No dia 4 de dezembro de 2009 na coluna Cartas na Mesa do
Jornal O Liberal foi publicada uma nota de minha autoria intitulada “PREPOTÊNCIA”.
Uma manifestação noturna, feita pelo governo do Estado no dia 28 de novembro
tinha, na nossa opinião, usado e abusado
da Praça do Carmo.
Entre outras coisas dizíamos que “ se pode dar a entender
que se está trabalhando pela cultura, ignorando, paralelamente, toda a
legislação vigente relativa a
salvaguarda do nosso patrimônio histórico-ambiental; ao horário de encerramento dos eventos; a poluição sonora; ao estatuto da criança e o
adolescente; a venda de bebidas, etc. “ E mais adiante dizíamos: “Com esses
maus exemplos, que partem das autoridades e dos órgãos oficiais, como pretender
que o povo respeite as leis?”
No dia 20 de novembro
do mesmo ano (2009), o Diário do Pará, no Espaço do Leitor, tinha publicado a
nota “Cidade Velha esquecida’. Ali
dizíamos, entre outras coisas, quanto “É triste verificar a quantidade de leis, projetos e estudos
feitos com a intenção de “revitalizar” ou salvar do degrado o Centro Histórico
de Belém e vê-lo piorar dia a dia.”
Cinco anos se passaram, outras reclamações foram feitas no meio tempo. Mudou o governo do Estado e da
Prefeitura, mas a situação não melhorou na
Cidade Velha, alias, pirou e muito, a começar pela insegurança difusa. Os moradores são totalmente ignorados, assim
como as leis que falam das calçadas para pedestres, estacionamentos para
clientes de locais, teatros, escolas e lojas;
poluição sonora e, segurança.
Ontem a noite todos
os locais agora autorizados na Praça do Carmo tocavam musica alta e, além das
calçadas, ocuparam a praça também com mesas, algumas com musica ao vivo. Da baixada do Carmo chegaram mesas
e cadeiras que foram instaladas defronte da Igreja do Carmo e num vai e vem
chegava cerveja, também. O bar que os servia, aumentou a música: por que os
outros sim e nós não? Imaginamos tenha
sido o raciocínio que fizeram. ... e continuaram fazendo barulho até quase o
amanhecer, mesmo se a uma da noite os outros já tinham encerrado suas atividades irregulares, também.
Fiscalização,
nenhuma. Policia? Idem. Guarda Municipal????? E os moradores? E seus direitos? Somos obrigados a votar, mas ninguém nos quer ouvir, nem salvaguardar nossos direitos de cidadãos.
Desde 2006, com a fundação da Civviva, lutamos pela aplicação das leis relativas a defesa da nossa memoria histórica, do nosso patrimônio e do bem viver dos moradores do bairro mais antigo de Belém, sem muitos resultados.
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O QUE VEMOS ACONTECER NA CIDADE VELHA, HOJE, PORÉM, MAIS PARECE UM RECADO, uma advertência, um triste aviso: não perca seu tempo a reclamar nem querer o respeito das
leis, nós vamos fazer o que queremos.... E, como no tempo do Barata, é o que a administração local continua, como as
outras, a dar a entender: AQUI EM BELÉM, LEI É POTOCA.
Dulce Rosa de Bacelar Rocque
Um comentário:
Nossa senhora de Nazaré .
Quanta heresia em tão poucas cabeças .
Fosse vc mandaria essa mensagem para Deus e o mundo . O problema é quem vai querer abraçar a causa de desmascarar o pragmatismo politico da Comissão , afinal , todos querem e esperam ansiosos para tirar a sua la$quinha do que vai rolar com " os projetos da Comissão" .
Ninguém merece ...
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