sábado, 12 de dezembro de 2015

Nós fazemos 400 anos...



Sim, a Cidade Velha é a Alma Mater de  Belém e, sem nenhuma dúvida, festejaremos seu nascimento  no próximo mês de janeiro. Portanto, em 2016 ela também faz 400 anos.

Para comemorar essa  data, a Civviva pensou em  traduzir o que restou do seu patrimônio arquitetônico, através de alguns de seus azulejos e, assim sendo, uma série de camisetas foram idealizadas. Para isso fomos ajudados por alguns fotógrafos que nos honram com seus... favores:  Celso Roberto Abreu e Marcos  André Costa. Com seu “trabalho” eles ajudam  a salvar e salvaguardar nossa memória histórica, e nós agradecemos.

A primeira camiseta contém os azulejos da Travessa Tomazia Perdigão, única mulher a dar nome a uma rua na Cidade Velha.  Ela foi mãe de dois vereadores de Belém, no tempo da Cabanagem. Uma familia  que teve sua origem na casa mais bonita e antiga dessa pequena rua, adotou esta ideia.


















A segunda camiseta é para lembrar alguns dos prédios mais bonitos e importantes do bairro situados nas ruas que deram origem ao núcleo inicial de Belém: Palacete Pinho na Dr. Assis, Instituto Histórico e Geográfico do Pará na rua de Aveiro,  a antiga sede da fábrica do Guaraná Soberano, situada na primeira rua aberta na “ilha Pará”, a rua do Norte, hoje Siqueira Mendes e o  Seminário da Dr. Assis. Suas fachadas, bem conservadas, lembram um período áureo vivido por Belém entre os séculos XIX e  inicio do XX. Foi adotada pelos comerciantes da Pça do Carmo.
A terceira retrata os azulejos de casas pequenas,  mas tipicamente nossas. São casas simples,  de porta com  uma ou duas janelas, as vezes são lojas,  que estão aí marcando presença, como  os outros prédios, na nossa história. Não podíamos deixar de lado, portanto,  a Dr. Malcher, a Cametá, a  ex  Cintra e a Marques de Pombal, com seus azulejos, nem sempre antigos, mas mantendo um costume que está se perdendo. Comerciantes destas ruas a estão adotando.





 Cada rua, cada prédio, cada azulejo, por mais simples que sejam, não somente trazem e guardam lembranças, historias e casos  que lemos ou ouvimos contar, mas  são principalmente, a nossa memória. Essa lembrança deve ser para nós como o  Coliseu é para os italianos, uma fase da nossa vida que sobrou, em algum modo, para que nossos netos tomem conhecimento de como foi o nosso passado.

Com essa homenagem tentamos  sustentar a necessidade  de  salvaguardar  ao menos  parte da memória  desses 400 anos de vida do nosso querido bairro e da nossa maltratada Belém.

PS: até a gráfica é da Cidade Velha: JOARTS


Um comentário:

Anônimo disse...

Excelente Dulce. Finalmente uma notícia a ser comemorada, vinda da nossa Cidade Velha, da nossa maltratada Belém. Abraços, Antonio Soares