terça-feira, 3 de junho de 2025

PORTARIA DA POLICIA CIVIL


RELATIVAMENTE AO PERIODO DA QUADRA JUNINA: DE 01 A 30/06/2025
LEMBRAMOS QUE UMA PORTARIA NÃO PODE MODIFICAR UMA LEI. *
 



PS *:  TAL ATO ESTABELECE  "os horários previstos na legislação municipal que é de domingo a quarta-feira até 00h, quinta-feira até 01h, sexta-feira, sábado e véspera de feriados até 04h"  SEM FAZER ALGUMA ALUSÃO A AREA TOMBADA E A QUANTO ESTABELECE O ART. 81 DO CÓDIGO  DE POSTURA. UMA PORTARIA NAO PODE MODIFICAR UMA LEI 

sexta-feira, 30 de maio de 2025

A ESCUTA SOCIAL DO MPPA

 

Hoje participamos da Escuta Social de movimentos e organizações da sociedade civil, no Forum Civel de Belém, organizada pelo MPPA.
Mediadores: Centro de Apoio Operacional Civel, Processual e do aos Cidadão e o Nucleo do Terciro Setor do MPPA.

Coordenadores: Dot. Nadilson Portilho Gomes e Dr. Sávio Rui Brabo de Araujo. A eles vão os nossos parabéns pela ideia.

A intenção "é possibilitar que as ações de cidadania promovidas pela Instituição sejam construídas conjuntamente com a sociuedade e que suas vontades sejam levadas em conta, proporcionando o seu fortalecimento e protagonismo."

"A escuta social faz parte de uma estraatégia onde Promotorea de Justiça e membros das de entidads da sociedade civil apresentam demandas, e o mesmo tempo unem-se em busca de soluções por meio de parcerias e ações."

O objetivo principal é promover o aprimoramento de escuta social do MPPA, visando identificar demandas sociais prioritárias, fortalecer o diálogo institucional e contribuir para a construção de ações mais eficazes e democraticas.

Entre os presentes, cerca de 25 associações e organizações pediram a palavra e, muitas, pediram ajuda concreta para poderem sobreviver. Nós falamos da dificuldade de obter respostas não somente aos nossos propósitos, mas, aos problemas do bairro e evidenciamos a falta de respeito as leis, inclusive por quem governa.


                                                                 


Nos veio em mente quando a Civviva constituiu, em 11 de janeiro de 2008 o Laboratório de Democracia Urbana “Cidade Velha  -  Cidade Viva” que se propunha como ponto de referência para uma cidadania ativa que quisesse apropriar-se do direito de manifestar ideias, preocupações, mal estar e que tivesse vontade de trabalhar em conjunto para encontrar respostas e soluções para os problemas do bairro. Incluiamos nisso, também, a defesa da nossa memória histórica.

https://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com/2008/01/convite-cidadania.html

Quem sabe conseguiremos  aplicar, hoje,  quanto estabelecido pelo art. 2 inciso II da Lei federal 10.257/2001:

- gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano...

Por que os resultados que vemos são penosos.

https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2025/01/para-quem-nao-foi-sabatinado.html

 https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2025/02/patrimonio-saco-sem-fundo.html

COM CERTEZA  o MPPa terá melhor exito.

Vamos colaborar para que isso aconteça.


sexta-feira, 23 de maio de 2025

SEBASTIÃO SALGADO E A AMAZONIA

 SEBASTIÃO SALGADO: Ele nos deixou hoje e o  saudamos lembrando  algo do que deixou sobre a  

 AMAZONIA  e  seus filhos.

"Ele tinha um distúrbio sanguíneo causado por malária, contraído na Indonésia e não conseguiu tratar apropriadamente e transformou-se numa leucemia grave. Por isso, se aposentou do trabalho de campo em 2024, dizendo que seu corpo estava sentindo “os impactos de anos de trabalho em ambientes hostis e desafiadores”.

2017 S.S. -familia-korubo.-estado-do-Amazonas

                                                                                                                               2016  Manitzi Asháninka e seu filho Tchari,  Terra Indígena Kampa  do Acre.

                                                                                     2017-indigenas Suruwaha estado do Amazonas.

