Esta era a Trav. da Vigia, de uns vinte anos atrás. Uma das
primeiras ruas da Cidade Velha que,
inicialmente, chamou-se Rua das Rosas e depois,
Rua da Residência. O jornalista Carlos Rocque, um dia, teve a ideia de
homenagear seu pai e mudou o nome de Vigia, para o atual... e logo se
arrependeu do que tinha feito, pois tinha mexido com aquela memória histórica que ele
tanto defendia. Outros também não
gostaram, mas ficou por isso mesmo.
A medida que os anos passavam, mais se notava o abandono e
decadência daquele “beco”, onde um navio abandonado servia para ”festas”...
pouco ortodoxas. As casas daquele pedaço de rua que ia da da Siqueira Mendes
até a beira do rio, mudaram de proprietário algumas vezes e um belo dia vimos
aparecer um portão. Foi ai que começou uma briga.
A Cidade Velha, entre a Praça da Sé e a Tamandaré, tinha tres
ruas que acabavam na beira do rio: a D. Bosco, a Joaquim Távora e a Trav. Felix
Rocque. Nos anos setenta, a D.Bosco já tinha um posto de gasolina para barcos que depois incendiou e começaram a aparecer palafitas naquela beirada. Ninguém criou obstáculos assim muitos parentes de um funcionário que não recebeu seus ordenados, vieram de
Igarapé Miri ocupar aquela beira de rio.
Nos anos noventa, a
Joaquim Tavora já tinha sido fechada com um portão e de nada adiantou ações, empurrões
e ponta-pés, que o portão não se abriu... A ultima beira de rio que tinha
sobrado na Velha Cidade Velha era a da trav. Felix Rocque, abandonada e mal
usada e aquele portão parecia uma ameaça. Com ele ali, a visão do
rio e da ilha das Onças estava ameaçada, mesmo se não sabiamos quanto.
"No inicio de 2013, a firma que comprou o prédio situado no canto da Siqueira Mendes e cujos fundos acabam na beira do rio, começou a ocupar a calçada da Felix Rocque. Denuncias foram feitas e por algum tempo os trabalhos foram suspensos. Um veiculo, porém, ficava sempre estacionado na entrada do "beco" que dava ao rio, evitando assim que 'curiosos' entrassem." ( http://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com.br/2015/12/era-uma-vez-o-tac-da-felix-rocque.html )
"No inicio de 2013, a firma que comprou o prédio situado no canto da Siqueira Mendes e cujos fundos acabam na beira do rio, começou a ocupar a calçada da Felix Rocque. Denuncias foram feitas e por algum tempo os trabalhos foram suspensos. Um veiculo, porém, ficava sempre estacionado na entrada do "beco" que dava ao rio, evitando assim que 'curiosos' entrassem." ( http://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com.br/2015/12/era-uma-vez-o-tac-da-felix-rocque.html )
A empresa conhecida como Praticagem da Barra ia construir uma oficina naquela beira de rio e, para evitar abusos e roubos, decidiu fecha-la. Alguns cidadãos, conhecendo as historias das outras beiradas, resolveram verificar de perto essa historia e deu no que deu: aqui uma cronistoria dos fatos http://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com.br/2015/05/o-que-mandamos-ao-mpe-sobre-tv-felix.html.
Vários embargos foram feitos; varias modificações no projeto, também, e agora começamos a ver o resultado dessa luta. Não é bem o que pedimos, mas não podemos negar que está muito melhor do que antes.
Mesmo se as obras ainda não acabaram,os problemas ja começaram a aparecer. De fato, algumas pessoas iniciaram a usar a parte debaixo da ponte ...de forma indevida.
O "beco" hoje
A oficina vista da ponte
Vários embargos foram feitos; varias modificações no projeto, também, e agora começamos a ver o resultado dessa luta. Não é bem o que pedimos, mas não podemos negar que está muito melhor do que antes.
Mesmo se as obras ainda não acabaram,os problemas ja começaram a aparecer. De fato, algumas pessoas iniciaram a usar a parte debaixo da ponte ...de forma indevida.
O "beco" hoje
A oficina vista da ponte
Vista da janela da Siqueira Mendes
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Vista da janela do 'beco'. |
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