segunda-feira, 10 de março de 2025

PRAÇA E PRÉDIOS TOMBADOS NA CIDADE VELHA

 

Vamos mostrar em que condições se encontra a praça onde estão localizados dois prédios entre os mais antigos de Belém.

É o caso de lembrar que o tombamento de prédios históricos pelo IPHAN, em Belém começaram em 1940.

Em 1942 quando foi tombado pelo IPHAN, o prédio da Prefeitura se chamava Casa do Largo do Palácio.

 315-T 7. Palácio Antonio Lemos (Palacete Azul) - Casa do Largo do Palácio, 29 - Belém-PA 07/07/1942

Mais tarde quando tombaram o palácio do lado, também conhecido como Casa dos Governadores, e hoje, Museudo Estado, a praça já tinha nome...

709-T-63 20. Palácio Lauro Sodré (Palácio do Governo) - Praça D. Pedro II, s/n - Belém/PA 20/08/1974

Esses são os dados que identificam o tombamento dessas duas nossas joias históricas. Ambas se encontram na Praça D. Pedro II.

 Olhem a situação de abandono dessa praça...










 









Que pena, né? Nas obras para a COP30, não encontramos nenhuma proposta relativa a esta praça... nem de outras, tombadas também.
Tomara que se lembrem da área tombada, pois a Avenida Tamandaré não se encontra na área tombada.

Outros tombamentos foram feitos pela Prefeitura e pela SECULT. Segue a relação dos que foram feitos no século XX :

https://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com/2010/11/bens-culturais-tombados-pela-prefeitura_30.html

https://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com/2010/11/relacao-de-bens-culturais-tombados-pelo.html


Fotos de Advaldo Lima


domingo, 9 de março de 2025

AS CUIAS E O MEIO AMBIENTE


Há alguns meses lancei a ideia de usar as nossas cuias durante a COP30. Imaginei aproveita-las para defender nosso meio ambiente e assim também  promover nosso artesanato...

Se fizermos as contas da quantidade de copos descartáveis que serão usados por dia durante os vários eventos da COP30 veremos o ganho, em todos os sentidos, seja do nosso meio ambiente que de quem “produz” as cuias. Pensei também aos prós e aos contras, superáveis, todos, com boa vontade, principalmente verso quem as "produz".

Será que ninguém fez as contas? A vida útil de um copo descartável para tomar um café ou agua não chega a 20  segundos enquanto  pode levar até 400 anos para se decompor, depois de utilizado.

Imaginemos se durante o dia, cada hospede (cerca de 50 mil) da COP30, entre água e café, use ao menos uns dez copos descartáveis: o total será de 500mil...  Onde irão parar? Com uma cuia pendurada no pescoço  a economia, em todos os sentidos seria enorme... O ganho econômico e do meio ambiente seria evidente. 

No sul não usam o chimarão, por que não podemos usar  nossas cuias?  Aquelas produzidas na Amazônia não se tornaram Patrimônio Cultural do BrasilUm pouco de boa vontade, de  disponibilidade e de consciência ambiental, poderia servir para  demonstrar um pouco de coerência com a razão de tal reunião. 

Parece que tem outro problema, porém.... teríamos cuias em número adequado para  promover tal proposta?? Correm vozes  que as mudanças climáticas  estão modificando  a quantidade de cuias que chegam ao mercado. A dinâmica das chuvas e as queimadas estão ajudando a desaparecer as cuieiras... Será?

Espero que ditas vozes não sejam implicância de quem vende os descartaveis...



                                










                           Iconografia marajoara  Theo Lima