Cerca de vinte pessoas tomaram a palavra e colocaram em discussão vários argumentos. A maior parte das perguntas, em vez, foram sobre os problemas de transito e passe livre.
Para a Cidade Velha entregamos uma relação de 23 'coisas uteis a serem feitas pra seus 400 anos'.
Eis aqui o que pedimos:
- Restruturação da orla do Beco do Carmo, visto ter-se tornado uma área perigosíssima e seus
moradores viverem de modo indigno. Não entendemos por que ninguém se preocupa
com aquela área do Centro Histórico;
-
Restauro e revitalização Mercado do Porto do Sal, abandonado a si mesmo a
dezena de anos. Outro local aprazível jogado as baratas por tantas
administrações e, praticamente vetado à cidadania pelo total abandono;
- Restruturação da praça República do Libano (S.João) e seu
entorno, com atenção as atividades (venda comida) que criam sujeira. Aquilo é o
paraíso de advogados e quem sabe até de deputados, e ninguém nota o estrago que
fazem com aquela pracinha;
- Restruturação da Praça do Carmo de modo que seja usada como
tal e não continue a ser campo de futebol , de skate, de criket, e sua
parte histórica, não continue sendo
usada como motel ou sanitário.
-
Proibição de concentração carnavalesca ou de eventos cuja altura das músicas
provoquem trepidação nas construções existentes no entorno de praças tombadas.
-
Destinação de uso do Palacete Pinho, levando em consideração o fato de não ter
estacionamento (ninguém de fato se preocupa com o q a ocupação vai provocar na
rua). Pedimos isso encarecidamente pois o transito pode piorar muito mais se
for uma escola para a classe média que abusa do estacionamento em filas duplas
com a buzina funcionando;
-
Recomposição, restauro e salvaguarda das calçadas
de liós; a maior parte delas está escondida sob camadas de cimentos que
aumentam a medida que cresce a altura do asfalto na rua;
-
retorno aos paralelepípedos que estão sob camadas de asfalto, desse modo poderão
aflorar as calçadas de liós;
- iluminação adequada do bairro e
possivelmente com os fios subterrâneos, pois as ruas estreitas e as calçadas
ocupadas por postes, nos obrigam a andar pelo meio da rua como se fossemos
cavalos.
-
Bueiros: limpeza e providências para
que suas tampas não possam ser retiradas.
-
Canal da Tamandaré: resolução do
problema de alagamentos causados por maré alta e chuva;
-
colocação de bastões iguais ao das calçada da Praça D. Pedro II nas ruas cujas
calçadas são usadas como estacionamento, afim de garantir segurança e o direito
dos pedestres. Principalmente/ao menos na Dr. Assis, Dr. Malcher, Siqueira
Mendes, Joaquim Távora, Trav. Felix
Rocque;
-
que seja respeitado o direito de uso das calçadas pelo pedestre, evitando assim
o uso das mesmas por parte de atividades que as ocupam (exposição de produtos a
venda, lavagem de motores, deposito de areia/madeira/tijolo/telhas ou,
mesas/cadeiras de bar, etc)
-
Reposição das placas com nome das
ruas, indicando:
a) o q aconteceu na data que denomina a rua;
b)
quem foi a pessoa q dá nome a rua c/ data de nascimento e de morte.
-
Questão de lixo e lixões: resolução do problema, até com campanha na tv e nas
escolas que também costumam por o lixo nas calçadas (estreitas) fora de horário.
-
Questão da água: seja porque falta
seja porque é barrenta/ferruginosa (a que sai das torneiras) em todo o Centro Histórico.
(Vocês sabem a quantidade de poços artesianos que existem na CV? A UFPa fez um
estudo a respeito);
-
Código do Transito: a) fazer, nas ruas, as
sinalizações prevista;
b)
proibição de circulação de veículos superiores a 3,5 ton.
c)
exigência de estacionamento para
clientes de todas as atividades
autorizadas, incluindo escolas.
d)
sinalização com faixas amarelas
frente a entrada das igrejas, afim de evitar estacionamento;
e)
proibição de atividades que possam aumentar
o transito na Cidade Velha.
-
em todas as concessões de licenças para localização de estabelecimentos comerciais,
industriais e de prestação de serviço, a Prefeitura deve lembrar o art. 15 do
CP, de modo especial relativamente ao:
II
- o sossego, a saúde e a segurança da
população na área;
-
Respeitar o Art. 16 do CP o qual veda, no setor residencial, a localização de
estabelecimento que, pela natureza de
suas atividades que produzam ruídos excessivos ou perturbem o sossego dos habitantes;
Por
falar nisso, atrás do Palacete Pinho deve ter uma moedora de café, q quando
entra em função perfuma até a Sé, além de encher de pó os nossos
móveis...imaginem o q acontece com o
Palacete Pinho. Lembramos inclusive que, atrás do Palacete existem três locais barulhentos que fazem trepidar as casas até a Trav.Cametá.
-
verificar quanto tempo ainda o prédio incendiado do Bechara Matar vai ficar ali daquele jeito e
que seja lembrada a previsão de estacionamento para a atividade que um
dia será exercida no local, ou que se determine transforma-lo em "edifício garagem";
-
verificar onde estão os estacionamentos dos locais autorizados na Praça da Sé e
seu entorno (restaurantes, bares e locais noturnos), e se não existem, seria
oportuno exigi-los para poder sobrar lugar para os carros dos moradores,
pois nós não podemos construir garagens porque temos que salvaguardar o patrimônio assim como
ele foi tombado;
- planejamento e
implementação de campanhas educativas, permanente e massivas a todos os
níveis, relativamente ao uso de praças e
ruas, em geral, e de defesa do nosso patrimônio histórico. Regras básicas de
cidadania e educação ambiental e patrimonial, começando pelos funcionários
públicos.
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