SE APROXIMA O FIM DO ANO COM TODAS AS SUAS MANIFESTAÇõES E NADA OUVIMOS FALAR SOBRE "CARNAVAL"... Ou seja, a CIVVIVA, não foi informada nem convidada para falar desse argumento, seja na area tombada seja no seu entorno.
Por que ignorar quem representa os cidadãos da área? As normas em vigor insistem em falar da necessidade de contribuição dos representantes da cidadania...
Aproveitamos para lembrar nossas lutas republicando algo escrito mais de dez anos atras... Nem todos conhecem os problemas que nascem do uso da area tombada com festas rumorosas, das discussões e resultados obtidos... relativamente a poluição sonora, porém, quase nada se viu acontecer. Por isso voltamos ao argumento, pois a lei onde viamos alguns artigos contrarios a defesa do meio ambiente, agora foi declarada inconstitucional. Ao menos o respeito dos 50/55 decibeis devem ser colocados em ato em toda a cidade...diversamente parece um repúdio a nossa democracia, esse constante esquecimento de aplicar as leis.
terça-feira, 14de fevereiro de 2012
MAIS UM CARNAVAL...
Depois de uma luta para evitar o uso de praças tombadas com "concentração" de blocos carnavalescos, tivemos uma reunião na Secretaria de Segurança do Estado, para discutir o fato. Presentes, além da Civviva, estavam os representantes da Asfavelhas (Kaveira, Eloy e outros), de algumas instituições e de vários orgãos públicos quais: Ministério Público, IPHAN, Fumbel, Secon, DPA, DEMA, Secult, PM, GM, etc. etc., etc.
A Civviva não aceitou a proposta daqueles que defendiam o uso de praças tombadas como "estacionamento" de blocos. O abaixo assinados que tinhamos mandado aos orgãos presentes era claro a respeito. Não tinhamos mandato dos assinantes para aceitar proposta contrária, portanto deixamos ao Secretário de Segurança a responsabilidade de ignorar o pedido dos moradores e amigos da Cidade Velha de não autorizar a concentração de blocos em área tombada.
Foi então redigido um Termo de Ajustamento de Conduta, ignorando o que pediamos, mas estabelecendo as normas que deviam ser respeitadas pelos donos de blocos ou organizadores do carnaval na Cidade Velha.
Não podemos negar que os resultados se viram. As igrejas e casas de moradores foram isoladas; os banheiros quimicos em numero de 20 a 30 foram colocados nas praças; a Policia Militar e a CTBel estavam presentes; os ambulantes eram somente aqueles do bairro e a Secon tomou conta direitinho disso. In suma, a parte mais importante do TAC foi respeitada nos domingos de carnaval. A poluição sonora, porém era monstruosa.
A organização prevista no TAC e respeitada nos dias de domingo, não aconteceu quando, no sabado 11/02, se realizou a Bumbarqueira na Praça do Carmo.
- ambulantes de toda Belém tinham se posicionado na praça desde manhã cedo.
- Os banheiros, para começar, foram esquecidos. Somente depois de vivazes reclamaçoes, foram providencidos e, as 18 horas, chegaram. Somente 5 banheiros quimicos foram colocados na Praça do Camo, em vez dos 20 ou 30 previstos no TAC;
- as Igrejas e as casas não foram isoladas;
- a poluição sonora era a niveis escandalosos;
- carros de todo tipo invadiram a praça e, alguns, se posicionaram em tres cantos da Praça tocando musica não carnavalesca, com um som exageradamente alto.
No fim das contas: cada um fazia o que queria e, desse modo , os muros das casas voltaram a ser mictório. Os moradores da Praça do Carmo estavam desesperados com tal desorganização.
Uma pergunta que não quer calar: as normas do TAC valiam somente para o Eloy e o Kaveira?
Chegamos ao ultimo domingo. As praças e as ruas se encheram de blocos e familias com vontade de se divertir. A organização voltou a ser aquela prevista pelo TAC. Se via a PM em vários pontos do bairro.
A maioria dos moradores das ruas por onde passaram os blocos ficaram satisfeitos com o resultado de nossas lutas. Foi um passo a frente na organização do carnaval.
Insistimos, porém, na nossa posição de não usar as praças para concentração de blocos. DESSE MODO AS IGREJAS DE LANDI PODERÃO CONTINUAR A FAZER SUAS FUNÇÕES. A passagem dos blocos pelas ruas é que diverte o povo da Cidade Velha e, além do mais, evita a depredação do nosso patrimonio.
Aproveitamos para agradecer os orgãos que possibilitaram uma melhoria no carnaval do nosso bairro.
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Um comentário:
Se todos os cidadãos zelassem pelos seus bairros e exigissem o cumprimento das leis, como faz a nossa intrépida e corajosa amiga Dulce Rosa, vivíamos com mais qualidade de vida
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