                                                













Habitantes Watoriki samaumeira Ceiba - MOSTRA Amazonia

                                                                                   SEBASTIÃO SALGADO - INDIGENAS





                   O SEU LEGADO É PATRIMÔNIO MUNDIAL
 

domingo, 18 de maio de 2025

SOLIDARIZANDO COM QUEM LUTA

 "A prefeitura de Belém tem de entender que os servidores municipais estão acima de partidos políticos e questões partidárias .

Lutamos por nossos direitos e para ter de volta nossa dignidade, lutamos para que se cumpra a constituição que diz que nosso salário base tem de ser o salário mínimo vigente.

Lutamos para que nosso plano de saúde volte a corresponder e cuidar de fato de nossas demandas, lutamos para que todos nós tenhamos um salário digno e que atenda as necessidades de nossas famílias.

São anos de descaso e arrocho salarial, um massacre que começou com Duciomar Costa e foi piorado no governo do famigerado Zenaldo Coutinho e do Edmilson Rodrigues. Como sustentar e prover dignamente o que nossas famílias necessitam? Quem consegue fazer compras decente de supermercado, com um vale refeição de valor tão baixo? E em plena data base de nossas categoria o governo ainda não nos dá nosso realinhamento salarial.

Não dá mais pra suportar este descaso, estamos por conta da manutenção desta política de arrocho, adoecidos, muitos em depressão sem falar que estamos altamente endividados junto a bancos, financeiras, agiotas e até parentes para fazermos frente ao atendimento de nossas necessidades e de nossas famílias.

A luta dos servidores municipais é uma luta política e sobretudo de sobrevivência , respeito, reajustes dos salários, vale alimentação, reestruturação do IASB e realinhamento salarial, está é a nossa luta, estas são as nossas demandas!"


(FÓRUM DE ENTIDADES DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE BELÊM)


sexta-feira, 16 de maio de 2025

ÁGUA-PRAÇA é o presente da Itália...


...para a COP30 e, talvez vai ser colocada em frente as 11 Janelas, mas tem outro presente la pras bandas do ex-aeroporto, também.

A Italia vai estar presente na COP30 em dois ponto da cidade. Um é com a ÁGUA-PRAÇA, o outro, "em via de organização bem mais perto do pavilhão do Brasil na zona azul”, na zona do ex aeroporto.

O “ pavilhão flutuante” é  o resultado do “savoir-faire” italiano que desce em campo na risiliência das mudanças climáticas:  é  uma  tentativa de se recuperar das adversidades ou mesmo é um processo de mudança, adaptação e crescimento.

Essa Água-Praça é um exemplo concreto de como a “tecnologia não está em contraste com a natureza, aliás consegue produzir soluções inovadoras, respeitando o meio ambiente”... além de ser um produto eloquente do partenariado público-privado.

Este projeto para a COP30 em Belém é a prova que a arquitetura consegue trabalhar com a natureza, não contra a natureza”... Esta ideia foi desenvolvida com o Ministério do Ambiente e o do Exterior, dois partners chave."

"A referência direta e imediata  do que acontecerá em novembro na capital do Estado brasileiro do Pará, é a Bienal de Veneza, curada pelo arquiteto CarloRati (do MIT de Boston), provando assim que para continuar a viver na cidade lagunar precisa-se  de adaptação."

Seu idealizador explicou que " a Água-Praça vai ser um espaço flutuante, ao  nivel da água, que se adaptará as condições do mar e do público que vai sair 'a bordo' desse forum aberto a discussão na conferência da ONU sobre as mudanças climaticas."

O projeto é dividido em tres fases e iniciará no arsenal de Veneza,onde em setembro vai chegar a  AquaPlus, durante a Bienal de arquitetura.

"A estrutura será depois instalada em Belém com uma parte na margem do rio e com a praça flutuante no rio,  mesmo se agora ainda estão avaliando o local exato onde será localizada, além de duas versões, uma com teto e  outra sem teto.  A terceira etapa da Aqua-Praça será uma infraestrutura permanente em Belém, acrescentando assim, algo mais a grande herança arquitetonica italiana no Brasil. instalada a margem do rio ou do mar, mas presumivelmente em frente a Casa das 11 janelas, nessa cidade histórica."

