sábado, 28 de junho de 2025

2 -TOMBAMENTO , ABANDONO...

 ... E A COP30.

Nem como CIVVIVA, nem como cidadãos, fomos chamados para discutir o que fazer na Cidade Velha, como prevê o ESTATUTO DA CIDADE relativamente a participação da população e associações representantes dos vários segmentos da sociedade na formulação, execução e acompanhamento de planos e projetos de desenvolvimento urbano, a ser feito, neste periodo de tempo,  com o dinheiro destinado a COP30.

- O canal da Tamandaré divide  o bairro em:  area tombada e aquela... abandonada.  Aliás, com todas essas chuvas que tivemos, não sabemos se  com as proximas, vai continuar alagando ou não essa area de "recuperação" e amodernamento do canal.  Não tivemos noticias se algo  mais seria feito na Cidade Velha -tombada ou não -, em ambos os lados desse canal.

- As calçadas, tão necessárias aos pedestres, não tiveram nenhuma atenção como seria necessário.  Somente as que circundam a ALEPA, de onde desapareceram as pedras de liós, tombadas pela SECULT e, depois substituidas com uma pedra brilhosa tipo marmore.

 - A poluição sonora e a passagem de carretas, que juntas, provocam trepidação e consequentemente danos ao patrimônio, continuam sendo autorizadas apesar do que sugerem as leis, inclusive sobre os decibeis.

- Assaltos  e furtos, aumentam sem alguma vigilância particular em todo o bairro.

- Sem esquecer o abandono cruel das praças: do Relógio, ocupada por quem usa crack, e a D.Pedro, em frente a orgãos de governo municipal e estadual, onde se instalou um acampamento "ao Deus dará".

De um dia para o outro, porém, sem notar particulares movimentos na Ladeira do Castelo, a encontramos toda pintadinha de novo. Será algo so "para inglês ver" ou aqueles prédios foram restaurados internamente? Seus proprietários, a Arquidiocese,  ja sabe como vai usa-los?











Será que essa providência é merito da igreja?

Quanto a praça do Açai, não demonstra ter tido particulares atenções... além dos balizadores, iguais aqueles roubados das quatro praças recuperadas com dinheiro do PAC das Cidades Históricas em 2020. Quem sabe se chegarão intactos ao mes de novembro? Não vimos ninguem "tomando conta", nem da praça da Sé nem da... Ladeira.



Ver, subir e descer a Ladeira do Castelo, dá um enorme prazer para o cidadão, agora que está limpa. A cura do patrimonio nos faz entender que alguem se interessa e que aquilo tem valor. Pena que não sucede sempre e que ignorar os cidadãos não dá bons resultados, ou seja, o confronto com a cidadania ajudaria a ter melhores resultados.

Será que teremos outras surpresas, ou continuaremos ignorados, como as leis? 


FOTOS DE ADVALDO  LIMA

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