sábado, 1 de agosto de 2020

REQUALIFICAÇÃO DA PRAÇA DO CARMO - parte 2



 

CONTINUAÇÃO

A preparação do anfiteatro para receber  seu pavimento continuava.

















Cerca de um mês após a chegada do material para a pavimentação da praça, iniciaram o assentamento do mármore (ou granito). Dois operários trabalharam na montagem das três primeiras filas.







No dia seguinte, vários operários se juntaram aos outros dois e continuaram a obra. Quando acabaram o anfiteatro, assim o vimos...






Notamos a tonalidade diferente das primeiras filas feitas, em relação as outras. Vimos também que  esse mármore de cor levemente mais escura, foi usado aqui e ali, indiferentemente. A empresa deveria ser a primeira a ter interesse em trocar... ficando a obra assim é um registro público - como um monumento - de uma distração, aliás, carissima!
 Enquanto isso, terminaram as passagens/acessos ao anfiteatro e continuaram a remexer a terra no seu entorno.

As chuvas diminuiram após a pavimentação e assim não sabemos se a água escoa corretamente pois não vemos algum dreno. Na situação anterior pode-se ver,  observando as fotos abaixo que havia uma grade central que TEORICAMENTE servia de dreno. A areia que descia com a chuva dos jardins ao redor do anfiteatro, porém, entupia a tubulação e o escorrimento da água era lentissimo, por isso a formação de uma piscina. No atual serviço, nada vemos a respeito de drenagem..

















O busto de D. Bosco começou a receber a atenção de um casal de trabalhadores. Uma espécie de baldaquino lhe foi colocado sobre a cabeça e tantos pontos brancos se vêem no busto. O seu restauro deve ter começado.


Do lado oposto continuamos a ver a chegada de caminhões com terra  e/ou areia e outros materiais.  O ‘caminhamento’ feito com paralelepípedos, cimentados entre si e que poucos anos depois sairam em blocos, já foram totalmente retirados. Esperamos que os paralelepípedos, se forem usados novamente, tenham uma profundidade  que permita o ajuntamento através da pressão entre eles, sem precisar de usar cimento para mantê-los unidos,  e, forçando-se a penetração de areia nas juntas dos paralelepípedos, por meio de vassouras adequadas.


O paralelepípedo contribui para a drenagem urbana; é mais ecológico; mais resistente; mais durável e de fácil manutenção. Não entendemos porque asfaltaram as ruas da área  do Centro Histórico tombada pela Prefeitura no século passado. Os paralelepípedos, reduzindo a velocidade de tráfego nas ruas, evitariam os ‘pegas’ noturnos’, ou corrida de carretas pelas ruas estreitas da Cidade Velha que, juntamente com a poluição sonora, tantos danos produzem ao patrimônio.

A SINALIZAÇÃO  DAS RUAS DO CENTRO HISTÓRICO COM DETALHES DO CÓDIGO DO TRANSITO  E OUTRAS NORMAS, TAMBÉM AJUDARIA NA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE CIDADÃOS.

Oa trabalhos estão bem adiantados, estamos aguardando para ver se serão colocados os balizadores para evitar a continuação dos abusos provocados por todos aqueles que usam esta praça como estacionamento... como se pode ver nas fotos.

















  SERIA MAIS UM ABSURDO... COM DINHEIRO PÚBLICO

PS> Para ajudar a fazer os calculos do aumento de preço: 
                                                    
                                                         ·         Resultado da Correção pelo IPCA (IBGE)
Dados básicos da correção pelo IPCA (IBGE)
Dados informados
Data inicial
01/2015
Data final
06/2020
Valor nominal
R$   585.000,00   ( REAL )
Dados calculados
Índice de correção no período
1,31173800
Valor percentual correspondente
31,173800 %
Valor corrigido na data fina
R$   767.366,73  ( REAL )



4 comentários:

  1. O mármore está bonito. Tomara que os usuários não o danifiquem. Quanto aos resultados finais, vamos esperar e logo avaliar se o custo foi razoável ou se o ralo não foi para a água, mas para o dinheiro.

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  2. Vi as fotos do mármore aumentadas. Realmente, há faixas de cor rosa mais escura que não precisariam estar tão mal dispostas. Deveriam ter feito com mais harmonia

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