Na semana passada acordamos com a noticia do tombamento, na esfera federal, dos bairros da Cidade Velha e da Campina. Os interessados teriam 15 dias para se opor ou não, me disseram pelo telefone os jornalistas de todos os meios de comunicação que queriam nossa opinião a respeito. Nós, em vez, queríamos ler essa proposta.
Não conseguimos cópia do Diário da União, mas lemos em notas de agencias de noticias que se tratava do tombamento de algumas ruas daqueles bairros !!!
Na verdade a nossa preocupação está em outra esfera. O problema não é “Tombar ou não tombar”, mas é: que fim vai levar a nossa memória histórico-arquitetonica.
As leis já existentes sobre o argumento, bem pouco salvaram. Continuamos a ver casarões, casas e casinhas abandonadas, seja na Cidade Velha, no Reduto ou na Campina, para falar do Centro Histórico. Temos muito mais se alargarmos nossa visão mais para lá desse perímetro, então qual é o problema?
Já temos um Centro Histórico tombado por lei municipal, mas para que serviu? Depois dessa lei não caíram mais casas antigas? Não temos mais casas abandonadas? Defronte da Secretaria de Cultura, la na Av. Magalhães Barata, não tem um imóvel, muito bonito, coberto de mato e caindo aos pedaços? Muitos outros, em ruas mais ou menos movimentadas estão na mesma situação... e a lei para que serviu?
Com esses exemplos, tombamento ou não, nos preocupamos é com o fim que levara nossa história. Desse jeito, acabará ficando mesmo somente na memória.
DULCE ROSA ROCQUE
Presidente CiVViva
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