A violência do vento era tanta que nos impedia de fechar portas e janelas e aquelas fechadas se entreabriam deixando entrar água.
O medo aumentou quando notamos uma mangueira caida no canto da Siqueira Mendes com a Joaquim Távora. A ventania, porém, começava a diminuir. Os danos ja estavam feitos. O tapume da Igreja dio Carmo, em reforma, ja tinha sido parcialmente destruido.
Curiosos, após a chuva, começaram chegar e fotografar a Praça do Carmo, a Igreja do Carmo, os ramos caidos em toda a praça. Pessoas da Baixada do Carmo se aglomeravam na praça. As tvs começam a passar e os bombeiros chegaram para verificar a situação. Na Praça da Sé, soubemos que um vendedor de côco teve que 'salvar' um flanelinha que estava sendo levado pelo vento.
Outras noticias começam a chegar:
Rosemary escreveu: "Dulce Rosa Rocque pior foi no MANGAL, eu estava la no almoço de confraternização e de uma hora para outra começaram a voar as toalhas, pratos, copos, enfim, tudo que estava nas mesas das pessoas que estavam almoçando na sacada. E ai d euma hora pra outra (depois que as pessoas sairma do local) deu um segudno vento e ai amna, foi o caos total!! A porta que dava para a nossa mesa teve o vidro trincado de ponta a ponta (duas portas lembrando bem). Um senhor que estava do lado de fora, escapou por pouco de ser ESMAGADO!! pelos móveis que foram arrastados pelo fortissimo vento . Foi como um empilhamento de móveis e o homem quase que termina ferido. Quando saimos do Mangal, via-se o PERCURSO!!! do vento, pois ele saiu deixando um rastro nas arvores, arracando o que pode arrancar. ainda bem que ninguém se feriu! AH! e a estrutura do restaurante, deu uma balançada, muito discreta , mas deu!!!"
A televisão pouco falou, mas uma delas disse, que tinha caido uma torre da Sé. Não era verdade, mas a Cruz da fachada caiu, quebrando muitas telhas. Mangueiras, sim, umas 4 na Praça da Sé foram ao chão, na praça D.Pedro I e na do Arsenal também vimos arvores caídas. Moradores lamentavam as goteiras e as telhas que voaram. Nenhuma TV deu explicações sobre esse fenomeno.
Agora , o nosso medo é que isso se repita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário