Quem tentou ir a missa, dia 22/02, na Igreja do Carmo e na de S.João que o diga.
Na do Carmo, em fase de restauro, para ir a missa se entra por uma porta ao lado das obras em curso. Para ter acesso a igreja ontem, era necessário bater nessa porta. A missa é as 18 horas e a praça estava tomada de carros som tocando músicas não carnavalescas. Fiscalização, nenhuma.
Na igreja de S. Joãozinho, a missa é mais cedo, as 17 horas, e também aconteceu de portas fechadas. E na hora de sair????
Os católicos que moram na Cidade Velha e vão a missa nessas Igrejas, será que estão satisfeitos com o que viram? Por que teriam vindo nos contar a própria desaprovação do que aconteceu durante e depois da missa?
Ontem tivemos assim a oportunidade de presenciar, mais uma vez, a ação resultante da "implementação da política de proteção e valorização do Patrimônio Histórico Cultural"
O termo de compromisso proposto pela FUMBEL e assinado pelos Blocos, falava de "... regras somente para a concentração e passagem por algumas ruas da Cidade Velha." O documento não especificava quais regras nem quais ruas podiam ser usadas, mas o problema não é só esse, mas a fiscalização, sim. E isso não vimos em nenhum momento.
Se existisse realmente uma vontade politica de defender nosso patrimônio histórico, ao menos o art. 81 do Código de Postura ja teria sido aplicado, ha muito tempo.
Este ano vai ter eleição, quem sabe se esse é o método escolhido para garantir votos?
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