Sobre a escolha de Belém, o embaixador brasileiro na Italia Renato Mosca de Souza, explicou que o governo do presidente Lula optou por “uma cidade amazônica para mostrar aos leaders que participarem do evento,  a complexidade e a importância da área, para conhecerem a realidade regional  e também os desafios que enfrentamos para garantir o desenvolvimento sustentável da população".

O projeto ÁguaPraça è “uma operação do sistema entre público e privado que levará a Belém o que a Itália tem de excelente, o seu know-how, e também uma posição  politica”, foi o que declarou Stefano Gatti, Diretor geral da Cooperação ao Desenvolvimento. 

 

P.S:  paro por aqui porque a "posição politica" italiana, atualmente, não é que me agrade muito... 

Quem quiser se certificar sobre o que traduzi, aqui está a noticia.

https://www.agi.it/estero/news/2025-05-14/aquapraca-italia-cop30-brazil-codeway-31395965/


sexta-feira, 25 de abril de 2025

A ALEPA, AS CALÇADAS ...



 ... E O TOMBAMENTO DA CIDADE VELHA

Há alguns anos vemos operários trabalhando nas calçadas que envolvem a ALEPA na Rua do Aveiro, Praça D. Pedro II, 130 ; na trav. Felix Rocque e na rua Dr. Malcher.

                                                                                               Calçadas da trav.Felix Rocque em 2022

Vimos mexerem nos aparelhos de ar condicionado que jogavam água na calçada da Felix Rocque...o que é proibido. Gostamos de vê-los trabalhando pois pensavamos que iam  parar de jorrar água em quem tentava usar aquela malfadada calçada.

Malfadada, sim, pois daí resolveram colocar uns postes enormes e refazer as calçadas. Em 2023 os pedestres foram obrigados a usar o meio da rua durante e depois de todos esses trabalhos...

                                        ... pois ja estavam mexendo de novo nessa calçada.

De repente, não satisfeitos com as despesas já feitas, recomeçaram a mexer na parte da calçada da Felix Rocque, próximo a Dr. Malcher. Iniciaram a colocar ao lado das pedras de liós, entre um poste e outro, uma espécie de mármore ou granito, enfim uma pedra brilhosa, porém não somente na calçada mas nas paredes do prédio, também... em plena áre tombada.









Hoje vimos que estavam colocando essas lajes brilhosas no lugar das pedras de liós, na proximidade do canto do prédio da ALEPA. Os operários nos informaram que elas vinham da Espanha...


Salvaram as pedras de liós da Dr. Malcher, em frente aos prédios que tinham modificado e   aproveitaram para incluir outras pedras nas paredes deles... 

... mas, toda essa riqueza é ofuscada pela situação em que se encontra o resto da rua Dr. Malcher que ficou impraticável para o pedestre, com todos os postes e entradas para carros nos porões que viraram garagens nessa rua, dificultando o caminhar de quem por ali passar.

                     

Todos esses trabalhos nos chamaram a atenção pois  nesta nota        https://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com/2017/08/bens-tombados-em-belem.html  aparecia este tombamento feito pela SECULT, no dia 02.07.1982 CANTARIA DE LIOZ, MEIOS-FIOS, PEDRAS E OUTROS Ruas, praças e demais logradouros públicos de Belém.

Se assim é, para fazer todos esses trabalhos numa área tombada seria necessário e indispensável a participação de IPHAN, SECULT, e FUMBEL na aprovação, fiscalização e controle de qualquer intervenção nessa área tombada. Isso, não somente no Centro Histórico de Belém, mas até em edificações pontuais, fora da área do Centro Histórico, mas de interesse para preservação...ou não?

Somos curiosos e gostariamos de saber se esses órgãos, mais a SEURB, foram notificados. Autorizaram todas essas modificações,  mesmo se as pedras de liós eram tombadas?... As que retiraram dali onde foram parar? Os operários nos disseram que os moradores de rua as tinham levado embora... algo dificil de acreditar visto o peso de ditas pedras de liós.

Os prédios modificados na Dr.Malcher, como eram no dia que o IPHAN tombou essa área da Cidade Velha?  Hoje são assim...







Em 2019 uma vizinha comentou assim: "...E o que dizer do TJ que está descaracterizado ainda mais o prédio do almoxarifado deles, que fica na Dr. Malcher com a Félix Rocque." Portanto o que está acontecendo não começou agora... e nos sinalizamos na época.

