecer de aplicar o que as leis estabelecem (ex. art. n.63 e 81 do Código de Postura), está ajudando a aumentar a destruição do nosso Patrimônio e a desordem.
Talvez fosse oportuno que um documento com regras da convivência civil fosse divulgado na área tombada, explicando porque determinadas ações não são permitidas no Centro Histórico. Deveria constar, inclusive, o problema da passagem de carretas, a qualquer momento; os danos provocados pelos fogos durante a saida das noivas apos o casamento numa igreja tombada, e tantos outros pontos de defesa da nossa memoria historica, até que fazer algazarra também dá prisão...
Esperamos que essa presença no nosso territorio continue e que os resultados sejam tais que a população comece a entender que a Cidade Velha não é terra de ninguem.
2 comentários:
É, com muito trabalho, às vezes, se vê alguma coisa acontecer. O problema é que esses serviços não são perenes, de maneira que o combate à desordem tem que ser contínuo, por isso muito trabalhoso.
Parabéns!A sua luta parece incansável.
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