Os responsáveis  pelos órgãos em questão (Alepa, Tribunal de Justiça, etc) como acham que salvaguardaram, protegeram e defenderam nossa memória histórica, com todas essas ações  que estão fazendo em prédios públicos e no entorno?




É inaudita a coragem desse patriarcado urbano que se apossou de Belém, Parecem, atualmente, serem os donos da área tombada da Cidade Velha, com todos esses abusos.LABORATORIO DE DEMOCRACIA URBANA “Cidade Velha-Cidade Viva”: INAUDITO.) 

Somente o cidadão, proprietário de algo nessa área tombada deve respeitar as leis? Por que os órgãos públicos, não?

O embelezamento da área tombada não é previsto em nenhuma norma ...mas a defesa e proteção da nossa memória histórica, sim.


quinta-feira, 24 de abril de 2025

RESTAURO DO CINEMA OLYMPIA

  PREOCUPAÇÕES

(Arq Pedro Paulo dos Santos)

Um operário trabalhando nas obras de restauro do Cinema Olympia, e que tem certo conhecimento e sensibilidade sobre a relevância da preservação do patrimônio cultural, histórico e artístico; confidenciou sua preocupação quanto a certos detalhes no andamento das obras naquela histórica edificação. 

Segundo ele, a derrubada de paredes dos corredores laterais dos dois lados, e a ocupação desses espaços, tornará bem mais estreito o espaço destinado à sala de exibição. 

    Foto: @belemontemehoje


Essas decisões deveriam ser precedidas de prévias  discussões com representantes legítimos dos segmentos sociais interessados. Afinal, trata-se de um bem público municipal, tombado, e de interesse para preservação.


O referido operário relatou também que considera preocupante a falta de visitas mais frequentes de prepostos do IPHAN, para fiscalizar as obras, o que pode suscitar desvios no andamento dos serviços. 


É indispensável a participação de IPHAN, SECULT, e FUMBEL na aprovação, fiscalização e controle de qualquer intervenção no Centro Histórico de Belém, e até em edificações pontuais, fora da área do Centro Histórico, mas de interesse para preservação. 

Ademais, há fortes especulações de que a PMB vai entregar a gestão do cinema para inciativa privada, ou seja, um desvirtuamento da natureza atual, como um cinema público, e todas as suas implicações de uma instituição que se destina a oferecer serviços e atividades ao público em geral, de todas as classes sociais. 

Nesse caso, como ficariam os programas gratuitos voltados à educação cinematográfica que eram executados há vários anos, tais como, como "A Escola Vai Ao Cinema" e "A Universidade vai ao Cinema"? A empresa privada que assumiria a gestão do Cinema Olympia teria interesse em manter as atividades gratuitas, ou passaria a cobrar por elas? Essas supostas intencões de mudanças no gerencianento e funcionamento do Cinema Olympia não seriam de surpreender, considerando a orientação neoliberal do atual prefeito de Belém.

Ainda em 2024, durante a gestão do prefeito Edmilson Rodrigues, a PMB convocou uma visita técnica às obras, aberta ao público. Bem diferente da conduta do prefeito Igor Normando; em cuja gestão não há a mínima transparência, porquanto, até então, ele tem tomado inúmeras decisões, sem nenhuma consulta ou discussão préva, com segmentos sociais interessados.

Essa situação é incômoda, injusta e imoral, porque ignora a prevalência das demandas do interesse coletivo, e aparentemente, atende a interesses desconhecidos. 

Isso tudo é preocupante. Afinal, o atual gestor da PMB tem se destacado como um prefeito predador, porquanto, já extinguiu ou desmontou a Fundação Escola Bosque de Outeiro, a SEMOB, a FUMBEL, o Restaurante Popular, e o programa Bora Belém, entre outras maldades. Aliás, quanto a extinção da FUMBEL, devido a falta de transparência que caracteriza a gestão atual, nada foi divulgado sobre o destino das atribuições do DEPH, que estava na estrutura organizacional da fundação ora extinta.

Enfim, esse desastre administrativo deveria provocar demandas no MPPA, visando investigar e apurar os fatos, e evitar prejuízos à população, e ao patrimônio da PMB.